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A boêmia de um justiceiro diferente.

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Mensagem por Cerberus Qui Jul 14, 2011 6:23 pm

Essa é a minha primeira fic, espero que gostem e também me ajudem a melhorar comentando /bling
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Prólogo

Era um dia muito quente na região onde se localiza a cidade de Rachel, dentro desta era possível ver muitos comerciantes de todos os tipos próximos ao centro da cidade; aventureiros preparando-se para seus treinos rotineiros; Kafras atendendo a população; crianças brincando, correndo; e ao longe se podia ver também o famoso templo da cidade. Aparentemente um dia normal no reino de Arunafeltz... Mas nunca se sabe o que os novos ventos podem nos trazer...

O dia estava agitado nos arredores da cidade da deusa Freya, era uma verdadeira caça aos Roweens, treinadores de todos os lugares vinham passar temporadas em Rachel para ganhar experiência de combate matando Roweens e outros monstros que podiam ser vistos por ali, mas nesse dia as coisas estavam realmente agitadas. Mesmo o terreno tendo uma área relativamente grande, estava difícil se locomover ali sem se deparar com grupos de treinamento ou com aventureiros apresados para pegar o Aeroplano, e nesse dia a fila de embarcação estava absurdamente grande, mas Vesh resolveu arriscar, ele já estava cansado de trilhar pelo deserto sozinho, viajar com algumas pessoas de vez em quando é bom e ele não estava com pressa.

Na fila de embarque, as pessoas já estavam ficando preocupadas, elas sabiam que essa demora significava que o Aeroplano estava lotado e teriam que esperar o próximo chegar. Para desespero dessas pessoas, elas estavam certas, o aeroplano não pode levar todas as pessoas que ali estavam, e o próximo ia demorar muito. Quando toda a esperança das pessoas já estava perdida, no céu se destacava um aeroplano, mas não um aeroplano normal, e sim um aeroplano de luxo!

Poucas pessoas ali estavam familiarizadas com aquele tipo de aeroplano, ele era bem mais caro do que o tradicional, mas algumas pessoas perderiam muito mais dinheiro se não chegassem ao seu destino a tempo, e Vesh achou o dirigível muito atraente. O aeroplano era imenso, pelo menos três vezes o tamanho do mais popular, ele era praticamente todo branco exceto pelas linhas laterais prateadas. Pelo seu tamanho, era impossível ele aterrissar no aeroporto de Rachel, por isso ele ficava planando sobre a plataforma de aterrissagem e uma rampa eletrônica se alongava até se prender no chão, então as pessoas subiam.

— Eu mereço um pouco de capricho não é verdade?— Disse o pistoleiro com o vento do deserto balançando seus cabelos brancos. Então ele arruma seu sobretudo, mais escuro que o popular dos justiceiros (e mais surrado) e sorridente ele entra junto com algumas pessoas que decidiram embarcar no caro, porem luxuoso aeroplano.

O dirigível levanta vôo e dentro dele se encontrava dois salões para um banquete de comidas típicas de muitos lugares; um cassino com muitas pessoas se divertindo (este sendo maior que o do aeroplano tradicional); muitas cabines para os passageiros que estivessem dispostos a pagar por elas, mas muitos não alugavam as cabines, preferiam ficar a noite inteira no cassino bebendo,jogando e se divertindo com seus amigos e as atendentes muito sensuais, não era incomum ver pessoas desmaiadas nos corredores de tanto beber, os administradores do dirigível gostavam de deixar as pessoas bem à vontade com tanto que os mesmos os dessem lucros.

Vesh se encontrava no deck traseiro aproveitando a vista incrível de boa parte do reino de Arunafeltz, ele estava muito pensativo...

— Finalmente sozinho! Pensei que aquelas garotas da corporação Kafra nunca iam largar do meu pé... — Pensou Vesh aliviado.

Depois quando já estava tarde, o justiceiro foi para o cassino se divertir com toda aquela gente.

Naquela mesma manhã...


— Crystal, Rápido! Não podemos perder tempo! — Dizia uma mulher muito alta para uma mais baixa naquele pequeno quarto de hotel. Esta primeira tinha cabelos longos e castanhos bem claros do contrario da outra que tinha cabelos curtos e levemente azulados.

— O que foi Mirih?! — A garota mais baixa acorda assustada e se debruça para pegar um relógio que estava em cima de um criado-mudo ao lado da cama onde ela descansava — Ainda é cedo, por que esta gritando?

