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Diário de Bordo, uma vida na maré - Os Corsários de Aegir -

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Mensagem por Dash Bio Seg Abr 12, 2010 7:59 am

Diário de Bordo, uma vida na maré - Os Corsários de Aegir - 38644898


Opa! Pretendo postar, através desse diário escrito pelo capitão dos Corsários de Aegir, anotações avulsas ou nem tanto, sobre as proezas na qual estamos inseridos. Não tem uma regularidade a ser seguida, apenas a vontade de mostrar um pouco o que fazemos dentro de um grande mundinho relativamente pequeno em que vivemos...

___________________________________________________________

Introdução - A Porcaria do Livro



Finalmente eu encontrei a porcaria do livro em branco! Agora o que era para ser o livro-caixa das contas dos Corsários de Aegir vai se transformar em uma biografia escrita por mim – óbvio - a respeito da minha, da sua e da nossa vida como marujo ou corsário ou ainda como disse John Lucky uma vez, nossa vida como mercenário marítimo.

Porque decidi começar a escrever? Deu vontade. Gosto de ler o que eu escrevo e geralmente aprendo mais sobre as delícias de uma vida quase humana. Danem-se os adjetivos e meu vocabulário. Não pretendo mostrar esse ‘‘diário de bordo’’ pra mais ninguém mesmo. Bom, talvez para Antares, já que é a sua função tomar conta das contas do Deviace, nosso navio. Afinal de contas, o que eu vou escrever aqui tem que levar em conta de que é um acerto de contas com tudo e todos ao meu redor. Nozes! Preciso reler essa frase mais vezes...

Por onde começar? Difícil de escolher. Geralmente se começa do começo, mas qual é a graça de começar do começo? Geralmente o começo é o fim de uma jornada e o início da história. Que?! Então do fim... Não. Começar do fim subentende muitos acontecimentos que levaram ao clímax indeterminado e irrelevante nesse momento. Minha curiosidade – se eu tiver – não aguenta esperar. Claro, começar do meio! Se eu fizer isso, posso ao mesmo tempo narrar o início e o fim... Ou não. Afê... Como diz Kerd, ‘‘Que seja’’. Vou começar do meio porque eu tô a fim.

Aconteceu algum tempo após a nossa missão de resgate aos pães doces devorados em Kunlun. Já te falei o quanto aquela missão me custou pergaminhos de memória? Cara, eu fritei tanto para capturar o controlador de Creamys, Creamys Assustadoras e de Borboletas Sanguinárias para no fim, a recompensa do governo da cidade ser caixotes de geléias de pêssego em comporta. Acho que pela primeira vez eu pude sentir um sentimento tão puro de raiva e frustração. Fiquei tão fulo da vida que me deu vontade de enterrar minha cabeça na terra quando vi os caixotes. E fiz.

Infelizmente ou felizmente, em nossa tripulação havia pessoas equilibradas, dentre elas a sacerdotisa Pupa, a qual me puxou de volta e desenterrou a minha cabeça. Voltamos então para Alberta, com um estoque anal de matéria gosmenta para passar no pão e na torrada.

A partir daquela primeira missão no oriente dos Corsários de Aegir, eu me dei conta do quanto precisava treinar a minha capacidade para comandar. E fiz.

Da próxima vez que eu voltar a escrever, vou contar sobre a difícil tarefa de comandar marujos que sabiam, no máximo, boiar na banheira enquanto davam nomes para os seus patinhos de borracha.


Última edição por Dash Bio em Dom Dez 12, 2010 9:01 am, editado 9 vez(es)
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Mensagem por Lord Victor Seg Abr 12, 2010 1:45 pm

Uau! Muito bom! Continua! o/
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Mensagem por Yuu Kanda Seg Abr 12, 2010 2:22 pm


Da próxima vez que eu voltar a escrever, vou contar sobre a difícil tarefa de comandar marujos que sabiam, no máximo, boiar na banheira enquanto davam nomes para os seus patinhos de borracha.
u.u
Massa xD
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Mensagem por Dash Bio Sex Abr 16, 2010 11:07 am

Diário de Bordo, uma vida na maré - Os Corsários de Aegir - Yty455


Capítulo 1 - A Tripulação


Estou longe do Deviace agora, em viagem a negócios pelo continente. Longe de Alberta, me pergunto o que a minha tripulação está fazendo nesse exato momento.

Sim, não paro de pensar nela desde que cheguei ao meu destino. Não consigo esconder um sorriso na minha cara quando me lembro da timidez de John e Pupa quando se falam ou quando falamos um do outro perto de um deles. Sentir-se atraído por alguém deve ser muito gostoso e uma dádiva humana incrível que eu invejo muito. Especialmente nesses dois, que se conhecem bem antes de eu começar a recrutar para os Corsários de Aegir. Pupa é relativamente à única maruja do Deviace. Sua calma e complacência anulam quase que totalmente seu mau hábito de não potencializar mais as suas capacidades como pessoa e contramestra. John é um cara muito justo e centrado, sendo um dos primeiros a se juntar a mim. Isto me dá forças pra continuar, porque apesar da sua falta de coordenação e às vezes até de pulso firme nas suas medidas, ele sempre está lá, me acompanhando em todas as missões e dando o máximo de si.

Lembrando aqui também, o cara que entrou para a tripulação ao mesmo tempo que John: Antares. Ou Anta para os mais íntimos. Perspicácia e confiança esbanjam seu perfil de ex-cu-de-ferro. Bebe pra cacete, mas também engole muita dificuldade com o mesmo prazer que degusta uma boa garrafa de rum. Diferente, porém, de Nero Ângelo cujas atitudes enjoadas e reações sarcásticas não enganam nem escondem a sua vontade de estar na tripulação FOREVER!

Como não há barreiras sociais e raciais para ingressar a tripulação, é com orgulho e ao mesmo tempo, certa aversão, que eu escrevo também sobre Ubiraja, o índio desgarrado de Brasilis e Shiki, a criatura folclórica oriental com cara de gente normal. Ambos me fazem lembrar os instintos do homem. Um não tem muito há ver com o outro na personalidade, mas os dois tratam suas diferenças naturalmente, o que me deixa um tanto intrigado.

E quem disse que clérigo não peca? Quem disse é porque com certeza não conhece Shuura (+ Bou), Mach e Keira. Três ex-noviços, um monge (+ 1 guaxinim) e dois sacerdotes. Três mentes insanas e cheias de desejo como qualquer outra. Na boa, invejo isso deles e a simplicidade e afinco com que se dedicam a vida divina e ao Deviace.

É claro que não posso palpitar com tantos detalhes sobre aqueles que eu não tive oportunidade de conhecer no decorrer do tempo. Apotecario, Sakaki, Destrel, Xu Zhu, Kerd e Dëlito ainda estão na minha lista de acertos e prestação de serviços. Uns antigos, mas que padeceram (fato) pela falta de comunicar, de rir de uma boa piada de Shuura ou de ir a uma missão mortal. Outros, mais recentes, mas presentes e cheios de energia e intensidade, prontos para fazerem valer suas habilidades junto à tripulação.

Tô terminando o dia de hoje. E acabou que não sobrou espaço para comentar da dificuldade de comandar essa cambada inexperiente...

Vou aguardar. Ainda estou aprendendo esse lance de liderar e sou igualmente inábil. Não tá booooom, mas tá bom. Se ninguém saiu até hoje é porque eu devo prestar em alguma coisa. No mais, dedico esta anotação aos meus marujos, minha tripulação. E que seja ótimo estarmos juntos enquanto durar.
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Mensagem por Shuu Sex Abr 16, 2010 12:46 pm

Perfeito! *-* Fico até sem palavras!

Emfim tambem nomeios meus patinhos..

- Dona Chica - pata mãe
- João Ladrão
- Pedrita Solací
- Golede Coca
- Patoso...
Tem mais uns outros.. /hmm

*-* Muito boa sua fic Dash!!!
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Mensagem por Dj Maluco Sex Abr 16, 2010 2:10 pm

xD Muito boa, Gostei, Continue -***-**
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Mensagem por Lord Victor Sex Abr 16, 2010 7:09 pm

Muito bom, gostei. Não consegui encontrar nenhum defeito, continue o/
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Mensagem por Dash Bio Dom Abr 18, 2010 12:30 am

Diário de Bordo, uma vida na maré - Os Corsários de Aegir - Htrhr


Capítulo 2 - O Losango das Bermudas


Pouco se sabe sobre a origem do nome Losango das Bermudas. Em contrapartida, um traçado losangular no mapa de Rune Midgard encontrado em qualquer navio mercante de Alberta está presente na parte azul que delimita o mar aberto oriental. Com linhas vermelho-sangue protegendo um desenho de um crânio apático, qualquer homem que se intitule navegador conhece e evita a região com um estranho perímetro em forma de losango, alguns quilômetros da costa do continente.

Desaparecimentos e estranhos acontecimentos compõem a história do Losango das Bermudas. Com certeza, a mais conhecida delas, nos limites do continente, é a história do navio Naufragado na Ilha de Alberta, localizada bem em cima de uma das extremidades pontiagudas do losango. O flagelo dos mares, comandado pelo maior dos piratas, Capitão Drake, fez sua última viagem contra a armada de Alberta. Foi uma batalha naval como nunca havia sido vista, culminando com o duelo entre Drake e seu esquecido nêmesis. Isso até os navios serem atingidos por uma violenta tempestade marítima, que fez um ferido Drake encalhar na Ilha de Alberta e o capitão de Alberta afundar. Não se sabe como, mas não houve sobreviventes dessa batalha.

O navio hoje pode ser facilmente acessado e recebe visitantes devido à ganância de muitos aventureiros que tentam saquear os tesouros de Capitão Drake. Entretanto, a ganância do capitão também era grande, e ele e seus tripulantes retornaram como mortos-vivos sem mente, guardiões do tesouro de seu capitão.

Tal história, devido à grandiosidade de seus personagens envolvidos, ganhou repercussão grande seguida de um conhecimento praticamente banalizado pela maioria dos marinheiros. Muitos mesmo já estiveram na ilha onde o navio se chocou e retornaram com as mãos cheias de moedas de ouro e prata e jóias preciosas. A marinha de Alberta chegou a desconsiderar que tal ilha fizesse realmente parte do Losango das Bermudas, justamente por estar na pontinha daquele território.

Não obstante, o número de embarcações que desapareceram logo quando ultrapassaram a Ilha de Alberta, rumando sempre para o leste foi unanimidade. Nenhuma voltou, nem um vestígio sequer, tornando de fato aquela região temida pelos marinheiros, os quais seguem sempre rotas alternativas pelo nordeste e pelo sudeste da cidade portuária para atingirem as ilhas orientais ou a famosa Ilha das Tartarugas.

P.S. Parte da história foi retirada do Guia de Cenário sobre o navio naufragado.


Diário de Bordo, uma vida na maré - Os Corsários de Aegir - Losango1


Losango das Bermudas... Terra sem lei, mares nunca antes navegados. Mentira. Não tem nem quatro meses que eu mais quatro marujos navegamos para aquelas entranhas do capeta. Tá certo que eu omiti a parte das entranhas do capeta quando propus a viagem, mas no final, não morremos; o que já é uma vantagem satisfatória. Meu antigo capitão me falava muito daquela região. Estranho porque as histórias que eu ouvi não só dele, mas de vários outros marinheiros de Alberta, eram tão detalhadas que muito me admira que antes do Deviace, nenhuma outra embarcação além daquela comandado por Drake havia retornado daquela área quadrilátera.

Tudo bem que, durante a nossa viagem, em busca de bens com funções antônimas as de tarifas de ancoragem, taxas para a prefeitura, para o uso do cais e não posso me esquecer da secante taxa de pilotagem, fomos pegos por uma tempestade de sanguessugas gordas. Mas que liga? Fora alguns hematomas mal localizados, Shuura, Mach, Antares e John saíram ilesos. Até mesmo quando ninfas de água que controlavam ondas de dez metros de altura tentaram virar o navio, não pude deixar de perceber a beleza daqueles mares mal falados e temidos.

De certa forma, durante a nossa passagem por um ambiente muito branco onde o mar virara leite e cada marujo se transformou em um monstro, tentando matar um ao outro sem saber que éramos nós, eu temi o desaparecimento precoce dos Corsários de Aegir. Mas acabou que voltamos à consciência de quem éramos com a ajuda do meu amigo Cigano, um andarilho bonzinho (tomara que ele nunca leia isso).

Essa foi de longe, a aventura mais emocionante que presenciei. Apesar de termos milagrosamente voltado com as mãos abanando, sinto que o Losango das Bermudas ainda guarda algum segredo caro o bastante para podermos saldar as dívidas do Deviace.
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Mensagem por Dash Bio Dom maio 02, 2010 11:57 pm

Diário de Bordo, uma vida na maré - Os Corsários de Aegir - Rghet




Capítulo 3 - Capitão Coonell

Capitão Coonell, como é conhecido pelos marinheiros e pescadores de Alberta, o caçador, ex-servente do Capitão Genovês é ao mesmo tempo uma exclamação e uma incógnita. Seu passado é desconhecido – pra variar – e seu futuro é incerto.

Seu presente se resume à sua tripulação única e ao seu amado navio, Deviace. Não fosse as dúvidas que passou a ter desde que seu antigo capitão o nomeara capitão, Coonell estaria imensamente feliz e satisfeito.

Mas não é bem assim. O simplório caçador é jovem – mais do que você imagina – e inexperiente. Seu desejo mais profundo é o de ser reconhecido pelo sucesso de suas atitudes como líder de um verdadeiro clã.

Tal desejo influencia muito nas atitudes que o novo capitão costuma tomar. Dentre elas, a vontade de tentar melhorar sempre, buscando medidas alternativas que muitas vezes para os outros, não é a mais legal de se conviver.

Como por exemplo, da vez em que Coonell regressou ao instituto de onde fugiu, para assistir clandestinamente aulas de como ser um bom líder. Se passando por um antigo colega, o caçador precisou pintar os cabelos de vermelho para encontrar o que procurava.

E não encontrou. Sério, grosso, contido e maçante, essa face de Coonell não durou quase nada. Quando regressou para Alberta com esses novos ideais, as únicas coisas que conseguiu melhorar foram a falta de dinheiro e de autoridade perante sua tripulação.

Então, durante uma missão, o capitão retornou a coloração azulada dos seus cabelos e a sua antiga personalidade dinâmica, alegre, pirada e nonsense. Esperava agora uma melhora na sua vida e na dos Corsários de Aegir. Esperou com a cara na lama –literalmente -.

Na época dos cabelos vermelhos, tentando a partir do medo, impor sua força e capacidade como líder, dançou conforme a música. O foda é que Coonell não sabia dançar. Resultado? Lá se foram dias de estudos clandestinos jogados fora.

Dias depois da volta dos cabelos azuis, após finalmente capturar um assassino, Coonell não enxergava como podia dar errado a sua vida. Acabou enxergando. Capturaram outro cara, o dito verdadeiro assassino. E é aí que entra a história de cara na lama.

O que estaria acontecendo? A face escarlate do capitão não dera certo. Tampouco a face azulada estava dando. Coonell não viu alternativa se não tentar outra face, diferente daquelas duas que havia experimentado.

E fez-se a luz! O pequeno líder retornou ao instituto e descobriu um novo caminho a ser trilhado. O caminho Zen, paz e amor e muita sacanagem – mentira, ele é virgem -. Vegetariano, desapegado, tranqüilo e drogado – não literalmente -. Essa é a nova face do capitão Coonell, a face VERDE da vida!

Se ela vai dar certo e mostrar o verdadeiro caminho para ser bom líder? Não sei. Ainda estou experimentando. A sensação não é das melhores, mas eu devo estar me saindo bem... Eu acho... Talvez.

Duas perguntas suas que não querem calar. Primeira: face verde é igual a cabelo verde? Sim. Antes de voltar novamente do Instituto, triturei algumas ervas naturais para entrar no clima e eu mesmo os tingi.

Segunda: Porque cargas d’água eu escrevi esse capítulo em terceira pessoa? Porque eu estava a fim.



''Um louco, essa é a impressão que eu tenho do capitão deste navio.''
Pupa.



''Coonell não é o tipo de capitão que eu imaginava, ele não era um velhote barbudo, caolho e com uma perna de pau, muito menos tinha um papagaio no ombro. Muito pelo contrario, ele é um caçador, não muito mais velho que eu e que permanecia com um sorriso no rosto durante toda conversa, me apresentei e ele mantinha aquele sorriso quase que cínico no rosto, efusivo e sufocante.''
John Lucky


''Era tão intenso que o CoOnell pirou, começou a soltar baba pela boca e dar uns gritos loucos. No final tivemos que voltar pro Deviace em Alberta e deixar CoOnell La dormindo...''
Ubiraja


''O capitão, é um tanto excêntrico, Coonel. Para não chamar de doido varrido mesmo.''
Destrel
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Diário de Bordo, uma vida na maré - Os Corsários de Aegir - Empty Re: Diário de Bordo, uma vida na maré - Os Corsários de Aegir -

Mensagem por Dash Bio Seg maio 24, 2010 10:13 am

Diário de Bordo, uma vida na maré - Os Corsários de Aegir - SgmhojBy Pupa

Capítulo 4 - Deviace



''O velho e glorioso Deviace – que pena! – já não lembrava o mesmo navio de outrora, sugestivamente pitoresco, idealmente festivo, como uma galera de lenda, branca e leve no mar alto, grimpando sereno o corcovo das ondas...

