Três em um.

Samuel caminhava pelas montanhas que circulavam o Tártaro, acompanhado de Toliurr. Samuel estava usando sua roupa de Noel para o frio que fazia ali. Ainda não tinham uma explicação para tanto frio, porém o lugar estava branquíssimo, e a neve nunca tinha parado de cair desde quando começou. Samuel andava apoiado no cajado, sendo esquentado pela sua máscara do Ifrit que queimava independentemente do frio que fazia. Toliurr, a Gremlin-que-cresceu-demais o acompanhava, cheirando o ar. A roupa de Samuel estava suja de neve, enquanto ele andava, assim como estava Toliurr, que mexia sua língua mais rápido do que o normal para se esquentar e sentir o lugar acidentado por aonde estavam passando.

O Arcano tropeçou numa rocha enquanto andava na neve, e caiu no chão. Toliurr mexia a língua para os lados, para ver o que acontecia tão subitamente. Ele se levantou com certa dificuldade, sem parar de resmungar algo inteligível e de bater a neve na roupa. Depois, olhou com certa tristeza para Toliurr, enquanto falava com a mesma:

-Porque eu tive que ouvir aquele idiota do Qael?- este resmungava alto o nome do Goblin- Aquele maldito além de não estar nos ajudando ainda me vem com histórias de luzes aqui em cima? Mas não tem PN aqui! Eu já olhei esse lugar milhares de vezes, e além dessa maldita neve que apareceu em dezembro e não foi embora, não tem nada! NADA AQUI!- ele gritava com indignação para o alto, olhando ao redor.

A Gremlin não esboçava nenhuma reação aparente ao discurso, apenas continua a correr com certa animação para espantar o frio e fazer barulhos de Gremlin com a boca, que poderiam ser traduzidos como “ Arrghhh Grroaaa Grhhharahhs Harhshash Sjeyanmrrwi Tjasuahjsne”. Ou pelo menos foi isso que Samuel entendeu.

Indignado, Samuel voltava a andar para a direção que ia previamente. Apesar de estar puto com Qael achando que o goblin o estava enganando por pura diversão, ele continuou em frente. Nunca tinha passado pela sua cabeça em fazer uma expedição por aquelas curtas montanhas que as pessoas não tinham interesse, pois diziam que lá não tinha nada além de rochas e árvores de montanha. Aproveitou alguns dos minutos de caminhada para conversar com a Toliurr. Afinal, a estava preparando por achar as raposas muito feias.

Depois de alguns minutos de neve, pedras e muita conversa com respostas “Hurrrgghhh Durrsghhh”, Samuel via algo estranho na neve. Depois de se aproximar e derreter a neve ao redor usando magia de fogo, ele tomava um susto ao ver a placa meio enterrada na terra. A placa dizia:

Xióvi, logo a frente!
Aproveite o nosso queijo de Pé Grande!

Depois de ter um mini ataque do coração, Samuel saia correndo a toda velocidade para a direção que a placa mostrava. Primeiro ele viu uma pequena luz bastante escondida, na montanha, depois viu mais luzes. Estava estupefato. Tinham incríveis dez casas encrustadas nas rochas irregulares da motanha, e contou um minímo de vinte e cinco pessoas.

Como se tivesse visto um fantasma, via uma grandiosa placa logo na entrada da vila, que parecia ter só aquela aquela entrada que era transitável. A placa trazia um simbolo bastante conhecido seu, porém rusticamente desenhado e pintado. A placa trazia um simbolo da da Èrebus e o simbolo universal de “Proibido”. Toliurr andava ao redor sem se preocupar, porém Samuel tinha levado o maior dos sustos.

-Isso tá Errado! ERRADO! ERRADO! ERRADO!

E saiu correndo balbuciando isso pelas montanhas, fazendo o caminho contrário pelo o qual tinha vindo. Ignorando frio, neve, rochas e tombos, lá foi Samuel, desesperado por algo que poderia acabar com tudo o que tinham feito nos últimos messes. Toliurr achou bastante engraçado toda a correria, e achou que era uma corrida. Chegou lá antes que Samuel...


Enquanto isso....

Em algumas cavernas bem localizadas....

Um Bioquímico trabalhava em um laboratório construído dentro de uma caverna escavada. Em suma, parecia um laboratório como todos os outros laboratórios clichês, com tubos de ensaios, bicos de bunsen e tudo mais o que um laboratório deveria ter. Porém o bioquímico estava ocupado olhando para o que parecia ser um microondas. Depois de vários segundos, o micro-ondas emitiu um “beep” alto e parou de se iluminar. O Bioquímico rapidamente abriu o micro-ondas, colocou o que estava dentro de um prato e correu para outra sala. Lá, uma pessoa estava acorrentada em uma cadeira.

-Por favor! Eu não fiz nada de mal! Me solte, por favor! Eu imploro!

Ele estava chorando, e estava em profundo desespero. Estava acorrentado de tal modo que podia mexer as suas mãos quase que livremente, porém o resto do corpo estava fortemente acorrentado. O Bioquímico entrou depressa, fechou a porta de madeira e colocou o prato na mesa na frente dele, ao alcance de suas mãos. Logo falou com a sua voz de trovão:

-Coma isso e eu irei te liberar. Sò coma, ou então acabará como os seus amigos!- Ele falou com um visível tom de voz ameaçador.

O camponês chorou mais um pouco, e gritou por socorro mais uma vez, até tomar um forte tapa no rosto. Os maus tratos eram visíveis no homem e este não parava de chorar.

-Coma!- o bioquímico deu outro tapa na cara dele

Resignado, e com o rosto sangrando, o camponês deu uma rápida mordida no sanduíche que estava a sua frente. Depois de dar a primeira mordida, ele parou de chorar e começou a olhar o sanduíche com fome. Por mais que não estivesse com fome, e tivesse sido alimentado há pouco tempo, ele ainda queria mais. E assim o fez, comendo o mesmo inteiro com uma tremenda voracidade. Inclusive lambeu as pontas dos dedos, para pegar até o último sabor do molho.

-Tem mais? Eu quero mais, por favor me dê mais! Isso é bom, muito bom! Eu quero mais! Mais!

Agora ele parecia uma criança feliz, com um sorriso no rosto. Olhava com olhos pidões para o parrudão na sua frente. Porém este deu uma risada e começou a cantar feliz:

-Funciona! Funciona! Viva! Funcionaaaa!- Saiu correndo com felicidade devolta para o laboratório. Agora tinha muita coisa para fazer.

Enquanto isso, o camponês olhava para a outra sala da porta aberta que o bioquímico deixou. Lá, ele viu mais duas pessoas amarradas como ele, e também ambas estavam com um prato na frente, à mesa. Uma delas estava com o rosto meio derretido por alguma espécie de ácido, e a outra estava espumando pela boca, enquanto tremia violentamente. A semelhança entre os dois eram os sanduíches meio mordidos caídos ao lado da mesa.



[OFF]

Don't you try to catch me (8)

Agora sim, vamos ver se isso funciona~

PS: Quaisquer erros é só me avisar, viu? u.u
Edit: Corrigida a formatação do tópico..

Era noite, muito noite.
Quando um recado foi achado. Estava em um corpo que tinha tido o sangue sugado até a última gota e estava horrível. Acordou pendurado perto do ÈreLanches.
Algumas palavras tinham sido gravadas no cadáver com uma tinta spray bastante tosca. Elas diziam:
"No P verde começa.
Venham para as árvores retas e longas, que pés-grandes gostam de comer.
Talvez possamos trocar suas folhas pela minha pedra...."
Àpis tirou o corpo e enviou para o Tártaro assim que o viu. Não queria saber de autoridade mechendo nisso....

[OFF]

Enfim, eu estou para marcar esse RP...Estava pensando em quarta agora, mas seria muito em cima da hora e não daria para uma boa parte....Sugestões?