— O senhor Vesh embarcou em um aeroplano, e não em um aeroplano comum, mas sim o Vegas Royal!

— Droga Mirih! Nós não temos dinheiro o suficiente para embarcar no Vegas! — No susto, a garota já estava de pé ao lado da cama procurando seu uniforme de Kafra.

— O que vamos fazer agora, senpai? — A gigante porem bonita perguntava preocupada.

— Temos que fazer o nosso trabalho de qualquer jeito, Mirih... — A garota dizia com suspense já arrumando suas malas.


Última edição por rosendo013 em Dom Jul 17, 2011 1:13 am, editado 4 vez(es)
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A boêmia de um justiceiro diferente. Empty Re: A boêmia de um justiceiro diferente.

Mensagem por Cerberus Qui Jul 14, 2011 6:24 pm

Essa parte é só o prólogo, logo mais eu posto o resto ;)
Avaliem /e2
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A boêmia de um justiceiro diferente. Empty Re: A boêmia de um justiceiro diferente.

Mensagem por Samuel Sex Jul 15, 2011 12:31 pm

Pelo prólogo não deu pra entender... NADA. O nome do Vegas ficou bastante clichê, e você pecou na hora de descrever algumas coisas, ou simplesmente esqueceu de descreve-las =p
Recomendo também dar um espaço entre as falas, e fazer parágrafos menores com espaços, entre eles, fica bem melhor de ler assim xD
Anyways, esperando pelo resto õ/
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A boêmia de um justiceiro diferente. Empty Re: A boêmia de um justiceiro diferente.

Mensagem por Cerberus Sex Jul 15, 2011 5:24 pm

Usem esse link até a parte do "Flash back" pra dar o som do efeito do vento passando pelo aeroplano : https://www.youtube.com/watch?v=JxYGbszfEHs&feature=related (é eu sei que é moh pobreza... mas eu não achei nada que combinasse melhor nessa parte da historia rs).
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— Ei! Você não é Vesh the stampido? — Dizia um homem bem vestido para o outro que estava aparentemente embriagado no chão.

— Hã? *coça a cabeça* eu te conheço? — Dizia Vesh com cara de quem não estava entendendo a situação.

— Você não se lembra? Sou John Maxmilhan, você salvou a mim e minha esposa de sermos assaltados em Lighthalzen há alguns meses atrás.

Vesh então se lembra, mas não do mesmo jeito que John contara...

Alguns meses atrás em Lighthalzen as 21h00...

*Dois homes atiram um outro pela porta de uma taverna*
— E não volte mais aqui seu bêbado caloteiro! — Uma senhora aparecia logo atrás dos dois brutamontes.

— Essa doeu... * esfrega a cabeça como se estivesse fazendo a dor passar* Pra que tanta violência vovó?! — O bêbado gritava, mas a senhora já tinha entrado novamente na taverna.

— Quem você chamou de vovó seu boçal! — A senhora sai da taverna mais uma vez, só que agora ela estava com uma arma calibre 12 em mãos...

— Vamos com calma minha senhora! — Dizia o bêbado visivelmente assustado tentando acalmar a mulher.

— Eu vou te ensinar uma lição rapaz!*puxa o gatilho* — A mulher atira em direção ao homem bêbado, mas erra e cai com o coice da arma.

— Ahhhh!*grita como uma garotinha* Você é doida!! — Dizia o rapaz sortudo e assustado.

— Eu ainda não terminei com você seu moleque!*aponta mais uma vez a arma para o rapaz*. Desta vez a mulher não precisou atirar, o homem já estava correndo pra longe daquela taverna.

Ainda correndo, o homem embriagado perde o equilíbrio e começa a cambalear...

Naquela mesma noite, perto dali um casal caminhava nas ruas pouco iluminadas de Lighthalzen...

— John... acho que aqui é muito perigoso... estamos muito perto dos barracos sujos do subúrbio da cidade, e ultimamente os guardas da cidade não estão dando conta daqueles favelados...

— Meu amor, você sabe que não é certo menosprezá-los assim, e aposto que é só sensacionalismo básico das pessoas desta cidade — Dizia o homem tentando acalmar a mulher exageradamente bem vestida.

— Acho que você esta certo, e também se algo acontecer você pode me proteger — Agora a mulher abraçava o braço direito de John e descansava sua cabeça em seu ombro, mas nesse momento um arruaceiro sai de traz de um poste de luz e fita o casal intimidando-os.

— Vocês tem muita coragem de passarem aqui tão “bunitinhos” assim — Dizia o arruaceiro rindo e logo voltava a falar — Principalmente a dona aí — Agora ele apontava para a mulher que podia ser vista de longe com tantas jóias brilhantes em seu corpo e mais uma vez ele dizia — Agora é hora de vocês compartilharem com os pobres — e ele da ênfase tirando uma adaga do coldre improvisado, e nesse momento mais dois homens saiam das sombras com adagas nas mãos.

— Levem o que quiserem mais não machuquem minha mulher — John suplicava para o arruaceiro que se aproximava a sua frente percebendo os outros dois que vinham por trás com suas roupas maltrapilhas.

— Haha, não seja idiota, eu não vou machucar uma mulher tão linda — o arruaceiro se aproximava com um olhar malicioso.

Nesse momento John olhava para o fundo da rua que começava a fazer um barulho muito estranho de latas de lixo rolando vindo na direção dele.

— Mais que droga é essa?! É um cara vindo em cima daquela lata de lixo? — Dizia um dos assaltantes admirado depois de ver a sena.

— Mas o que?! — O arruaceiro que estava à frente perguntava confuso sem perceber o que estava acontecendo.

— Sai da frente! — Alertava o justiceiro que se equilibrava em cima da lata de lixo vindo em direção ao arruaceiro na frente do casal.

— Ahh! — Gritava o arruaceiro antes de cair no chão depois do choque contra o justiceiro.

— Você esta bem, amigo? — O rapaz se desculpava por atropelar o outro, mas este já estava inconsciente.

— Maldito! Você desmaiou o Lenny! — Um dos homens atrás do casal falava para o embriagado que chegara de maneira inusitada.

— Opa! Desculpe amigo *soluço* — O rapaz se desculpava encabulado com uma das mãos coçando a cabeça — Mas o que esta acontecendo aqui? — continuava o justiceiro confuso depois de ver os dois homens ameaçando o casal com suas adagas.

— É melhor você sair daqui “pianinho” antes que se machuque! — Um dos assaltantes alertava o curioso trapalhão.

— Sinto muito, mas não posso fazer isso... — Nesse momento a face do justiceiro mudara completamente, de bobo e trapalhão foi para frio e serio — É melhor vocês largarem suas adagas...

— Hahaha, você é corajoso ou apenas idiota? — Um dos assaltantes ria do bêbado.

Agora um silencio ensurdecedor tomava conta do ambiente, e todos se encaravam, menos o casal é claro, que estavam apavorados se olhando.

— Hora da ação “bunitão”! — O meliante que estava atrás de John o empurra e rapidamente vai pra cima do justiceiro que só observava. Então antes que o arruaceiro pudesse acertar seu alvo ele escorrega em uma casca de banana que tinha caído da lata de lixo usada pelo homem embriagado para chegar ali.

— Como você é atrapalhado... Eu mesmo faço isso! — O segundo assaltante dizia e logo em seguida ele atirava uma adaga com extrema precisão em direção ao justiceiro que ainda observava.

— Ai meu Deus! — A mulher gritava depois de ouvir o som de um tiro e logo em seguida a adaga se desviava do seu destino.

— Mas que merda foi essa?! — O dono da adaga se perguntava admirado sem saber o que aconteceu, e então ele olha para o homem do qual deveria estar com uma adaga cravada em si — O que você fez?! — Ele voltava a perguntar, mas agora a pergunta foi para o justiceiro que não tinha mudado em nada sua postura.

— Eu não vou errar de novo! — E logo o arruaceiro atirava mais adagas.

Tiros podiam ser ouvidos, mas ninguém sabia de onde...

— Eu não acredito! Ele... Ele atirou nas minhas adagas...

— Eu não vi nada... — O arruaceiro que estava no chão ainda pela casca de banana dizia para o seu parceiro — Ele é muito rápido...

— Eu acho melhor vocês saírem daqui — O pistoleiro falava seriamente para os arruaceiros.

— Droga, é melhor a gente sair deste lugar! — Dizia o assaltante que estava no chão, agora de pé e colocando seu amigo desacordado nas costas. Logo eles fugiram.