Estava outro; muito outro com o seu casco escuro, com suas velas encardidas de mofo, sem aquele esplêndido aspecto guerreiro que entusiasmava gente nos bons tempos da patescaria!*

Visto ao longe, na infinita extensão azul, dir-se-ia, agora, a sombra fantástica de um barco aventureiro. Toda ela mudada, a velha carcaça flutuante, desde a brancura límpida e triunfal das velas até à primitiva pintura do bojo.(...)

*Gíria entre marujos, que designa o procedimento dos marinheiros novatos, os aprendizes, que permanecem quase o tempo todo a bordo, e que têm grande apreço pela profissão.''





Deviace foi construído há quase um século, por pescadores cujo gosto pelo mar ultrapassou os limites da pesca e chegou à construção de embarcações sofisticadas que permitiriam a travessia dos oceanos e a conquista de novas terras.

No decorrer dos últimos cem anos, as descobertas marítimas turbinaram o desenvolvimento do porto de Alberta de tal maneira, que a partir de pouco tempo todas as embarcações que ancoravam no cais, deviam ser registradas e contabilizadas pela prefeitura da cidade. Nenhum navio depois dessa lei outorgada era independente das influências da coroa e do comércio da cidade.

Um desses navios era justamente o Deviace, o maior e mais veloz daquelas águas, liderado pelo Capitão Genovês o qual carregou suado toneladas de madeira para a construção da sua embarcação. Com o tempo, esse navio em especial se tornou um dos mais rentáveis para a economia de Alberta e ganhou alguns privilégios junto com o seu capitão.

Contudo, com o passar do tempo, a fiscalização e os impostos aumentaram gradativamente e o Capitão Genovês, ciente dos altos juros cobrados pelos atrasos das transições dos carregamentos por causa das tempestades ou problemas na viagem, revoltou-se contra os tributários e a quem serviam. Foram anos de tensão e o capitão chegou a tal ponto com as desavenças contra governo que quase perdeu o Deviace pro mesmo.

Com a chegada de Coonell, um homem que apareceu do nada, a vida do velho Genovês melhorou. Tornando-se seu braço direito, Coonell foi instruído e auxiliou seu capitão mais do que qualquer marinheiro contratado. Fazia hora extra, passando noites acordado para descarregar mercadorias, arrumava bicos em outras embarcações para ajudar nas despesas pesadas que caíssem sobre o Deviace e já chegou a remar um bote para transportar uma família de retirantes a qual se rebelou como sendo muito rica.


86 anos atrás – É finalizada a construção de uma das embarcações mais velozes da época: O Deviace.

82 anos atrás – Primeira batalha naval entre o Deviace e um navio pirata, na costa oeste da Ilha das Tartarugas. Vitória dos mocinhos

66 anos atrás – Genovês é condecorado Capitão da embarcação.

59 anos atrás – Revolta das Docas: Liderada pelo Capitão Genovês, pretendeu através de uma manifestação e greves dos marinheiros de Alberta, diminuir as tarifas portuárias e taxas de atracamento.

36 anos atrás – O Deviace é registrado na prefeitura da cidade como o navio de maior lucro e benefício para a mesma. Grande festa em Alberta comemorando os 50 anos do navio.

11 anos atrás – Saqueamento do Deviace por navios de ladrões. 30% do convés e 10% dos porões destroçados no final.

7 anos atrás – Segundo conflito em alto mar do navio mercante contra três outras embarcações estrangeiras. Vitória penada da cidade de Alberta.

1 ano atrás – Reconstrução completada dos danos causados pelo segundo conflito no mar.

Alguns meses/dias atrás – Duas crateras no casco, oito conjuntos de velas destruídos, uma âncora perdida, seqüelas corporais, tripas de aves e sangue de lula - gigante pelo chão e muitas tarifas atrasadas.



...



Ah... O Deviace.

Não existe lugar melhor do que essa velha carcaça de madeira fedendo a peixe e mofo. Bom, se depender do artista Dëlito, o meu navio não continuará com essa aparência antiga e cansada por muito tempo. Mas quem se importa com as aparências? Aliás, a feiúra física me atrai mais do que a beleza segundo os padrões sociais. Isso porque ninguém quer ser feio. Por isso ele se torna belo! Por ser raro de se encontrar e único na sua essência.

Com o Deviace não é diferente. Tudo bem que ele já foi um navio lustroso e possante, mas isso tem anos. O tempo não para e modifica as coisas. Nada está imune a esse poder. O navio dos Corsários de Aegir pode não ter a melhor das aparências navais de Alberta, mas não perdeu nada de sua potência de navegação. E é aí o grande segredo das coisas feias: muitas vezes elas nos surpreendem mais do que aquelas que se mostram demais, por serem consideradas ‘‘admiráveis’’.

Penetrando mais a fundo na nau. Três mastros de madeira lascada, um conjunto de velas brancas e enfadadas, alçapões, escotilhas, tombadilhos, prancha, âncora... O Deviace tem tudo o que um navio à vela deve possuir. Em seus porões, camas acolhedoras, aparelhos de navegação, mesas, balcão, fogão, barris de água, tonéis de contrapeso e uma dispensa carregada. No tombadilho da proa, a minha cabine soergue antiga, e antes pertencente ao meu antigo capitão, Genovês. É dentro dessas quatro paredes, rodeado por armários, sofás, escrivaninhas e mapas em que eu fico a maior parte do meu tempo, planejando missões, escrevendo diários e acertando as contas do Deviace. Claro que vejeto e penso no cosmo transcendental quando estou entediado.

Conto quantas aventuras tivemos por esses mares. Relembro dos lugares que eu vi, das missões de que eu participei dos desafios que eu enfrentei e das pessoas que eu conheci. Todas ligadas pelo Deviace. Céus! Já vivi muita coisa. E olhe que só tenho cinco anos de idade.

Deviace, Deviace... Se você fosse mais feio, eu pediria para celebrarem o nosso casamento.

Hum... Voltando. Particularmente, acho interessante escrever também alguns termos náuticos importantes e básicos. É uma viagem eu fazer o que estou fazendo. Sei que esse diário nunca será lido por mais ninguém além de mim. Mas... Sinto que em algum lugar, alguém será beneficiado pela minha escrita. Ultimamente tenho estado muito sensitivo.

Segue abaixo, o Dicionário do Deviace em desordem alfabética:

• Bombordo é o lado esquerdo do barco.
• Estibordo ou boreste é o lado direito, isso olhando da popa (traseira), para a proa (dianteira) do barco.
• Barlavento é o lado de onde o vento sopra.
• Sotavento é o lado que o vento esta indo. Em barcos a vela, sotavento é o lado que a vela grande está virada.
• Força 4 de vento: Ideal para velejar
• Força 6 de vento: Máximo de vento para velejar
• Vento fraco: Tudo frouxo
• Vento forte: Tudo apertado
• Regulagem das velas mestra e genoa: Solta e puxa até alisar acompanhando a direção da biruta
• Maré: Muda a cada 6h
• Lua nova e cheia: Maior amplitude de maré, logo mais força na enchente e vazante.
• Lastro: Peso - água do mar quando não está carregado
• Rumo: É a direção para onde ele vai
• Direção: É de onde ele vem
• Âncora: Peso 5x a tonelagem do barco. Ex. Veleiro com 3 ton. 3x5=15Kg de âncora
• Biruta: Indicador de vento no tope do mastro
• Cabos: Cordas a bordo
• Adriças: Cabos para levantar velas
• Escotas: Cabos para manusear velas
• Moitão: Peça guia dos cabos
• Cunho: Para amarrar cabos
• Mordedores: Para travar escotas - adriças
• Stoper: Para travar adriças


P.S. Se eu estou achando que a tripulação vai conseguir aprender todos esses termos, eu provavelmente preciso trocar meus parafusos...
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Mensagem por Lacey - David Garou Seg maio 24, 2010 12:08 pm

Muito bom *-*
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Mensagem por Shuu Seg maio 24, 2010 1:01 pm

Segue abaixo, o Dicionário do Deviace em desordem alfabética:

UHSHDHSUUHDSUHD' Gênial xD


Um dia vai virar Livro' \õ Vai ser mais vendido que o Twin Blades /fato.
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Mensagem por Lord Victor Ter maio 25, 2010 8:46 pm

Gostei! Tá sempre ótimo! Continuaaa o/
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Mensagem por Eremes Guiles Sáb Jun 05, 2010 4:17 am

Tá realmente ótimo. Narrativa muito boa, envolvente, e dinâmica. Continua com o bom trabalho.
PS: Não consigo parar de ler. o.O

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Mensagem por Rafael "Kyest" M. Sáb Jun 05, 2010 9:40 am

Não tenho palavras pra falar dessa fic O_o

Escrita impecável, divertido, narrativa envolvente e não cansa nem um pouco de ler. Continue escrevendo, e mais rápido Dash, queremos mais capitulos /bling

A melhor fic do Naws na minha opinião, espero que ganhe o "The Best of 10.1". Essa fic merece :D

Parabéns Dash, to ancioso pela continuação ^^
Até mais o/
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Mensagem por Dash Bio Ter Jun 15, 2010 10:13 am

Diário de Bordo, uma vida na maré - Os Corsários de Aegir - Viloos



Capítulo 5 - Vilões


Merda! O que é melhor? Bolar estratégias de ataque, fingir que não é com você ou desistir da vida e ir fazer alguma coisa menos perigosa do que juntar uma tripulação e sair pelos mares navegando?

O pior é que não dá pra fingir que não é comigo que um bando de super-vilões está correndo atrás. Seria até relativamente fácil nós vencermos um homem ridículo e atarracado que por razões que só ele conhece, vive matando as baleias do oceano. Isso é, se ele fosse um homem comum. Mas não! O leproso pode controlar um coletivo de corvos e ainda por cima voa! Enfrentei sérios problemas quando o mesmo resolveu nos atacar algumas semanas atrás. Resultado? Tripas e penas pretas espalhadas por todo o Deviace, uma tremenda mão de obra limpar.

Chegamos a prender o assassino de baleias que só aprendeu a dizer uma frase no primário: ‘‘- EU MATEIA BALEIA!’’. Claro e evidente que fomos entregá-lo até as autoridades de Moscóvia, a principal interessada no homem que poderia um dia ser responsável pela morte da famosa Ilha da Baleia, o único contato dos aventureiros com a floresta Moscoviana. FAIL! Prenderam o homem errado e ainda por cima nos expulsaram a ponta pés. Tudo bem, o assassino fugiu e eu toquei o foda-se. Afinal, eu não gostava muito de baleias...

Quem tem tempo para se preocupar com mamíferos marinhos obesos quando do nada, surge uma trupe de piratas vingativas querendo por um fim nas viagens do Deviace? Eu respondo: NINGUÉM! As Piratas da Fênix, como são denominadas. Mandaram-me uma carta relembrando uma derrota delas no passado, pelo antigo capitão do meu navio. VÃO TOMAR CACHAÇA! Eu mal conhecia Alberta há oito anos trás, cacete! E agora eu tenho que me virar e manter a calma dos meus marujos para o que provavelmente não será uma batalha fácil. Como eu sei? Hum... Deixa-me numerá-las no outro parágrafo:

Capitu é uma odalisca torturadora (A promíscua sado-masoquista do Navio), Joselita é uma anã super aprendiz pé no saco (Provavelmente irmã gêmea de uma outra S.A que conheci na festa do castelo de Prontera: Carmen Dion ), o navio Fênix é capaz de submergir e transmutar-se em ouro puro dentro da água, protegido por uma enorme bolha de ar ( O que me leva a deduzir que tem uma arcana muito Over Power na tripulação). Por enquanto são essas as informações que eu tenho. Ainda estamos investigando essa tripulação inteiramente feminina. Confesso que tenho medo da nossa próxima descoberta.

Não podia esquecer também do senhor da fumaça, o homem das neblinas, o escroto que fede mais do que eu: A Lenda viva Ivan Soned! Sim, tive a honra de fugir do mais temido dos capitães que navegam por estes mares. Trivial... O ESCAMBÁU! Não sei o que ele quer de mim ou da minha tripulação. Não somos maléficos o suficiente e muito menos importantes a ponto de fazer com que o amaldiçoado queira uma parceria com o Deviace.

Enfim... Os Corsários de Aegir tem inimigos pra tudo que é gosto. Contudo, mais do que inimigos vingativos, poderosos ou idiotas, é com pesar que escrevo também sobre um grande amigo que se perdeu nesse caminho sem volta. Thomp, meu colega de sala, meu companheiro na época em que eu estudava na Academia Kiel Hyre. Ontem eu surtei (é bem lógico, tamanhos problemas que vem chegando) e desmaiei por alguns minutos. Vi, não sei como, meu amigo sendo cobaia de experimentos que mal me atrevo a pronunciar. Quando acordei, minha tripulação estava me rodeando, preocupada. Não tive tempo para explicar a história toda para eles. Tinha que ver Thomp. E foi o que fiz.

Minha visão foi confirmada quando cheguei aos portões da Academia. Meu melhor amigo havia se tornado uma máquina de matar. Ele queria que eu o acompanhasse. Recusei. Os marujos que me acompanharam (contra a minha vontade e sem saber do meu passado ali) lutaram contra um Thomp mal, poderoso e medonho. Éramos muitos e acabamos vencendo. Mas não considero isso uma vitória. Alguém corrompeu o meu amigo.

Agora estou sem ações, trancado na minha cabine enquanto escrevo compulsivamente essas palavras. Está passando da hora de eu parar de pensar no passado e viver a vida que eu sempre quis ao lado daqueles que afirmaram veemente que jamais me abandonarão. Sim... Mas não hoje... Nem amanhã. Quero ficar aqui dentro até aprender pelo menos a chorar (o que é impossível, visto que não tenho dutos lacrimais).


Última edição por Dash Bio em Qua Jul 14, 2010 8:28 am, editado 2 vez(es)
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Mensagem por Carmen Dion Ter Jun 15, 2010 12:43 pm

*sai de algum compartimento do navio Fênix*
Olha só, a fic do Dash/Coonell! :9
Maaas que coisa linda! *.*
É grande o bastante para eu ter o que ler, é detalhada o bastante para eu me demorar ainda mais nas palavras revisando os detalhes do que leio, e é engraçada o bastante para me fazer dar risada enquanto leio!! *-*
Isso sem contar as imagens super bem-feitas né? /heh
E até música teve! Eu fiquei um tempo procurando a fonte da musiquinha ao fundo!! @.@

Aposto que os corsários se divertem muito nas campanhas que o líder (você, Dash) faz!
E falando nisso... Quem. É. Joselita????
Minha irmã gêmea?? 'o'
O fato de eu estar em um clã chamado "Sky Pirates", junto com o do Coonell ter escrito que a Joselita deve ser irmã gêmea da Carmen... o conjunto dos fatos NÃO SAI DA MINHA CABEÇA!

Obrigada, agora eu estou encucada com isso!! >.<
Bom, é isso!
Fic EX-CE-LEN-TE! Continue a escrever se não... bom, se não alguém vai fazer algo ruim com você! u.u
(E escreva mais sobre a Joselita /brinks)
Até mais!
*usa o cabelo do Coonell de cordinha e sai voando que nem o Tarzan no cipó*
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Mensagem por Dash Bio Ter Jun 15, 2010 8:34 pm

Ah, obrigado pelos comentários, galera. É sempre bom lê-los. Desculpa pela demora, mas ando muito ocupado ultimamente e nem tempo para ler os tópicos do N.A.W.S eu estou tendo mais. /gt

Bom, Carmen, pode parecer prosopopéia para acalentar bovinos, mas Joselita é uma das piratas que eu criei da minha cabeça. Fluiu. Só depois que eu me dei conta do quanto ela é parecida com a sua personagem. Desde os gostos até a personalidade. Só a aparência que muda (óbvio).

Não vou postar mais nada em específico dela por aqui, porque não tem um espaço próprio para isso. Mas você pode dar as caras lá no fórum dos corsários que eu te libero numa boa pra acessar os nossos segredos nem tão secretos assim, como a ficha da Joselita Janete (nome completo da bagaça).
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Mensagem por Lord Victor Ter Jun 15, 2010 8:47 pm

Uau, os últimos estavam na média mas esse aqui realmente superou tudo! Parabéns. Destaque especial para o jeito como você descreve a agonia do seu protagonista. Meus parabéns mais uma vez, e continue escrevendo \o/
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Mensagem por Dash Bio Seg Ago 02, 2010 10:04 am

Diário de Bordo, uma vida na maré - Os Corsários de Aegir - Academiae



Capítulo 6 - Academia Kiel Hyre


Há quanto tempo eu não pego nesse livro! Minhas mãos ainda estão dormentes. Bom, eu acho.

Quando retornamos do Losango das Bermudas naquele dia triste, eu pensei que jamais fosse sorrir novamente. Eu me senti a pior das criaturas, com aquela cara desfigurada devido ao mar de lava. E o mais foda é que eu não sentia a dor física daquele estrago. Apesar de as Piratas da Fênix terem sido finalmente derrotadas, eu também me sentia um derrotado.

Decido procurar ajuda depois, no lugar onde eu fui criado: Academia Kiel Hyre. Despedi-me de alguns marujos e pedi para que me esperassem retornar, de preferência, com uma cara nova. Ainda fico com vergonha ao lembrar que o meu segredo foi revelado para a minha tripulação. Penso que não deve ser fácil para alguns, serem liderados por uma réplica de vida de cinco anos de idade. Mas enfim, lá fui eu para o meu “berço”.

A aparência de abandono naqueles campos eternamente secos de Juno não mudou nada, desde a minha primeira fuga. As árvores sem folhas e o chão cheio delas, secas. Os corvos crocitando tetricamente de vez em quando, enquanto procuram pelo relevo acidentado um Grand Peco morto para saciar a fome. Ainda estou surpreso com a reação dos guardas da academia, ao me verem chegando à entrada com um saco de pano com roupas velhas dentro, vestido com o uniforme de caçador e com a cara toda encoberta.

Os mesmos me guiaram cautelosamente para o interior do edifício, me escoltando literalmente, como se temessem que eu os atacasse, desprevenidos. A senhorita Lecollane estava a minha espera, no seu escritório. Os guardas me deixaram lá com ela.

Era uma mulher bonita. E eu suspeitava de que ela não era como eu e como os outros alunos. Uma humana de verdade.

- Porque voltou? – Ela perguntou, me encarando profundamente por trás da escrivaninha.

- Pro concerto. Tá na hora da minha revisão. – Eu respondi, tentando transparecer segurança e descontração, apontando a minha cara encoberta e desmanchada.

- Contou para mais alguém? – Ela tornou a questionar séria.

- Só para meus amigos de onde eu vim. E pretendo retornar, assim que vocês fizerem meu Upgrade.

A senhorita Lecollane não respondeu de imediato. Apenas me fitou alguns instantes.

- Sabe que você não é um robô comum. Que não é simplesmente trocar suas peças por outras novas. Ou apagar a sua memória de dados. Você é um robô de Kiehl, um protótipo orgânico de terceira geração...

- Eu sei. Vamos pula essa parte, certo? Mania essa da senhorita em explicar o que é óbvio. Era a mesma coisa nas aulas de culinária, lembra?

- Pelo visto você não perdeu o seu espírito. – Ela disse, fazendo uma careta de reprovação. – Continua atrevido como sempre.

- Sim, na verdade eu ando aprendendo coisas novas na minha nova casa. Ah! Antes que eu me esqueça...

Então tirei um papel amassado do meu bolso, naquele momento, e o entreguei a ela.

- Eu gostaria de ter isso no meu novo corpo. Não é muita coisa, mas acho que faz toda a diferença no mundo lá fora, ter algumas peças a mais, entende?

Ela levou a mão à boca e desviou os olhos do papel. Eu sorria. Ou tentava...

- Coonell, espere aqui. Não saia.

E a mulher saiu me deixando sozinho, sentado. Eu estava tenso. Fiquei imaginando se ela tinha ido chamar os guardas para me trancafiarem em um quarto. Lembrei do Thomp e meu coração disparou metaforicamente. Corri para fora do escritório.

E, olha que ironia, eu trombei com Elly! Os ovos que ela carregava caíram no chão.

- Desculpa moço! – Ela pediu, me encarando amedrontada. Eu devia tá muito feio com o rosto oculto.

- Não tem problema... – E eu a ajudei a se levantar.

Nós dois nos encaramos. Uma grande amiga minha, Elly. Rimos muito juntos no meu tempo de clausura. Senti pena ao mirá-la, simpática e bondosa, sem conhecer a sua verdadeira identidade. Mas também não pude deixar de sorrir, agradecendo por eu ter descoberto a minha.

- Ah, bom... Tchau. – E a estudante continuou o seu caminho, deixando os ovos espatifados no chão.

- Coonell!

Eu me virei. Lecollane corria até mim, assustada.

- Eu disse para não sair da minha sala! Vamos! Tem alguém que deseja vê-lo.

Ela me puxou de volta pra sala dela. Ao abrir a porta para entrarmos, eu me deparei com um par de óculos redondos, cabelos muito brancos, bem penteados e um homem que trajava um terno antigo e usava uma gravatinha borboleta vermelha.

Fim da história.

Mentira.

Era Kiel Hyre. Conversamos durante longas horas. Nunca tinha trocado tantas palavras com ele, igual trocava agora. Contei tudo. Cada detalhe da minha nova vida e dos meus novos objetivos.

Meu desejo foi atendido. Kiel se tornou a minha fada azul e me trouxe de volta a vida. Com tudo o que eu pedi e mais um pouco. Ainda não caiu a ficha de como foi relativamente boa e fácil a mudança. Claro que nem tudo é perfeito. E eu paguei um preço alto pela minha “transcendência”.

Foda-se. Deixemos para falar sobre esse preço, na hora certa. Estou de volta. E mais feliz do que nunca! Afinal de contas, pelos Corsários de Aegir, nenhuma conseqüência é dura o bastante.
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Mensagem por Shuu Seg Ago 02, 2010 2:40 pm

*---*

Foda@! xD Boa capitão!!
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Mensagem por Dash Bio Dom Dez 12, 2010 9:01 am

Diário de Bordo, uma vida na maré - Os Corsários de Aegir - Uro3vzxk


Meu primeiro relatório sobre a minha tripulação. E também o primeiro passo pra conclusão do meu trabalho.

Nazca Acëst. Uma das poucas figuras femininas no meu navio, a pequena adoradora de um hábito estranho está conosco há tempo suficiente pra eu dizer que sua personalidade foi absorvida pelas madeiras mofadas do Deviace. Muito antes de receber o Espelho de Iara, Nazca já participava ativamente das missões e mantinha um relacionamento amigável com outra maruja, Carmen Dion.

Dotada de certo humor negro e inocência calculada, muito pode se esperar dessa pseudo-aventureira. Sua falta de vocação pra lutas e suporte não anula em nada a sua eficiência atual, como uma oceanógrafa promissora! Curiosa e meio azarada no quesito relacionamentos, acredito que a sua lista enorme de possíveis pretendentes não será preenchida enquanto um nome lá não estiver escrito.

O seu posto foi feito para si. Depois de estudar um “raro” peixe, o Deviace Prateado, para descobrir que ele nem é tão raro assim, Nazca acabou salvando a pele de seu pseudo-irmão Haseo utilizando-se das suas artimanhas e estudos amadores de oceanografia. Sua paixão por tripas e laranjas também ajudaram uma nerd a sobreviver dos amigos do pseudo-peixe raro. Tudo bem que os nerds ficaram putos com esses acontecimentos; e eles não vão premiá-la pela sua descoberta. Mas, cá pra nós, pra mim não tem prêmio maior do que continuar contando com a Senhorita dos Intestinos.

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Mensagem por Dash Bio Dom Jan 30, 2011 9:50 pm

Terminar o diário pra não deixar incompleto (?)

Tenho o hábito de usar os personagens pra falar dos meus companheiros de viagem. Um tanto melodramáticas, as nomenclaturas e descrições, mas vá lá. XD


_________________________________

Diário de Bordo, uma vida na maré - Os Corsários de Aegir - Yjz7u82r


Quase nove horas da manhã?! Puta merda, eu nunca acordei tão tarde!

Pudera, depois da maratona de conflitos e confusões que tivemos ontem. Conflitos e confusões que começam com a nossa partida de Alberta no meio de uma tempestade, rumo a um vilão pra derrotarmos. Shuura guiou o timão, como sempre faz. Contudo, o destaque de hoje vai pra alguém de quase ontem: Jack Sparrow.

Quem tem um nome como esse? Só Jack, um mercenário bundão que pra ingressar à tripulação, teve que beber um litro de rum, ter a cabeça girada e ir à direção certa que lhe foi ordenada. Porque eu fiz isso? Sei lá. Acho li a sua mente sem querer e descobri que a criatura tem com a bebida alcoólica, um caso de amor. Um teste de seleção pra mostrar que sou bonzinho às vezes. Claro, vomitou? Limpa é quem fez a sujeira. Aproveitando o gancho, vou tentar concertar o bundão lá em cima, porque estou com preguiça de apagar. Não, na verdade Jack não é bundão por completo. É meio bundão.

Jack sabe ser um bom navegador. E mostrou pouco disso no seu relatório e nas suas dicas de navegação, bem recentemente. Pouco. Assim como muitos, a aparência carrancuda e indiferente desse marujo é apenas a casca. Por essa e por outras (acho que aí entra a lealdade embutida), ainda acredito que chegará a hora em que Sparrow às Avessas deixe de cumprir mais minhas ordens e atue mais instintivamente durante as nossas viagens, em parceria com a sua bússola.
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Mensagem por Dash Bio Seg Jan 31, 2011 6:38 pm

Diário de Bordo, uma vida na maré - Os Corsários de Aegir - Nbkev0so


Sou só eu ou as pessoas ficam mais malucas a cada diz que passa?

Falar de Keira Blend é falar um pouco de mim mesmo (estranho como isso soa). Mas não vamos falar de mim, e sim da veterana dos corsários. A suma lembra aquelas mães super protetoras e que pagam mico por seus filhos. Mas os defende com unhas e dentes também. É um tanto sufocante a preocupação que ela tem por nós (ou melhor, algum de nós), e quando não está sensurando, reprimindo ou se escandalizando, fica mais cabulosa.

Seja por bebida ou emoções fortes, quando Keira está perto dos caras mais altos da tripulação e dotados de alguma beleza que eu pessoalmente não consigo enxergar, seu lado materno e controlador muda totalmente. Gagueja, fala besteiras, ofende, fica feliz, irritadiça e incrivelmente também chora. E claro, cheio das idéias zoadas (vide um show de corsários strippers pra arrecadar fundos pro meu navio).

Eu tenho pena da nossa Imaculada Sem-Escolha . Orgulha-se por ser missionária em Veins e corsária em Alberta. Talvez procura estar sempre ocupada pra não pensar no que PODERIA estar fazendo ao invés de cozinhar pra tripulação ou cuidar dos sem-teto. Suponho que para ela, seja um martírio conviver com a “turma dos um metro e oitenta +” do Deviace. Se não nos abandonou até agora, ou tem esperanças com alguém dessa turma ou prefere viver amores platônicos à arriscar se machucar com quem não tem obrigação de permanecer no mesmo navio onde ela construiu vínculos.
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Mensagem por Dash Bio Ter Fev 01, 2011 7:06 pm

Diário de Bordo, uma vida na maré - Os Corsários de Aegir - Asi0ricw


Eu tô ficando emotivo demais. Acho que depois de meses, aprendi a ser um humano com defeito.

Não conhecia a troca de presentes, o amigo secreto, antes de participar de um dos corsários, ontem. Pupa havia sorteado os nomes e eu saí com o de Taylor. De quê? Não faço idéia. Nem sei se o gatinho tem sobrenome. O que eu sei e me alegra saber, é a trajetória desta primeira criança a bordo do navio.

O menino-gato ninja me lembra Ariel, filha de Genovês que está viajando pelo mundo com um grupo de arqueiros. Ambas são crianças cheias de dengo (demais até), amáveis e por demais precoces. É o lance de saber ordenar e seguir ordens. Taylor, como o novo corvo do Deviace, mostrou tanto que faz seu dever de casa quanto hesita em aplicá-lo na sua rotina. Geralmente a inocência peca nos menores, e com ele não é diferente: desde implantar galhos secos sem querer, na sua cama no meio do corredor à trazer uma caixa desgraçada pra dentro do Deviace em troca de dinheiro.

Confuso? Não sei desenhar. Só sei escrever o que eu vejo. Mudanças estão a caminho. Antes delas, é com satisfação que vejo os corsários crescendo, o que inclui o nosso neko. Quem sabe com a nova influência do novo marinheiro Haseo não dê o pontapé que falta pra Taylor finalmente honrar em plenitude, seus pseudo-bigodes? Afinal de conta, se até os robôs amadurecem, porque os bichanos não?
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