Jogadores Problemáticos

Meu deus, um dos maiores
problemas do RPG: jogadores problemáticos. De propósito ou não, uma
hora ou outra eles surgem e, de preferência na hora H. Algumas vezes de
quem você menos esperava. Há vários tipos de jogadores problemáticos que podem te assombrar.

• Trapaceiro
  

Esse daqui é aquele que só existe num sistema com dados. Quem é ele? Esse é aquele que altera o resultado dos dados, põe mais um pontinho de bônus no resultado ou finge que não viu só porque saiu um resultado ruim e pede para repetir. Como lidar com ele? Mantenha anotação de qualquer bônus que ele possa ter, quando pedir para um jogador rolar um dado, observe para ver o resultado.

• Professor
  

Você está no começo da Campanha... Você explica como você irá mestrar, todos concordam. E então, de repente, no meio do climax do momento em que você altera um pouquinho o sistema para caber na cena, o jogador se levanta e começa a reclamar que você está distorcendo as regras. Para esse aí vale esse argumento sempre: as regras se adaptam às necessidades do Mestre, não o contrário.

• Deboche
  

"Rá! Nubi! Era muito mais fácil você ter jogado a arma dele longe do que tentar golpear a barriga dele! Burro!". Esses jogadores podem não fazer por mal (mas provavelmente fazem), mas atrapalham muito. Principalmente com novatos: ele está lá, segundo RP dele, faz uma ação meio descuidada, e o fodão vai lá pra debochar dele. Faz qualquer um desistir do RP, não? Bom, a melhor solução é o Mestre mandar o jogador parar.

E quando não é o suficiente?

Nesse caso, eu realmente sugiro que você retire o jogador da partida. Ele está claramente lá só pra atrapalhar, então é melhor jogar sem ele do que com.

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Bom, é isso, comentem \o/

PS: Inspirado por ter dado aula sobre como ser um bom mestre ._.

Isso não é lá específico pro Breno, mas uma idéia ao começar uma discussão no fórum de Roleplay: não comece colocando seu guia pessoal de como lidar com a situação. Dê os fatos a fundo antes, alimente o pensamento alheio, inclua suas opiniões depois. Digo isso porque conversas que poderiam sido produtivas costumam ficar polarizadas em "concordo/não concordo" com esse método de apresentar questões.

Isto me faz lembrar de um RPG de mesa (com um sistema simples de jogo rápido, feito por um de nós) que eu e meus amigos jogamos até pouco tempo. O mago da campanha tinha uma barreira que protegia ele durante 3 rodadas contra tudo podendo ativar quando atacado, precisando de apenas um teste simples. Quando a barreira foi nerfada com um hp, ouve uma reclamação enorme por parte deste jogador, na ultima sessão que fizemos houve um nerf geral exigindo um teste de praticamente todas as habilidades do jogo. E claro houve uma grande confusão por parte do mesmo jogador, mesmo sendo um nerf geral.

De qualquer forma...
Na minha opinião o mestre deve ter um pulso firme. Deixando bem claro que quem comanda a partida é ele e quem faz as regras é ele. E o jogador que "atrapalhar" demais acaba recebendo uma punição dentro da partida.

Ex:
Um dos Jogadores é muito "brigão" e sempre quer arrumar alguma confusão para haver algum combate durante a partida.
Solução:
O mestre cria uma situação que impede o jogador de entrar em combate. "Vocês acabam de ser atacados pelos os Beduinos do deserto molhado, se esgueirando pelas sombras um dos Beduinos acerta "João O Intrépido" na cabeça desmaiando ele. E deixando-o fora de combate."

Um dos jogadores não aceita as regras impostas pelo o mestre.
Solução:
Ambos conversam e tentam entrar em consenso. Se o Mestre julgar que o jogador esta certo leva em consideração o que ele disse. Caso não julgue certo ele apenas explica o porque para o jogador e continua a mestrando.