— Ah, graças aos deuses o senhor apareceu! — Diz a mulher ainda assustada para o rapaz que estava muito concentrado olhando para o horizonte.

— Muito obrigado justiceiro! — John começava a falar — Vo... Você esta bem? — Ele perguntava depois de perceber que o pistoleiro estava com uma cara de enjôo.

Então, depois que ele já não agüentava mais segurar o vomito ele joga tudo pra fora...

— Acho que eu bebi de mais...

— Bom... Eu sou John Maxmilhan. O que eu posso fazer para te recompensar?

— Eu sou Vesh...*soluço* Vesh The Stampido , e você pode me pagar uns drinks na taverna aqui perto, amigo — Vesh dizia sorrindo.

~~//~~


— Ah sim, agora eu me lembro de você! Como vai? *se levanta e aperta a mão de John*

— Estou ótimo, eu sou um dos administradores dessa unidade — Dizia John todo orgulhoso.

— Uau! Quem diria *sorri com os olhos fechados*

— Haha, mas o que você faz deitado aqui no corredor?

— Eu não tenho dinheiro para pagar uma cabine *sorri mais uma vez*

— Não se preocupe *estende o braço com uma chave em mãos* pegue, é por conta da casa, este é um dos melhores quartos do Vegas Royal.

— Haha, obrigado mesmo John! — O pistoleiro pega a chave e caminha para sua nova cabine.
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Mensagem por Cerberus Sex Jul 15, 2011 5:37 pm

Pronto, primeira parte postada /o/, logo logo eu posto o resto... eu não quero colocar tudo de uma vez por que estou com medo que fique maçante pra ler.

@Samuel
O nome do vegas é propositalmente "cliché"

Você vai ter que ser mais especifico na parte que você não entendeu, assim eu posso arrumar o que e si eu errei alguma coisa.

E você tem razão sobre os parágrafos, estava faltando uns espaços ; ).

Pf Comentem o/
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Mensagem por Samuel Sex Jul 15, 2011 6:23 pm

rosendo013 escreveu:Pronto, primeira parte postada /o/, logo logo eu posto o resto... eu não quero colocar tudo de uma vez por que estou com medo que fique maçante pra ler.

@Samuel
O nome do vegas é propositalmente "cliché"

Você vai ter que ser mais especifico na parte que você não entendeu, assim eu posso arrumar o que e si eu errei alguma coisa.

E você tem razão sobre os parágrafos, estava faltando uns espaços ; ).

Pf Comentem o/

Não se preocupe em postar muito, massante ou não, poucas pessoas realmente leem as fics, portanto pode ir postando já, mocinho u.ú

Tipo, você não deu caracteristicas dos personagems, ou de algumas partes do mundo ao redor... Por exemplo, eu não faço a miníma ideia de como o aeroplano de luxo é, você só falou que ele era grande e de luxo, nadamaizdoqueisso xD
Dê pelo menos uma caracteristicas mais superficiais, como cor do cabelo, altura e vestimentas, só com isso já dá pra ter uma boa base dos personagems (Y)

Aliás, isso me cheira a enredo tirado de anime, porque o texto quase só tem falas u.u Recomendo descrever melhor as coisas aê \o

PS: Poste logo o resto u.u *chicoteia*
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Mensagem por Cerberus Dom Jul 17, 2011 7:23 pm

Ao passar pela praça de alimentação do aeroplano, Vesh se surpreende...

— Sr. Vesh! Aqui! — Uma mulher alta com um estranho jeito de garota gritava. O rapaz ficou impressionado por ver aquelas duas mulheres da corporação Kafra de novo, principalmente por ver as duas trabalhando na doçaria do dirigível.

— Yo! Mirih, Crystal, o que fazem aqui? — Perguntou já cansado de despistar aquelas duas.

— Como “o que nós fazemos aqui”? Você nos deve muito dinheiro pelos equipamentos que você destruiu!... Não pense que eu gosto de ficar seguindo você! — Explicou Crystal, a mais esquentada das duas.

Vesh se lembrara da vez em que conheceu as duas... Ele tinha sido seqüestrado por um grupo de caçadores de recompensa em um desfiladeiro na cidade de Veins, e então aquelas mulheres que estavam ali perto, viram o justiceiro amarrado e tentaram acalmar a situação com uma caixa de donuts:


Desfiladeiros de Veins, um mês atrás 15h00...


