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Ruínas da Vila Élfica de Glainffen

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Myron Aelthalas
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Ruínas da Vila Élfica de Glainffen Empty Ruínas da Vila Élfica de Glainffen

Mensagem por Myron Aelthalas Qui Jun 17, 2010 4:10 pm

História: Fundada por elfos fugitivos de Geffenia, logo após a queda do reino dos elfos, essa pequena vila localizada em um complexo de cavernas logo abaixo das colinas fronteiriças do sul do monte Miollnir serviu, por muitos anos, como um refúgio e um santuário para os elfos perdidos deixados sem lar pela destruição de Geffenia. Dizem que as cavernas serviam como entrada para uma antiga passagem subterrânea para o reino de Svarflheim (o reino dos anões), mas, nem mesmo os elfos que ali moraram conseguiram descobrir evidências de tal coisa. Foi destruída por lenhadores e caçadores orcs cerca de 26 anos atrás. Dizem os boatos que goblins, insetos, e criaturas ainda mais terríveis agora moram ali, vindas dos Montes superiores ou de lugares ainda mais profundos.

-A Entrada
Com sua porta localizada em uma das colinas, a entrada de Glainffen é marcada por um largo e tranquilo lago em forma de U. Antes cristalino e aquecido por fontes térmicas subterrâneas, o lago agora foi quase encoberto por vinhas e outras plantas aquáticas. Apesar de uma ponte de pedra natural ter servido de passagem mais rápida por ela, esta foi destruída durante a invasão dos lenhadores e orcs da região, sendo necessário dar toda a volta para chegar à entrada.

-A porta
A porta para a antiga colônia é uma simples e rude passagem escavada rústica, mas habilmente, na própria pedra da colina. Porém, ela é protegida por encantamentos élficos antigos, e apenas um elfo pode ver onde ela está.

-O Hall de entrada
Antes uma larga caverna onde viajantes poderiam se abrigar antes de ter permissão para entrar, o Hall da entrada já serviu também como principal posto de guarda. Agora, é apenas um lugar sombrio e gélido, com o chão rude coberto de poeira e corpos de seus defensores e invasores mortos. As paredes tem sinais de que já sustentaram algumas estátuas salvas de Geffenia, mas foram todas pilhadas ou despedaçadas pelos goblins e orcs.

- A Fonte
Logo após o hall da entrada há uma fonte térmica aquecida naturalmente. O calor que vem das profundezas e o frio da água e das rochas acabaram por formar um delicado e agradável tapete de fumaça sobre o lugar. Uma ponte costumava atravessar o lago, mas os elfos a destruiu como uma tentativa de deter seus agressores. Existe um banco de areia no canto da caverna que pode servir como passagem para a outra borda.

- Postos de guarda
Duas cavernas interligadas serviam como posto secundário de guardas e vigias. Na parede, há alguns pequenos buracos interligados com o mundo exterior que servem como fonte de iluminação. Apesar de ainda iluminado, há apenas poeira e armas enferrujadas espalhadas pelo chão.

-Escavações:
Originalmente um dos planos de expansão do território da colônia, essa enorme caverna é agora apenas mais um lugar escuro, gélido, e assustador. Antes uma das passagens secundárias para a caverna principal, as sinuosas pontes das escavações são agora o único caminho para se chegar à vila, devido à um desmoronamento na passagem primária original. Pontes, escadas, e plataformas de madeira ainda estão em pé aqui, mas a podridão dos anos as fazem mais um perigo do que um atalho. Apesar de abandonada há anos, ainda é possível ver resquícios da magia élfica aqui: picaretas cegas que continuam a golpear sozinhas a parede de pedra, e baldes vazios que ainda fazem obedientemente seu caminho entre os montes de rocha. Alguns goblins tomaram essa caverna como seu posto de guarda principal.

- A vila
Após uma longa e sinuosa ponte vinda das escavações, está uma grande caverna que servia como habitação para a classe baixa da colônia. Aqui, ao lado de uma longa e larga escadaria, estão várias casas que serviam como moradia, oficinas, casas de comércio, entre outras coisas necessárias para a vida na vila. Algumas chamas mágicas élficas usadas para iluminação ainda estão aqui, mas a ausência de seus mestres a fizeram pulsar apenas uma gélida e fantasmagórica luz azulada. Vários cadáveres estão espalhados aqui, sendo que a caverna foi o principal campo de batalha no dia da invasão. As casas estão caindo aos pedaços, mas ainda servem de abrigo para goblins, insetos, e até mesmo um casal de orcs.

-A bifurcação
No alto da escadaria na caverna principal há uma bifurcação de três caminhos, todos corredores rudes e escavados na rocha, mas moldados com a magia.

-O abismo
O corredor da direita da bifurcação leva à um imenso abismo, cujas bordas escarpadas estão repletas de plataformas de construção. Os elfos eram proibidos de vir aqui, e apenas os construtores passavam frequentemente. No fundo do alto despenhadeiro, pode-se ver uma luz avermelhada e pulsante, como se houvesse um gigantesco coração flamejante em suas profundezas. No extremo leste da caverna, há um caminho estreito que leva à um imponente portão, que por sua vez conduz à base de uma colina nos arredores de Al de Baran.

-O longo caminho
O corredor do meio da bifurcação leva à um longo e estreito corredor que leva às habitações da nobreza. Atualmente, está infestado de Argiopes e Argos.

-As habitações dos nobres
Essa rede de três confortáveis grutas cobertas de tapeçarias serviam como moradia para a nobreza dominante da colônia, e está repleta de livros, móveis caros, camas macias, e itens ainda mais raros e preciosos, todos datando da época de Geffenia. Depois da invasão, porém, a maioria dos objetos estão rasgados, destruídos, e cobertos por poeira. Alguns orcs passaram a morar aqui depois da invasão.

-A sala do trono
Fazendo parte da rede de grutas de habitações dos nobres, está uma gruta pequena e aconchegante que servia como o local de reunião para o governante da colônia (a colônia passava de pai para filho, sendo que todos os governantes descendiam dos fundadores originais da vila), e seus conselheiros (todos os nobres). Antes coberto com os melhores tapetes, o chão está agora coberto por poeira e cadáveres de nobres. O governante da colônia ainda descansa em seu trono, e dizem que seu espírito vingativo vaga pelo lugar, ansioso por sangue quente.

-A tumba
O corredor da esquerda da bifurcação leva à camâra funerária dos elfos. Enquanto os plebeus eram enterrados em uma camada da terra na parte leste da caverna, ou em nichos nas paredes, os nobres repousavam em luxuosos esquifes de ouro e jóias, com todos os seus tesouros dentro, junto à eles. Apesar das jóias terem sido roubadas, ninguém ousou perturbar o descanso dos mortos. Na parede oeste da câmara, oculta com tamanha habilidade que sua forma se mescla à rocha, está um portão antigo de pedra, datando de muito antes da chegada dos elfos. Essa porta é uma das passagens para Svarflheim, construída pelos anões muitas eras antes. Como ela só é aberta com o tom de algumas palavras seletas, e nenhum elfo, humano, orc, ou goblin conseguiu achá-la, ela permanece intocada.

Música tema: