Workshop - NPCs comuns (Parte 1 - História)

Por esses dias, falei com Zy e John que estava brincando com a ideia para dar uma animada no Educandário e tirar o povo desse mormaço criativo.

O objetivo do workshop é ter várias pessoas criando algo juntas passo a passo, facilitando a troca de ideias, críticas e sugestões.

Nesse tópico experimental, gostaria de exercitar a criação daqueles personagens comuns, que supostamente se vê todo o dia pelas ruas de Prontera, nas tavernas que entramos, fugindo em pânico quando o GM solta MVPs na frente de suas frágeis casas e todos os seus escassos bens são reduzidos a nada... Vocês entenderam. Vamos dá-los personalidade, motivação, história e tudo que torna um NPC interessante.

Para ficar organizado, o post inicial vai ser atualizado a cada nova parte que começarmos bem como quem está participando. Claro que pessoas podem chegar depois ou alguém pode voltar atrás pra refazer algo.

Quem estiver interessado poste aqui com a premissa do personagem que quer fazer. Algo bem simples tipo "guarda de Geffen" ou "faxineiro na Universidade de Juno".

Vamos ver se dá certo. :3

Inscritos:

Mr. Charmy
GutoR
zsleeper
Samuel
John Scorch
Kyest

Parte 1: http://www.naws-rpg.com/t2607p15-workshop-npcs-comuns#67578

Proprietário do bar de Morroc \õ/

Não entendi...é pra ir listando os nomes dos NPCs que seria legal ter ficha?
Se for,seria legal ter a ficha do Padre Bamph(é assim o nome dele correto ^^?)

John Scorch escreveu:Não entendi...é pra ir listando os nomes dos NPCs que seria legal ter ficha?
Se for,seria legal ter a ficha do Padre Bamph(é assim o nome dele correto ^^?)

Não, é um tópico comunitário pra cada um ir criando seu próprio npc juntos.

Entendi meio que mais ou menos...mas tipo,cada um faz uma parte ou vai postando aqui e a galera vai atualizando e melhorando?

John Scorch escreveu:Entendi meio que mais ou menos...mas tipo,cada um faz uma parte ou vai postando aqui e a galera vai atualizando e melhorando?

Cada um faz o seu npc, mas todos etapa por etapa pra gente ir discutindo e melhorando o trabalho uns dos outros xD

Hum...agora entendi ^^

Minha idéia de NPC é uma idéia que já tive e nunca botei pra frente: Elemia Kali, a musa cartomante! /o/

Hmm acho que não peguei o jeito ainda do tópico mas cá vou eu! Coloquei a imagem geral do que pensei do NPC, não resisti.

Frei Henry, dono da barraquinha de doces em Prontera.
Um velhinho noviço bonzinho e um pouco guloso, faz doces simples e os vende numa barraquinha em Prontera para arrecadar fundos para a Catedral. Gosta de dar doces excedentes para as crianças ao fim do dia.

Personagem brotada depois de eu olhar para a caixinha de chocolate em pó~

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Guto escreveu:Elemia Kali, a musa cartomante!

Gutooow, faz a dona cartomante ser uma cigana! Musas são tão mainstream "penosas"! \o/

Atualizado com os inscritos. Queria ter um total de 5 pra gente começar, tranquilo por vocês?

Tá tranks por mim ^^

Vai entrar, Scorch? Se sim, escolha a premissa pro npc :3

Alawara Agostin

Um guarda de payon, bastante disciplinado e competente, que protege a cidade, trabalhando como guarda da ponte que a liga com o outro lado do rio pelo Sul da cidade. Ele é gentil, costuma combater galhos secos com os colegas nas folgas e também coleciona chapéus.