— Ei ei! É pedir muito um pouco de gentileza? — Vesh resmungava amarrado ao cair sentado depois de receber um chute.

— Ya-hoo! Vamos ficar ricos! — Um capanga magrinho gritava eufórico.

Nesse momento duas kafras chegam montadas em seus pecos...

— Quem são vocês?! Berra o gigante líder da gangue.

As mulheres descem de seus pecos e caminham lentamente em direção ao líder do grupo de caçadores de recompensa. O líder era um cavaleiro de cabelos verdes e arrepiados, obeso, mas extremamente ameaçador com sua cara de psicopata e seus anormais 1,90 de altura. Claro, sua espada Katzbalger negra, combinando com sua bizarra armadura também negra, intimidava muita gente.

— M-Muito p-prazer sou Crystal Stryph da corporação Kafra... — gaguejava a menor das duas.

— Eu sou Mirih Tompsty — Dizia a mulher mais alta, esta devia ter um metro e oitenta de altura.

— Por favor, aceite essa caixa de donuts como prova de que não queremos confusão — Crystal sorria com medo, falando com o gigante de cabelos verdes.

— Muito bem senpai! — Mirih sorria sinceramente e ingênua com a iniciativa da sua superiora.

— Vocês estão com esse cara?! — O líder dos caçadores de recompensa apontava para Vesh que estava amarrado e jogado no chão — Este cara é um fora da lei perigoso! Vesh The Stamp ... — Antes de ele terminar a frase, um tiro acertava o chão próximo ao seu pé.

— Mas que porra foi essa?! — O cavaleiro gigante gritava olhando para cima, aparentemente tinha uma pessoa em cima das rochas empilhadas, mas o sol escaldante tirava a visão de todos ali.

— Eu sou o caçador de recompensas Ruph Light conhecido como “o rifle constante”, e estou aqui pela cabeça de Vesh The Stampido — O homem que se revelara era um justiceiro loiro e bigodudo, ele devia ter entre 38 a 45 anos, este carregava um rifle muito diferente que tinha um estranho formato de cruz.

— Ruph é? Bom meu amigo, você chegou atrasado... — Dizia o cavaleiro obeso.

— Atrasado? Acho que não... *aponta o rifle para o cavaleiro gigante*.

— Ah então você quer brigar? — O cavaleiro prepara sua espada e tira um escudo gigante das costas, o mesmo usado pelos cavaleiros sanguinários, e falando serio... esses dividiam uma semelhança muito grande com este líder obeso.

— Peguem ele! — O gigante ordena ao seu grupo, e logo já estavam atacando o justiceiro. Nesse momento o bigodudo começa a disparar contra os “peões” caçadores de recompensa enquanto o “rei” só observa a estranha arma usada por Ruph. Para cada tiro que saia do rifle em forma de cruz, as pontas esquerda e direita giravam trocando de lado, revelando que as pontas da cruz eram na verdade os pentes da arma.

O cavaleiro, vendo seu grupo composto por gatunos e arruaceiros sendo massacrados pelos tiros incessantes do justiceiro, decide agir. Ele pega com apenas uma mão o gatuno mais próximo que estava atirando flechas no inimigo e o lança contra Ruph.

O bigodudo consegue se esquivar do gatuno que vinha como um missel em sua direção, mas perde o equilíbrio e cai do alto das rochas de onde ele estava.

“Maldito! Por essa eu não esperava... ele atirou seu próprio companheiro em mim, apesar dele claramente ter comprado os serviços desses baderneiros, isso continua sendo baixo... Mas eu ainda tenho uma carta na manga...” — Pensou Ruph depois de ter caído do entulho de pedras.

— Senpai... Nós precisamos sair daqui, esta muito perigoso, temos que arrumar um jeito de tirar aquele homem daqui — Mirih falava preocupada com Vesh que estava amarrado e sempre gritando assustado com toda aquela briga.

— Mas se tentarmos desamarrar ele os caçadores vão perceber e vão nos matar T.T!

Aproveitando que Ruph estava caído no chão, os arruaceiros corriam com suas adagas para cima dele. O justiceiro rapidamente tira um lança granada que estava escondido com uma bandoleira em suas costas de baixo do sobretudo e atira um explosivo contra o grupo que se aproximava. Uma cortina de fumaça se criava com a explosão e as garotas kafras aproveitavam para correr dali montadas em seus pecos.

— Senpai, não estou me sentindo bem abandonando aquele homem no meio daquela briga— Perguntava Mirih correndo com seu peco ao lado de sua superiora.

— Ahnn... N-Nós temos que alertar as pessoas de Veins, pode ser muito perigoso se esses caçadores usarem mais explosivos nesse desfiladeiro — Explicava Crystal mas mostrando claro arrependimento de ter deixado o justiceiro inocente amarrado no meio daquela briga toda.

— Humm... Isso aqui esta bem perigoso não é? — Comentava Vesh comendo os donuts que as garotas trouxeram e ao mesmo tempo correndo ao lado dos peco-pecos dos quais elas estavam montadas.

— MAS O QUE?! Você não estava amarrado? E como você pegou isso? — Crystal berrava assustada ao ver o justiceiro correndo ao seu lado.

— Obrigado! Eu já estava com fome. Danke¹, Danke! — Vesh agradecia as garotas sorridente — Mas o que vocês estavam fazendo lá? Vocês gostam de caras como aqueles?

— Nós somos Kafras, nosso trabalho é ajudar as pessoas, não podíamos deixar você lá!— Disse Crystal nervosa.

— E nós não somos apenas Kafras, mas também investigadoras de desastres! —Comentava Mirih.

— Uhn... Não sabia que a corporação Kafra fazia esse tipo de trabalho.

— Nós fazemos muitas coisas que as pessoas não sabem — Dizia Mirih empolgada mais uma vez, só que agora com uma cara mais maliciosa e brincalhona.

— Bom, obrigado pelos donuts mais uma vez — Ele dizia para as garotas parando de correr repentinamente e logo em seguida começa a correr na direção oposta.

“Eu não posso deixar aqueles caras se matarem” — pensou Vesh — “Mas eu vou ter que achar minha arma primeiro... no meio daquela confusão eu acho que a perdi T.T”.

— Senpai, você percebeu que aquele moço voltou para onde aqueles caras estavam lutando não é? — Mirih perguntava pelo fato de Crystal estar muito distraída.

— O queee?! Eu nem tinha percebido! Ele é maluco?

— Devemos voltar, senpai? Nós devíamos impedir aquela briga também...

—Droga... Eu estava com medo que você dissesse isso... — nesse momento elas voltam a toda velocidade.

Correndo a toda velocidade elas avistam o líder gigante falando com seus companheiros, e logo se escondem.

— O caçador de recompensa bigodudo morreu senpai? — Pergunta Mirih

— Infelizmente... — Respondia Crystal com pena.

— E agora sempai? O que vamos fazer? — Mirih perguntava angustiada.

— Bom... Agora só nos resta... — Antes que ela pudesse responder Mirih, alguns capangas as agarram pelas costas e as amarram em uma rocha alta, que deixam as duas penduradas podendo se apoiar levemente no chão com a ponta dos pés.

— Pronto, agora aquele cara deve vir salvar essas duas... — Disse o cavaleiro desejando a volta de Vesh — Viu! Eu consegui limpar a merda que você fez aqui Ruph! — O cavaleiro continuava a falar, mas agora olhando para o justiceiro que estava encostado em uma rocha grande.

— Você esta vivo? E com o seu inimigo? — Crystal Perguntava admirada pela aparente parceria irônica.

— Nós percebemos os nossos erros... — Falava Ruph de olhos fechados e não dando muita atenção à garota.

— Não se esqueça que vai ser 70% meu e 30% seu! — Exclamava o gigante para o bigodudo.

— Claro... — Respondia Ruph sorrindo sarcasticamente.


— Achei! Ufa... Pensei que eu tinha perdido você — Vesh sorri enquanto fala com sua arma — Agora tenho que voltar lá... — Continua dizendo, mas agora falando em um tom de preguiça.

— Aquele cara esta demorando muito chefe! — Dizia um capanga impaciente.

— Se acalme rapaz! — O cavaleiro gigante gritava enfurecido com seu capanga gatuno

— Pelo menos nós podemos nos divertir um pouco com essas garotas chefe? — Um arruaceiro falava se aproximando das mulheres amarradas, e logo outros capangas vinham lentamente para acompanhar o parceiro.

— Façam o que quiserem, mas não a matem... Elas precisam pagar por se meterem onde não são chamadas — O cavaleiro de cabelos verdes alertava o grupo que já estava cercando as garotas indefesas.

— É melhor que vocês me matem, ou do contrario, eu vou caçar cada um de vocês e lentamente vocês vão ouvir os gritos de Niflheim! — Crystal ameaçava fitando o capanga mais próximo, ela parecia estar seria e não queria mostrar que estava com medo, do contrario de Mirih que estava apavorada.

Os capangas ignoravam as ameaças de Crystal e se aproximavam lentamente com sorrisos maliciosos na cara, mas quando eles iam tocá-las um arruaceiro que estava de vigia avista uma cortina de fumaça se aproximando subindo a rampa do desfiladeiro.


— Chefe, emergência!!— O capanga apontava para a cortina de fumaça que se aproximava. Aparentemente a fumaça estava sendo feita por um peco-peco em alta velocidade.

Ao chegar mais perto, todos puderam identificar o homem que estava montando o peco.

— Estou com um probleminha aqui galera! — Vesh gritava, pois o peco que ele esta montando aparentemente estava descontrolado e vindo na direção dos caçadores de recompensa.

Quando todos o avistam, disparos intermináveis são desferidos de Ruph em sua direção. Por sorte o peco-peco balança muito e nenhum tiro acertava o justiceiro até que depois que o peco começou a ficar muito perto a rajada de Ruph começa a ficar mais concentrada e logo Vesh cai rolando de sua montaria.

— Acertei! — Exclama Ruph. Mas logo a alegria é substituída por raiva quando vê que o pistoleiro caiu do peco-peco de propósito e aproveitou isso para atirar sua pistola em direção às cordas que prendiam as garotas nas pedras.

A pistola atingiu uma velocidade muito grande e em giratória ela cortou as cordas com muita precisão, que fez com que as garotas caíssem no chão.

— Ele salvou a gente, mas ele é tão desajeitado que da até vergonha de olhar... — Disse Crystal olhando para Vesh que agora estava desarmado, “dançando” para se esquivar dos tiros de Ruph e correndo dos capangas.

—Ele esta analisando o ângulo que eu estou apontando com a minha arma e evitando meus tiros?— Disse Ruph indignado por não conseguir acertar o procurado.

— Claro que não, ele só esta com sorte... Esse cara é um idiota... — Respondia o cavaleiro caminhando em direção ao o justiceiro desarmado e agora encurralado.


Atrás de Vesh era um desfiladeiro que só terminava na cidade de Veins e a sua frente o cavaleiro líder da gangue de caçadores de recompensa junto com Ruph e mais quatro capangas.

— Prefere que eu arranque suas pernas com a minha Katzbalger para você não fugir mais ou prefere se matar pulando do precipício? — O cavaleiro parecia ter um certo senso de piedade quando dava a ultima opção... Mesmo este senso sendo sádico.

— Você ta maluco? Se ele morrer nós não vamos ganhar a recompensa! — Alertava Ruph, mas o cavaleiro fingia que não estava ouvindo.

— Suicídio? Eu desaprovo o suicídio mais do que qualquer coisa — Falava Vesh sorrindo de olhos fechados.

— Que seja a Katzbalger então... — O cavaleiro caminhava ao encontro do justiceiro desarmado com sua espada apoiada em seu ombro protegido enquanto seu escudo gigante era posto de volta às costas.

Aproveitando a situação, Ruph, atrás dos capangas, mira na cabeça verde do cavaleiro que caminhava desprevenido. Então o som de um único disparo é ouvido por todos naquele desfiladeiro Veiniziano², mas não era do rifle de Ruph que tinha saído aquele tiro e sim do outro revolver que Vesh carregava escondido, este era idêntico ao primeiro revolver, com a diferença que este era totalmente preto e o outro era prateado.

O tiro do justiceiro de cabelos brancos tinha acertado em cheio o rifle do bigodudo, danificando a arma e desarmando o mesmo.

Vesh ainda estava parado apontando o revolver para Ruph, mas agora ele não estava mais sorrindo... Agora ele estava com um olhar frio e serio. Ruph sentia que se ele se mexesse o próximo tiro a sair daquele revolver preto seria mortal.

Tudo aconteceu muito rápido... Todos estavam impressionados com a velocidade que o pistoleiro desarmou o loiro traidor.

O cavaleiro obeso se virou para trás para ver onde o pistoleiro de cabelos brancos tinha mirado, e ao perceber que Ruph planejava atirar pelas suas costas ele grita:

— Você ia me matar seu trai... — antes que o líder pudesse terminar, Vesh rapidamente da uma coronhada na nuca do cavaleiro, o desmaiando.

Ruph aproveita que Vesh não esta mais mirando nele e tira seu lança granadas das costas. Ao ver que o bigodudo ia explodir o desfiladeiro, os capangas que ainda estavam em pé fogem dali rapidamente.

— Quero ver você escapar dessa Vesh the Stampi... — Ruph é impedido de terminar por alguma coisa muito pesada acertando a parte de trás da sua cabeça, assim, o fazendo perder a consciência.



— Eu disse para vocês me matarem ou iam se arrepender... — Dizia Crystal com cara de raiva ainda segurando a rocha imensa que usou para desmaiar Ruph.

— Haha, a senpai é muito durona — Mirih ria do justiceiro bigodudo desmaiado no chão.

— Desculpe por tudo isso, espero que vocês melhorem logo — Falava Vesh sorrindo para os dois homens desacordados no chão.

— Aqui esta sua arma moço! — Mirih entregava a arma prateada que o pistoleiro usara para libertar as duas.

— Ah! Muito obrigado... Mirih não é? — Vesh então perguntava o nome da garota mais alta.

— Sim! — Respondia sorridente.

— E então, como eu me sai? — O jovem pistoleiro “grisalho” perguntava sorridente fazendo um "V" com os dedos indicador e médio.

— Você é um idiota! Quase se matou! Quase nos matou! E poderia ter destruído esse desfiladeiro! /grr — Gritava Crystal — E você deixou nossos peco-pecos fugirem com todo o nosso dinheiro com eles!

— A nervosinha ai é a Crystal — Mirih apresentava sua amiga enquanto a mesma gritava com Vesh.

~~//~~


Vesh olhava com cara de bobo para Crystal que usava um avental estranho de doceira... ele sabia que não ia arrumar dinheiro para paga-las...

— Bom... Eu não tenho dinheiro pra pagar vocês... ainda /wah — colocando ênfase no “ainda”.

— Mas dinheiro pra viajar nas cabines do Vegas você tem! — Crystal falava irritada ao ver a chave da cabina nas mão do pistoleiro.

—Ei! É melhor você tratar os clientes com respeito Crystal, ou eu vou ser obrigada a reportar vocês para o comandante e você vai descer desse dirigível na próxima parada— A chefe daquela pequena doçaria corrigia energicamente a garota.

— Sorte sua que eu preciso desse dinheiro pra viajar nesse aeroplano — Crystal cochichava para Vesh.

— Calma senpai, aproveita o vôo — Dizia Mirih tentando acalmar sua amiga — Toma os Donuts que você pediu Vesh — Ela entregava gentilmente o pedido do justiceiro.

— Ahn... Obrigado Mirih, e desculpe qualquer coisa — Vesh pega seus Donuts sorridente e caminha para seu quarto.

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¹ Danke é obrigado em alemão
² Gentílico inventado
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Mensagem por Cerberus Dom Jul 17, 2011 7:37 pm

@Samuel

eu dei uma editada, agora eu estou dando mais características sobre os personagens que fazem diferença na historia e sobre o cenário. Qualquer duvida da uma olhada na ficha do personagem. Obrigado pela dica ;)

Aliás, isso me cheira a enredo tirado de anime, porque o texto quase só tem falas u.u
Não, não é enrendo de anime. Algumas partes foram inspiradas no anime, mas as falas ocuparem grande parte da historia é claramente um dos muitos modos de se contar a mesma.

Obrigado pelos comentarios e dica champz /bj

P.S: To terminando a próxima parte, to meio sem tempo, provavelmente eu posto amanhã o7
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Mensagem por Skulle Yanmtahak Mor Dom Jul 17, 2011 8:15 pm

Eu nunca leio fics, mas como essa é sobre Justiceiros vou ler ;) depois comento
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Ficha do personagem
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Mensagem por Cerberus Seg Jul 18, 2011 4:29 pm

@Skulle

Ok brother ;)

Depois vcs me falam se ta zuado por essas musicas ae, eu acho que ta ficando pesado pra rodar todas na mesma pagina. Qualquer coisa eu coloco só o link da musica e quem quiser pode colocar em outra aba do navegador.
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