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Mitsuhide Ishida

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Mensagem por MitsuhideIshida Qua Dez 10, 2008 11:22 am

Nome: Mitsuhide Ishida

Classe: Alquimista

Idade: 27 anos (aniversário em 12/08)

Cidade natal: Alberta

Aparência: Vaidoso, Mitsuhide Ishida gosta de manter sempre suas roupas em um bom estado de conservação e tudo o que é seu bem limpo. Possui cabelos longos, mas pensa em cortá-los assim que sobrar-lhe tempo. Não veste outra roupa a não ser o uniforme da academia de alquimia, seu maior orgulho, afinal, é ser alquimista. Usa sempre uma decoração diferente em seu carrinho. Possui nariz fino e olhos escuros. Suas sobrancelhas são arqueadas de uma maneira peculiar, geralmente ele levanta apenas uma, expressando algum sentimento ou estado. A pele é branca e sem manchas, teve pouco contato com o sol, vivia estudando. Embora haja marcas, agora, em seu braço. Está treinando um Filir que conseguiu criar há pouco. [08/12/08].

Equipamentos: Não usa nada muito pesado, apenas itens que ajudem na criação de poções. Anda sempre com seu carrinho recheado de ervas e poções de todas espécies, sem falar nos manuais de criação.

Vestimenta: Uniforme dos alquimistas registrados em Midgard.

Personalidade: Curioso por natureza. Faz o que pode para não deixar nenhum detalhe escapar. Há uma sede inexplicável por conhecimento que assedia sua personalidade, tornando-o, em momentos, imprevisível.

Peculiaridades: Passou quase sua vida inteira dentro dos domínios dos alquimistas estudando poções e plantas. O peculiar da história é que foi por opção.

Comida preferida: O que for mais rápido e não atrapalhe seu trabalho. De preferência sintético.

Parentes: Seus pais, mãe viva e pai morto, sempre apoiaram o filho nos estudos, tanto que o mantiveram financeiramente no colégio e, posteriormente, faculdade. Seu pai morreu há pouco tempo, do coração. Sua mãe ainda vive em Alberta vendo os navios chegando com novidades. Ele vendedor, ela médica.

História:
Alberta estava calma como sempre. Barcos chegavam e saiam sem problemas, o mar estava tranqüilo e o dia caloroso. Mas nem todos podiam desfrutar da beleza do dia. Anna Primm estava dando à luz a seu filho. A dor do parto era torturante, parecia que nunca iria acabar. Ela, remoendo-se de dor, só podia apoiar-se em seu vigoroso marido que em momento algum saiu de seu lado. Trevor Soller, pai de Mitsuhide Ishida, ficou ao lado da mãe do garoto até que tudo estivesse terminado. Uma linda cena, apesar do sofrimento.

Os treze anos que vieram após o parto passaram mais rápido do que o próprio parto. Foram muitas noites sem dormir, muitas doenças infantis vencidas. Mas nada que Anna não superasse sorrindo, afinal, fazia de tudo por seu tão sonhado e prezado filho. E para ela não era difícil, era uma médica com certo prestígio. Ela não largou o trabalho para cuidar do filho, conciliou os dois sem quase problema nenhum. Perdeu alguns pacientes, mas nada de mais. Ainda que parasse de trabalhar, Trevor conseguiria manter os dois, ele era um vendedor de armas elementais bem sucedido. Ele mesmo quem forjava as armas com uma perícia quase única.

Ao décimo primeiro mês dos treze anos de Mitsuhide, a família recebeu a notícia: Com quatorze anos o garoto deixaria a casa para se aventurar como um aprendiz de mercador. Foi como uma bomba para sua mãe e uma injeção de ânimo para seu pai. Nada melhor para um pai como ver o filho seguindo o mesmo caminho, com orgulho, e sem influência direta de ninguém. A preocupação da mãe era tamanha que nem deixou que o filho aprendesse a técnica de primeiros socorros no campo dos aprendizes, ela mesmo ensinou ao filho como proceder. E o pai, claro, presenteou-o com algumas de suas armas, para que o caminho fosse mais fácil e melhor aproveitado.

Após a festa de ano novo, a criança foi para o campo dos aprendizes. Lá, agora com quatorze anos completos, Mitsuhide começou a aprender tudo que era necessário para se tornar um bom mercador. Estudou a teoria do comércio, economia e até mesmo um pouco de gastronomia. O curso durou dois anos. Mas terminar o curso não garante o título de mercador associado. Há uma condição: Pagar uma certa tarifa com dinheiro seu, obra de suas vendas, provando assim que o curso foi feito com sucesso e que você, como bom mercador, conseguiu vender e obter lucros. O valor da taxa não era nada muito alto, apenas mil zennies. Mitsuhide, o jovem mercador, conseguiu juntar este dinheiro em menos de 2 dias. Recebeu seu primeiro carrinho e sua bolsa como se fossem os maiores troféus que ele poderia receber em toda sua existência. Curso concluído com sucesso, hora de voltar para casa. Ishida estava longe de casa, seu curso foi em Aldebaran, na filial que os mercadores têm lá, para comércio exterior. Demorou quase 3 semanas para chegar em casa.

A casa permanecia intacta, tudo estava no mesmo lugar e até o cheiro era igual. Entretanto, ao lado da casa, na loja do pai do mercador, o letreiro que antes indicava “Trevor elementais”, já não estava mais lá. A única coisa que veio à cabeça do menino era que, após muitos anos de trabalho duro, seu pai havia aposentado. Sem delongas ou pensamentos negativos, Mit, como era chamado por seus amigos, adentrou sua residência. Quando Anna viu que era seu filho quem chegava, saiu correndo em direção à porta e deu um abraço tão forte e acolhedor que a única coisa que pôde ser feita foi sorrir.
Tão logo quanto fora largado por sua mãe, Mitsuhide Ishida fez a pergunta que estragaria todo o seu dia: “Cadê meu pai?”. Quase que instantaneamente os olhos de sua mãe enxeram de lágrimas, e falando olhando para o chão, respondeu ao questionamento do filho: “Não sei outra maneira de dizer isso... Seu pai... Se foi. Mas não se preocupe, eu estou aqui! E ele está, com toda certeza, acompanhando tudo que você faz lá de cima, do Valhalla.”. O chão sumiu, era como se Niflheim houvesse tomado o lugar de Alberta e devorado o coração do garoto. Uma semana de exclusão da sociedade, apenas da companhia da sua mãe foi o suficiente para que o garoto tomasse a decisão de continuar seguindo com sua vida. Despediu-se da mãe e resolveu voltar para Aldebaran, aonde poderia estudar e obter conhecimento para ajudar a mãe, e quem sabe, impedir que ela morresse igual ao pai. Ele não queria a vida eterna, mas sim evitar ao máximo causas de morte que ele pudesse. Ficou nos prédios de Aldebaran por muito tempo, até que fez seus vinte anos de idade, recebendo sempre notícias de sua mãe através de cartas. No dia de seu aniversário foi convidado a fazer as provas para tentar ingressar na faculdade de alquimia. Aceitou e passou. Lá dentro as possibilidades eram inimagináveis! Mas o que fascinou o jovem foram os estudos sobre plantas e poções. Que, também, eram os que mais ajudariam-no em sua missão de diminuir as enfermidades que pudesse afetar sua mãe. Poucos são os alquimistas que conseguem superar Mitsuhide Ishida no controle e criação de poções e plantas. Pois bem, a faculdade terminou e Mitsuhide teve que sair do campus. Mudou-se para Juno e estava usando a biblioteca de lá para suas pesquisas.

Certo dia, quando estava parado na praça central da cidade, tentando vender algumas poções, um jovem cavaleiro o pede ajuda para lidar com algumas pedras usadas para a comunicação. Como eram muito antigas e raras, o alquimista resolveu dar o suporte gratuitamente, recebendo como pagamento o conhecimento prático de lidar com essas pedras incomuns. Preparadas e consertadas, foram devolvidas ao cavaleiro. O dia estava quase terminando quando Mit voltou para seus aposentos em uma estalagem em Juno. Era uma estalagem voltada exclusivamente para estudiosos, pois ficava ao lado da biblioteca. Quando entrou ouviu uma conversa entre dois novos inquilinos, falando sobre homunculus e a manipulação dos mesmo. E que seria possível aprender as técnicas em Lightalzen, com um dos chefes do laboratório da cidade. No outro dia de manhã, Mitsuhide pegou o aeroplano que saía mais cedo e foi para a cidade da luz. Não foi difícil achar onde era o laboratório, pois o fluxo de alquimistas lá era gigante. Pois Mit não conseguiu achar a pessoa que ensinava a criar homunculus, teve que estudar sozinho. Por sorte, achou alguns livros na biblioteca de Lightalzen, onde conheceu seu amigo George, e conseguiu descobrir as coisas básicas para se criar o homunculus. George era um sábio, nada sabia sobre alquimia, não pôde ajudar Mit. Mas o entregou alguns relatórios que citavam dois nomes, que poderiam ser úteis para o jovem: [...]e alguns dos dois alquimistas que conseguiram a forma mais evoluída dos homunculus são Edith Stein e Dash, ambos membros de uma ordem[...]. Então o pontapé inicial estava dado. Mit tinha que pesquisar sobre essa ordem para encontrar os alquimistas que foram citados e, assim, conseguir completar seu homunculus. Toda vez que tentava sozinho saía apenas uma gosma que se movia, quando o embrião não morria antes de ser preparado para o nascimento. Após meses de estudo Mitsuhide Ishida encontrou várias informações sobre a tal ordem. Inclusive que seu nome atual era Ordem do Trovão. Viu como era o símbolo que os membros usavam como broche e a lista com alguns dos membros. Para provar seu interesse pelo grupo, ele também pesquisou sobre o passado do mesmo, descobrindo que nem sempre fora uma ordem e que sua idade era incrivelmente elevada. Agora era achar algum membro para ser colocado em contato com um dos dois alquimistas.

Morroc estava quente, como sempre. E como Mitsuhide não estava acostumado com o clima, o primeiro lugar da cidade que visitou foi a taverna. Tomou alguns drinks refrescantes e sentou-se um pouco para descansar. Como que por toque divino, encontrou vários membros da Ordem reunidos ali, na taverna de Morroc. Eram dois mercenários, um bardo e um cavaleiro. Aproximou-se e questionou sobre Edith Stein, antes do Dash. O nome foi recebido como um insulto. Todos começaram a falar que ela era má pessoa, má influência e que era muito perigosa. Que havia feito experiências com a própria filha, que estava desviada do caminho correto da alquimia e várias outras coisas. Mit, como bom observador, resolveu acatar o que disseram. Questionou por Dash. Disseram que ele estava ocupado em algum lugar, mas que poderia colocá-lo em contato com o Criador. Agradecido, o alquimista os contou tudo que havia pesquisado sobre o passado daquela Ordem. Foi convidado a fazer parte da mesma, não entendeu muito bem o por quê. Mas aceitou, isso facilitaria muito as coisas para seus estudos sobre homunculus, afinal, seria membro da mesma ordem que Dash.

O encontro dos dois demorou muito. Antes de encontrá-lo, Ishida recebou o apoio de um outro alquimista, que disse também entender de homunculus, Tooasty o nome dele. Não obteve sucesso com a ajuda de Tooasty, esperou, então, pelo apoio de Dash. O dia que conheceu o Criado chegou, foi como se uma criança houvesse conhecido seu ídolo. Dash ficou encabulado com a situação, não queria ser o ídolo do alquimista, ao menos era o que parecia. Ajudou o alquimista como pôde. Mas mesmo com a ajuda de Dash, Mitsuhide não conseguiu facilmente obter sucesso. Dash disse para ele descansar e tentar no outro dia, com a energia revigorada. No outro dia, logo cedo, Mitsuhide tentou novamente. Desta vez, quando o embrião nasceu, um pássaro saltou do tubo de ensaio. Finalmente Mit havia conseguido criar seu homunculus! Um belo e azul Filir, que recebeu o nome de Otus Azullis. Era apenas um bebê. Após algumas horas da criação, alimentou o Homunculus e levou-o para o treino. Em poucas horas de treino Otus já estava quase conseguindo voar. Hoje, Mitsuhide Ishida pesquisa como melhorar seu novo amigo e faz parte da Ordem, como forma de gratidão. Está a disposição da mesma para a criação de poções e, se for útil, participar de missões. No mais, ele treina para que ambos, ele e seu filir, fiquem mais fortes.
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Data de inscrição : 10/12/2008

Ficha do personagem
Nome: Mitsuhide Ishida
Profissão: Alquimista
Clã: Ordem do Trovão

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