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Tentando participar... pelo menos como posso :p

Ok....vou começar com o Sacerdote Pauprin(Catedral de Prontera,eu havia dito o nome errado,não era o Bamph xD):

Nome:Ignus Pauprin
Classe:Sacerdote
Profissão:Instrutor da Igreja de Odin-Catedral de Prontera
Idade:56 Anos
Altura:1,70m
Peso:73kg
Raça:Humano
Tipo Sanguíneo:O+
Cor de Pele:Branca
Olhos:Castanhos.
Cabelos:Apenas nas laterais de sua cabeça;Ruivos
Cheiro:Um cheiro peculiar de árvores e grama...
Traços Característicos:Pauprin começou a servir a Igreja desde pequeno,levando consigo os ensinamentos aprendidos durante todos os anos de serventia a Odin.Pauprin é calmo e extremamente atencioso,e uma de suas características principais é o fato de que mesmo em situações extremas,ele é capaz de acalmar aqueles a sua volta.

Pronto,isso fui o que pude fazer por agora.Era pra fazer isso né?
Se não for,perdão,e que sou meio lesma mesmo ^^

zleeper escreveu:
Gutooow, faz a dona cartomante ser uma cigana! Musas são tão mainstream "penosas"! \o/

Verdade, poia zleeper, boa idéia.
Elemia Kali, a cigana cartomante 8D

E respondendo a Mandooxa, por mim tudo bem, vamos esperar ter 5 ^^

Cinco cabalístico~

Ah, Jonhy, pelo que entendi não precisa ser necessariamente um NPC existente e com sprite do jogo! Mas acho que também é válido, né~

Eu sei que não precisa ser necessariamente existente,mas e que gosto dele xD.

Quero criar uma moça que faz malabarismos nas ruas de Prontera para tentar conseguir alguns trocados para sobreviver. Ela mora num pequeno quarto alugado em uma pensão, um cubículo.

Pô, gostei da idéia. Mas não entendi muito bem o propósito. É só um brainstorm criativo para dar uma animada no pessoal, ou alguma coisa vai ser feita com esses NPCs? xD.

Bom, eu vou sair aqui. Quando eu voltar, posto alguma(s) idéia(s)

Lucas_palmeirense escreveu:Pô, gostei da idéia. Mas não entendi muito bem o propósito. É só um brainstorm criativo para dar uma animada no pessoal, ou alguma coisa vai ser feita com esses NPCs? xD.

Bom, eu vou sair aqui. Quando eu voltar, posto alguma(s) idéia(s)

Brainstorm para animar o pessoal, assim como imergir o pessoal num método de criação e ao mesmo tempo verificar ponto a ponto problemas pelo caminho.

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Bom, parece que ao invés de um cinco cabalístico, temos um sete mais cabalístico ainda!

Primeiro, ao pessoal que escreveu mais coisa, tem um propósito para eu escolher pedir premissas bem curtas e logo vocês vão perceber o motivo. Nossa lista até agora:

Mr. Charmy - Proprietário do bar de Morroc
GutoR - Cigana cartomante, Elemia Kali
zsleeper - Dono da barraquinha de doces de Prontera, Frei Henry
Samuel - Um guarda de Payon
John Scorch - Instrutor da Igreja de Odin, Ignus Pauprin
Kyest - Malabarista das ruas de Prontera.

E mais eu. A premissa que escolhi foi um criador de hellhounds/hienas/laffys (sério, a lug filipinas chama a montaria de gatuno de Laffy, riam comigo)

Vamos começar.

Eu tenho a ideia do que quero que meu NPC seja. A pergunta surge: Como ele foi parar neste ponto? A resposta é, como devem ter percebido, é a história do NPC.

Decidi que meu NPC originalmente criava camelos, já que os hellhounds são coisa recente. Como o único lugar com esse tipo de animal é Veins, assumi que ele vinha de lá. Por que parou em Rune-Midgard, então? Ele poderia ser devoto de Freya, mas estava muito insatisfeito com a direção que os fanáticos levaram o culto. Sinto que isso não é motivo o bastante, afinal, mudar de país não é fácil. Dei a ele então uma família, de modo que se ele se sentir ameaçado, teria a preocupação extra de manter seus parentes a salvo: sua mulher e filha pequena. Ele teria ido para Morroc pela similaridades culturais e geográficas, de modo que isso não pode ter acontecido antes do desastre.

Seu trabalho agora está em Rune-Midgard e vai bem. Em algum momento da vida dele Morroc ressucita e a cidade vai aos ares. Preferi deixar esta parte da história o menos traumática possível, não é o tom que estou procurando. Logo, ele e sua família escaparam ilesos com mais sorte do que muitos, pois carregavam bastantes pertences na caravana que acompanhavam. Com a necessidade de mandar mantimentos para os refugiados, não faltou serviço e os zenys voltaram a entrar.

Mas como ele decidiu mudar seu ganha-pão? Algo relacionado às classes gatunas tinha que acontecer. Surge então um rival de negócios para meu NPC, que anda perdendo lucro para o estrangeiro. Para se livrar da concorrência, o rival resolve armar uma arapuca para se livrar da pequena família de Veins de modo brutal. Por sorte, um assassino (mercenário é a mãe) que sondava da área conseguiu ajudá-los. Houve muito prejuízo material, mas ao menos estavam todos vivos.

Tanto para escapar da perseguição do rival quanto como forma de agradecimento, vendeu os camelos que lhe restavam e começou sua própria criação de hellhounds. Com algum tempo e esforço, conseguiu uma variedade mais forte e feroz do animal, que hoje disponibiliza à Guilda
dos Assassinos.

C'est fini!

Mas qual a diferença entre o que eu escrevi e o que normalmente acontece? Vocês devem ter notado que tudo que escrevi era uma resposta a uma questão de coerência consequente do que eu disse antes sobre o personagem. É um método simples de ir desfiando os fatos sem que eles sejam, como MUITAS vezes vejo ser feito, uma corrente de acontecimentos sem coesão nenhuma.

Outra coisa para se ficar atento é que existem múltiplas respostas lógicas para um problema, de modo que isso não significa que NPCs de premissas parecidas sairão com a mesma história. Quando me coloquei a pergunta de quando o NPC começou a criar hellhounds, eu poderia ter dito que ele começou recentemente. Porém, essa resposta não dava a complexidade que eu precisava para desenvolver o personagem. Ao mesmo tempo, eu poderia ter feito o fim de Morroc ser uma grande tragédia com várias ramificações, mas como não queria desenvolver este aspecto, dei uma resposta simples: ele não estava lá na hora.

Por fim, o que me atrai nesse método é que eu não preciso saber tudo sobre o NPC de antemão: de uma frase eu consigo extrair tudo que preciso decidir sobre ele. O texto ficou ainda maior do que eu esperava!

Experimentem fazer algo parecido a seus modos, vamos ver as histórias que surgirão.

Minha personagem é uma malabarista. As artes circenses não são muito populares em Midgard, portanto não deve haver nenhuma escola ou coisa assim que ensine isso.

O motivo pelo qual ela se tornou uma artista de rua... Filha de comerciantes, Hana Morris teve sempre uma vida monótona ajudando os pais com os negócios - Comerciantes, e uma vida chata com os negócios... então eles serão de Alberta, porque a outra cidade comercial, Prontera não me parece nenhum pouco monótona. Por conta de estar envolvida com os negócios da família, também conheceu muita gente, e fez muitos "amigos".

Apesar de conhecer tanta gente, estar quase sempre acompanhada, e do amor incondicional que os pais tinham por ela, Hana se sentia solitária, com uma grande carência afetiva. Tinha a sensação de que tudo isso era superficial demais, tinha a sensação de estar isolada do mundo, tanto das pessoas como de tudo que o compõe.

Durante a adolescência, muito a garota refletiu sobre tudo isso, num longo e doloroso processo de auto conhecimento. Não costumava deixar essas coisas transparecerem. Guardava para ela; afinal, apesar de ser completamente desinibida, se sentia incomodada em falar sobre sí própria.

Nessa mesma época Hana assistiu um espetáculo de um circo que passava pela cidade, e viu pela primeira vez alguém fazendo malabarismo. Ela se imaginou no lugar daquele artista, no centro do picadeiro com todos os holofotes para ela. Apenas sonhava acordada, claro; mas de qualquer forma brincar com malabares parecia-lhe divertido.

Naquele mesmo dia em sua casa ela confirmou sua suposição. De fato era algo muito divertido, e assim a garota passou a brincar muito fazendo malabarismo, simplesmente para passar o tempo.

Ok, foi assim que ela aprendeu a fazer malabarismo, agora ela precisa deixar essa sua vida atual, e se tornar uma artista de rua. Também precisa se mudar para Prontera, simplesmente porque quero que ela Algo tem que mover ela a isso. Algo interno.

Na ocasião de uma entediante festa em família, Hana juntou alguns pães de uma cesta, e começou a jogar, primeiro apenas com 3, depois 4, e 5. Não demorou que um dos tios visse, e admirado chamasse o resto da família. A garota começou a fazer alguns truques e manobras mais complexas. Sentia-se na mira do olhar de todos. Ela se sentiu bem, percebeu que isso era bom.

Quis sentir essa sensação mais vezes, e começou a fazer isso que sabia sempre que podia. Melhorou ainda mais, e em pouco tempo estava pelas ruas da cidade se apresentando, e sentia-se melhor que nunca.

Alberta é, porém, uma cidade onde não vivem tantas pessoas, e aos poucos começaram a se desinteressar por suas apresentações. Hana não teve nenhum embasamento teórico ou maior desenvolvimento artístico que lhe permitisse ter esse cuidado de estar sempre inovando seu número. Ela sentia que precisava de mais público.

Foi assim, ainda que a contra gosto dos pais, agora aos 19 anos, ela se mudou sozinha para Prontera, a capital do reino, onde todo dia tanta gente que ainda não viu seu número chega. Ela vive agora apresentando-se nas ruas da cidade puramente por prazer, e usa os trocados que ganha para comer e pagar o aluguel de um pequeno dormitório numa pensão.

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Parece que o meu também acabou ficando grande, maior do que eu esperava. Tem algo de errado com isso?

Nenhum, Ky. Essa é a parte boa desse processo que queria que vocês descobrissem: encontrar numa ideia simples um desenvolvimento complexo e interessante.

Gostei da Hana, prova que até o tédio pode virar motivação.

Pode entrar + 1 e formar um 8 simétrico?

Pode entrar, pode ir fazendo a parte 1

Okay, meu personagem é um guarda de Payon. Ele sonhava em ser um grande guerreiro desde que era criança. Seus pais eram ambos empregados administrativos do governante da cidade, então suas posses eram medianas e ele teve uma vida sem maiores problemas.

Sustentado pelos seus pais, ele saiu em uma aventura, como qualquer aventureiro.... Porém seus dons não eram suficientes para se igualar aos outros espadachims, nem era tão esforçado. Preferia ir a festas e se divertir do que treinar e estudar, o que o levou a não passar no teste de cavaleiro quando tinha dezoito anos.

Amargurado e culpando a vida, saiu da asa dos pais e foi morar nos suburbuios da cidade. Lá, depois de quase morrer por coma alcóolico e de perder o emprego que tinha num dos principais restaurantes da cidade, ele resolveu dar uma guinada na vida, e passou bastante tempo treinando. Por ter perdido o emprego, não tinha mais como se sustentar, então mendigou na cidade por algum tempo, usando seu pouco treino e habilidades para matar monstros que invadiam casas no subúrbio.

Depois de algum tempo, um capitão da guarda de Payon ficou sabendo dele, e o acolheu. Lá, teve um treinamento de exército, aonde melhorou suas habilidades a um nível aceitável e foi aceito na guarda da cidade.

Agora morando no alojamento dos guardas e trabalhando quase o dia inteiro, é um dos guardas da parte sul da cidade. Tenta redimir os seus antigos "pecados" salvando pessoas dos Galhos Secos que são soltos perto da mesma. Ele é amargurado e de certa forma ranzinza, mas logo virou figura conhecida e exerce o seu trabalho muito bem. Porém ainda passa as suas noites de folga no bar, como que para esquecer do seu passado de preguiças....

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Ok, não ficou bom D: Desculpa ><
Mas.... Bem, eu tentei deixar ele como uma pessoa que teve uma oportunidade na vida, porém relaxou e ela passou, logo ficou amargurado com isso e depois resolveu tomar as rédeas denovo.... >.>
Fiz certo? D: