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Um fim, um novo começo... - Relatos do Voluspá

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Um fim, um novo começo... - Relatos do Voluspá Empty Um fim, um novo começo... - Relatos do Voluspá

Mensagem por Lucas_palmeirense Seg Fev 14, 2011 3:07 pm

https://www.youtube.com/watch?v=6miaTf1gF4g

There's no thing such and end...

Every end leads to a new beginning...

==================================

Os aventureiros tentaram, mas às vezes, o Destino não pode ser mudado. O Ragnarok ocorreu. O mundo é assolado por monstros. Um frenesi de batalha e matança...

Todos irão eventualmente morrer. Não há escapatória.

Contudo, não é o fim. Todos irão voltar em breve... num mundo novo e melhor... poderes novos a serem descobertos, amizades novas a serem feitas e antigas a serem mantidas.

E assim, o destino segue seu curso...


Off:

Tópico criado para relatarem - se quiserem - como cada pessoa morreu no Voluspá. Sintam-se livres para fazê-lo da forma que acharem melhor.

Eu vou começar com a morte do Lucas, se não se importam.

E, lembrem-se, esse tópico NÃO É para discussões sobre o Evento, ou para criticar o relato do outro. APENAS para relatos em On.

=============================================

https://www.youtube.com/watch?v=6miaTf1gF4g

O Lorde se retirou do Castelo dos Sábios. Estava ali, em reunião com o Exército da Chama até aquele presente momento. Havia feito um discurso final, e se retirado para deixá-los aproveitar os seus "últimos momentos" neste mundo.

Mas Lucas também iria aproveitá-los.

Estava desmontado. Joe, o PecoPeco, ia ao seu lado. Os dois caminhavam por Juno, aonde pessoas e monstros lutavam por todos os lados. A cada segundo, dezenas de pessoas caíam mortas. Mas Lucas não sentiu pena delas - e elas não sentiram pena delas. Pois sabiam muito bem que aquilo não era um fim.

E Lucas também sabia. A missão do Exército da Chama não acabava ali. De fato, ela estava apenas começando. Agora cabia a eles, junto dos outros aventureiros, protegerem este novo mundo, e Lucas sabia que isso. E jamais iriam desistir.

Finalmente, a passos lentos, chegou na Kafra de Juno. Ela estava atarefada como nunca, mas os monstros não ousavam atacá-la. Até eles respeitavam as moças, e sabia que sabiam se defender. De qualquer forma, a Kafra, entre passar poções e recuperar pessoas desmaiadas com sua magia de Salvamento, teleportou Lucas. Para onde? Prontera.

De lá, saiu da cidade - que fervilhava tanto quanto Juno, ou até mais - pelo Sul e, de lá, dirigiu-se para Izlude. Iria passar seus últimos momentos na sua cidade natal, ao lado de Joe.

Contudo, enquanto cruzava os campos de Prontera, ouviu ruídos vindo da direção de Geffen. Ao longe, a cidade pegava fogo. E, no horizonte, uma massa de seres azuis e verdes se movia. Eram os Orcs, betiais seres, que espalhavam a destruição por onde marchavam. Cantavam hinos em sua língua materna, e batiam os machados nos escudos em uma melodia guerreira. Os Orcs, também, estavam marchando para partir desse mundo.

Lucas sorriu. Virou-se para Joe.

- Pronto para uma última dança, amigo querido?

- Peco! - Respondeu a montaria, triunfante. Lucas não montou. Ambos se posicionaram lado a lado e recuaram, até ficarem na parte superior da pequena "elevação" para a entrada de Izlude. Lá, sorriu, confiante, e ambos esperaram.

Cerca de 80% do Exército Orc se deslocou para Prontera, mas os outros 20% - o que dava uns bons 10 mil Orcs - viram uma figura solitária, parada em frente à Izlude. Bom... eles iriam pilhar todas as cidades, a pequena cidade-satélite não era exceção. Marcharam para lá.

Lucas sorriu. Orcs. Adorava lutar com Orcs.

https://www.youtube.com/watch?v=Or7AhqJMpQ4

Um pequeno Espadachim saiu de dentro da cidade. Parecia apavorado. Ele parou ao lado de Lucas, observando o imponente Lorde em sua armadura metálica. Lucas olhou para ele.

- Hey, amiguinho. Volta para a cidade. Organize os Espadachins que ainda estejam vivos. E preparem-se para morrer defendendo Izlude.

- Eu não quero morrer... - Disse ele, choroso. Lucas se virou, e segurou-o pelos ombros. Olhou o pequeno Espadachim de forma paternal. Tinha uns 14 anos no mínimo. O Lorde lembrou de si mesmo ao ver o garoto - que, inlusive, era Loiro (Mas com um corte mais longo que o de Lucas) e Lanceiro.

- A morte é apenas uma aventura, camarada. E não se preocupe. Vai acabar tudo bem. confie em mim. Formem uma barricada na ponte de entrada de Izlude. Eu vou atrasá-los para vocês, ok?

O Espadachim fez que sim, e reuniu forças o bastante para voltar para a cidade. Lucas se virou. Os Orcs estavam quase lá agora. De cima da elevação onde estavam, o lorde loiro gritou:

- Hey, seus molengas. Venham me pegar, pois aqui quem fala é Lucas Matador de Orcs, Organizador Geral do Exército da Chama e Defensor de Izlude!! Venham honrar seus culhões contra mim se forem capazes!!

Com um urro de fúria, eles avançaram. Lucas sorriu, e Joe sorriu por dentro. Lucas Pegou a Pilares e a arremessou com força - derrubou uns dez Orcs de uma vez - e a largou lá. Sacou Lança de Assalto e Escudo. ESSAS seriam suas armas.

Lucas tinha a vantagem da elevação. Ela era estreita, poucos Orcs passariam por vez - e cairiam perante sua lança. Lucas tinha planejado tudo. Era a hora da batalha de sua vida. Joe se prostrou ao seu lado e, com um rugido, os dois eternos companheiros avançaram.

O jovem espadachim Loiro ousou olhar para fora de Izlude apenas uma vez. Já havia se passado meia-hora desde que ele encontrara aquele imponente Lorde. O garoto podia jurar que ele brilhava, mas talvez fosse apenas impressão. De qualquer forma, ele observou a situação do conflito lá fora.

Lucas continuava vivo, firme e forte. A pilha de orcs mortos já estava mais alta que a elevação que Lucas estava, e inclusive, ele estava usando alguns como barricada.

O Espadachim voltou a formar a sua barricada, dentro de Izlude...

Apenas os porings do local testemunharam o verdadeiro fim do embate. Cerca de 800 Orcs já jaziam mortos quando um deles conseguiu acertar o pescoço de Lucas com seu machado - E, a essa altura, Lucas já estava sem o braço que empunhava a lança e com um sério ferimento no peito.

Joe, ao seu lado, estava menos ferido. Ao ver a queda de Lucas, não conseguiu deixar de derrubar uma lágrima, quando o viu caindo - mesmo sabendo que tudo ficaria bem em alguns dias. Ele grasnou com força, e usou a técnica natural dos PecoPecos, Lâminas Destruidoras, no Orc que havia derrubado Lucas. O PecoPeco durou sozinho mais cinco minutos, quando três machadadas simultâneas o retalharam e ele caiu morto no chão. O Exército Orc avançou.

Em 15 minutos, Izlude também estava pegando fogo, enquanto a luta continuava em Prontera...
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Mensagem por Çuper Lemçol Seg Fev 14, 2011 3:30 pm

Nao consigo organizar os fatos, nao consigo pensar em uma morte heróica nem dramática pro Fray. Vou fazê-lo como o covarde que aparento ser, pq eu msmo já desisti de lutar por coisas sem valor. Covardia, com todas as letras. Foda-se a ortografia, nao ligo pra isso, foda-se se o texto tá legal, who cares? Resumo? Foda-se. Nao consigo ser melhor que isso.


[ON]


Monastério de prontera, Hora dispensável, Dia D.

Nessas horas, a descrição do cenário é inútil. Não havia cenário. Só basta saber que tudo estava de cabeça pra baixo.

Fray tinha medo. Era muita coisa pra perder.

Muito medo.

Estava cansado, ferido, quase morto. Agonizava com o destino inexorável. Não queria lutar. Estava paralizado pelo medo. Enquanto seus amigos lutavam por suas vidas, ele estava trancafiado no seu quarto. Nao deu um ultimo adeus para ninguém, nao tinha espírito pra sair. Lágrimas rolavam abaixo. Pessoas rezavam, pessoas lutavam, pessoas morriam. Ele chorava.

Encontrou o presente que procurava, dentro de um livro com folhas falsas. A adaga que foi seu presente e seu pecado. Não brilhava como antes, e o medo se alastrava pelo quarto.

Ficou de pé, defronte seus cadernos. Nem uma carta de despedida. Nem um "eu te amo". Nenhuma dor compartilhada. Nem bebado ele tinha ficado.

No fim de tudo, só sobra o nada.

Desembainhou a adaga, fitou-a por um instante. Decidiu que nao iria morrer sozinho.

Correu para um quarto, o 502. Aquele quarto... a tanto tempo nao aparecia ali. Bateu na porta e se preparou. Talvez ela ainda tinha ódio. Mas quando a porta abriu,a outrora menina, cega, se abraçou com ele e chorou. Tinha medo. Nao era mais uma menina, mas tinha medo.

- Calma, calma.... Vai dar tudo certo, Ahyo...

Com um movimento rápido, desembainhou a adaga, e enterrou-a na barriga de sua ex-Aluna. Num instante, havia cometido dois pecados. Usar uma arma cortante era proibido. E pior, matar também nao é algo que se possa considerar lícito.

Um baque surdo no chão. Junto de sua aluna, alojou a faca no seu estômago, e abriu uma fenda em "L".

Ultimas palavras? "antes morrer como covarde do que lutar por algo inútil."

Outro baque surdo no chão.

_________________________________________________________________________________________



Nao luto mais. Nao tem mais sentido, já lutam e decidem por mim. Parei de achar. Acham por mim. Parei.


Última edição por Çuper Lemçol em Ter Fev 15, 2011 11:54 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Shiki ~ Seg Fev 14, 2011 3:48 pm

Shiki via as folhas do bordo caírem, numa pequena praça de Juno. O outono avançava enquanto ele pensava em tudo que passara. As folhas caindo lhe lembravam as sakuras, na vida em Amatsu. Agora o mundo parecia se apagar, embora ele sentisse que seu papel ainda não fora concluído. Não tinha medo, há anos não tinha medo. Talvez houvesse gastado todo o medo quando era pequeno.

Olhando para o céu, ele amaldiçoou qualquer existência superior que pudesse ouvi-lo.

Ele andou pelas ruas até achar um dos vários aglomerados de amantes do apocalipse, que olhavam temerosos o céu nublado de Juno, aguardando o fim.

"Não pretendo aceitar esse destino"

Ele retirou duas longas katares das costas, e, pela primeira vez em anos, agiu como o instinto lhe sussurrava aos ouvidos há anos, correndo nas suas veias.

-A morte de vocês não chegará pelos céus-

Talvez a última coisa que dissesse. Com certeza a última coisa que ouviram.



Última edição por Shiki ~ em Ter Fev 15, 2011 11:39 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Laedhros Seg Fev 14, 2011 5:08 pm

Laedhros estava sentado na taverna de Juno, bebia e comia feito um louco. Não se importava mais com nada, por isso estava na companhia de pessoas contra as quais lutou quase toda sua vida.

Observando o crépúsculo do mundo da cidade flutuante, sentia-se frustrado por não ter conseguido atingir seus objetivos, ao mesmo tempo que ansiava pela sua nova chance. Continuou a comer ao lado de seus inimigos descontraído. Seus homens sabiam o que aconteceria, e os havia dispensado por hora, para que passasem suas últimas horas, seja rezando para Morroc ou com suas família.

Familia, refletia Laedhros, o que isso significava afinal? Viu-se cercado pela solidão e temente à morte fria que o cercava, e em seus últimos momentos beijou sua maior inimiga, como se fossem amantes, confuso pelo que se aproximava, morreu ao meio desse beijo mortal.
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Mensagem por Rafael "Kyest" M. Seg Fev 14, 2011 8:01 pm

Gostei do tópico.

Talvez depois eu escreva a morte do Kyest, mas como foi meio que deixado de lado, meu personagem é o Phenk e vou escrever a morte dele.




O Navegador Solitário Deve Morrer no Mar


   Volva explicara a todos que morreriam, e renasceriam no novo mundo criado. Não foi suficiente para apagar de todo o medo impregnado na mente de Phenk, mas o bastante para deixá-lo mais confortável e preparado.

   Já era noite e o Exército da Chama se reuniu com a Ordem das Valquírias, Vili, Liliana e Torin no Castelo dos Sábios após a mensagem de Volva. Todos se abraçavam, cumprimentavam e despediam. O arruaceiro conhecia poucos destes. Despediu-se e seguiu para o fim solitário em seu pequeno barco.

   Atravessa Juno desviando dos monstros, estarrecido com a visão da raça humana sendo dizimada. Um após o outro perecendo. O chão da cidade tingia-se de vermelho, lembrando vagamente um campo de rosas escarlates, que servirá de túmulo a tantos.

   Entrega à Kafra o dinheiro já contado.

 - Prontera – Se limita a dizer secamente, diferente do tom gentil e cordialidade usuais.

   Em instantes o arruaceiro deixa a cidade de Prontera pelo sul. Evita qualquer tipo de combate. Segue correndo pela planície em direção à Izlude. No caminho, avista o Lorde Lucas, líder do Exército da Chama, tombado ao lado de seu Peco. Aproxima-se da dupla.

   Coloca-se de cócoras à direita do Lorde. Encosta a palma em seu pescoço e confirma o óbito. Observa por alguns instantes. Com os dedos puxa as pálpebras dos olhos ainda abertos. Tira a capa do Lorde e cobre o corpo.

   Levanta-se. Dispensa um ultimo olhar. Volta-se para o horizonte. Ao adentrar a cidade e encontrá-la em chamas, Phenk percebe que a cidade foi invadida a tempo de usar o Túnel de Fuga para atravessá-la sem chamar atenção dos Orcs.

   Encontra uma embarcação atracada na marina da cidade. Uma embarcação grande demais para ser navegada apenas pelo arruaceiro, agora o único vivo – além dos Orcs – na cidade. Quem não tem cão caça com gato.


   Logo o navio do tipo goleta se distanciou da cidade. Quanto mais se distanciava, ficava mais claro para Phenk que ele não conseguiria chegar a Alberta e pegar seu próprio barco.

   O navio balançava mais que um bêbado no fim da noite. Barris rolavam, as velas começavam a rasgar, ondas de 3 metros acertavam o navio impiedosamente e clarões seguidos de pavorosos trovões completavam o cenário desesperador; enquanto seu único tripulante se segura no timão. Luta para ficar em pé.

   Vê-se uma sombra saindo do mar à bombordo. Levou alguns segundos para o arruaceiro reconhecer o Kraken, a lendária lula gigante. Naquele momento o desespero do homem quase causou um desmaio. Não demorou muito para despertar, assim como todos em seus últimos momentos.

 - Kraken, é...? - Diz baixinho, como se estivesse perguntando ao destino.

   Uma mão cai instintivamente para o arco nas costas, enquanto a outra tateia pelo aljave procurando flechas. O que se deu inicio ali, foi uma espécie de balé entre o arruaceiro e os tentáculos. O palco trepidante exigia equilíbrio de nossos “dançarinos”, onde poucos passos revelados pela luz luar poderiam ser vistos por este mero narrador que vos fala.

   Os golpes da aberração massacram o convés como se fossem árvores ancestrais caindo. Enquanto isso, entre saltos, esquivas e piruetas; o arruaceiro dispara suas flechas venenosas sem a chance de mirar, tendo como alvo apenas o vulto pela luz da lua revelado.

   Um tropeção em um buraco do convés destruído pelo Kraken faz Phenk cair sobre o tentáculo ainda no ali. Mal tem chance de reação, quando o tentáculo envolve seu corpo, deixando apenas um braço livre. Tenta se debater um pouco, inutilmente.

   Num relance, percebe a flecha ainda em sua mão livre. Aponta a flecha para seu próprio pescoço. Cometerá suicídio antes de ser engolido ou esmagado. Em um daqueles momentos brilhantes, o arruaceiro olha para a flecha. Lambe a toxina da ponta, envenenando a si mesmo.

   Espera ser levado até a cabeça. Usa sua última habilidade, plagiada de um mercenário, para explodir seu corpo usado como bomba. A Explosão Tóxica faz o arruaceiro em pedaços, enquanto arranca um tentáculo de toneladas, e destrói pequena parte da cabeça do cefalópode.

   Assim, afundam ali: o navio, os restos do arruaceiro e o Kraken, com sua dor revelada por um urro sinistro. Certamente não o suficiente para matar uma criatura com essas dimensões, mas o bastante para ela desejar nunca ter atacado aquele navio.
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Mensagem por Jack Ter Fev 15, 2011 12:45 pm

A agitação estava em todas as partes. Pessoas gritavam e corriam. Outras choravam.

O Mercenário estava sozinho em um penhasco, pensando no que estava realmente acontecendo. Não tinha conhecimento de como ou o que era o Ragnarok.

Um outro homem, alto, se aproxima e fica parado ao lado de Jack. Os dois se olham e se encaram por alguns minutos. Então o desconhecido bate as mãos no ombro de Jack e lhe tira o chapéu. Bota na cabeça e sai andando.

Jack vê o irmão indo embora e se joga do penhasco. Enquanto cai, muitas imagens passam pela sua mente. Pessoas sorrindo,chorando e lutando. Por fim, tudo fica preto, e ele não sente mais nada, nem mesmo dor.
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Mensagem por Reinsall Ter Fev 15, 2011 2:10 pm

O jovem cavaleiro se mantinha encarrapidado sobre o telhado da igreja de Prontera juntamente com seu peco Alfredo, observando a fumaça que subia de Izlude, já tomada e queimada pelos orcs enquanto a cidade continuava a tentar resistir desesperadamente ao ataque dos monstros, que já começavam a vencer os cavaleiros, templários, lordes, paladinos, noviços, espadachins, sacerdotes, caçadores, etc., que haviam formado uma barricada em cada um dos portões da cidade e agora já foram empurrados cidade adentro, restando inteiro apenas o castelo e a praça onde se encontrava a taverna, as lojas de itens e de armas, e a estátua de Odin. A estatueta que dava nome a Praça das mão estava em pedaços, e a sede da Guilda dos Cavaleiros estava em chamas.

- Bem... pelo menos agora podemos ter certeza que realmente esta acontecendo o fim dos tempos... será que devíamos fazer algo a respeito dos orcs destruirem a cidade?

- Pecopepecopepecocopecopeco...

- Tem razão, a gente vai morrer de qualquer jeito, deveríamos ter a oportunidade de experimentar lutar mais uma vez por nossas vidas... Além do mais, nunca fui muito com a cara dos orcs...

Em um instante Rei e Alfredo pulavam do topo da igreja, que ainda escapava da atenção dos monstros que tentavam tomar o castelo e a praça central da cidade, e rapidamente este monta em seu peco, seguinte rumo a ponte que dava acesso ao castelo. Com um par de saltos realmente incriveis do peco, ainda mais com todo aquele peso sobre ele, os dois inicialmente alcança o topo de uma das duas guaritas que ficavam diante da ponte e de lá saltam com violência sobre a horda de orcs no meio da ponte, virando-se rapidamente e juntando-se aos aventureiros sobreviventes que defendiam a ponte.

Primeiramente saca uma enorme glaive, usando-a para varrer os poucos orcs ainda em pé ao seu redor com um impacto explosivo e logo em seguida atirando de forma certeira em um orc arqueiro próximo. Sem tempo de verificar se o inimigo cairá ou não, ele saca uma lança e começa golpear tudo que se aproximava desde, ativando a habilidade de vigor e gritando para os quatro ventos:

- HÁ, SÓ ISSO... EU ACHEI QUE TERIA MAIS ALGUMA DIVERSÃO ANTES DE O MUNDO CHEGAR AO FIM, MAS PELO JEITO DEVERIA TER BUSCADO UM ADVERSÁRIO MAIS DIGNO, COMO UM BANDO DE PORINGS OU DE LUNÁTICOS... ISSO NEM CHEGA AOS PÉS DE CAÇAR HODES PERTO DE MORROC OU ENFRENTAR UM GOLEM... SEUS ORCS FRACOTES, VENHAM AQUI, QUERO UM DESAFIO DE VERDADE E NÃO UMA BRINCADEIRINHA DE CRIANÇA!

De repente, um orc com o dobro do tamanho dos demais se destacou do restante e atacou o cavaleiro com um martelo enorme derrubando o jovem e seu peco ao chão, o peco aparentemente com o pescoço quebrado. Rei nunca havia sentido tanta dor e ódio de uma só vez, tudo agora se resumia a ele e o orc que ousará derrubar seu maior companheiro em batalha. Um avanço ofensivo com velocidade máxima terminando em um golpe fulminante com toda a força do guerreiro, decepando o braço do orc com um único movimento e dando um salto para poder ter altura para enfiar sua lança no olho do mesmo, de modo a atravessar o crânio deste. O orc gigante caía ao chão enquanto o cavaleiro soltava um forte e irado urro, e em instante avançava contra os orcs que restavam, com um escudo em uma das mãos e uma flamberge brilhante, ainda não estreada na outra.

Ele desferia golpes fulminantes em todos os orcs, grand orcs e orcs arqueiros que se aproximavam, decepando seus braços e cabeças, cortando suas barrigas e deixando seus orgão internos voarem para todos os lados. Em poucos instantes ele estava coberto de sangue dos orcs, várias flechas fincadas em seu escudo, duas fincadas em sua armadura acolchoada e outra no ombro no qual segurava o escudo, o braço que ostentava a espada dolorido, só ainda em movimento por causa da adrenalina que corria ininterrupta por todo seu corpo. A resistência havia tomado fôlego com a queda do orc gigantesco pelas mão do cavaleiro, enquanto os orcs recuavam cada vez mais.

O grupo de orcs que ainda tentavam tomar a ponte e invadir o castelo começava a recuar, enquanto a fumaça vinda do centro de Prontera indicava que ali estava tudo que sobrava da resistência contra os monstros. Repentinamente saltaram da ponte todos os orcs, ao ouvirem o grito de 'Recuar' do orc herói que se encontrava no outro lado da ponte. Um grupo de orcs e kobolds arqueiros emergiram, com arcos e flechas apontadas, uma revoada de flechas varreu a ponte, derrubando pelo menos quatro quintos daqueles que restavam em pé, inclusive Rei, que se mantia vivo, sustentando-se na sua flamberge, mas sem forças para derrubar mais inimigos. O orc herói avançou e ergueu o corpo do guerreiro semi-vivo até a altura de sua vista, e cuspiu em sua face, porém o sorrisso pressunçoso dele não durou, juntando suas últimas forças usou um único golpe fulminante para decepar a cabeça do orc, que caia morto. Agora Rei estava com sua espada caída fora do alcance, mas os orcs o observavam com algum receio, até que aquele que aparentemente comandava os orcs, o tão temido senhor dos orcs, tomou a frente, decepando a cabeça do jovem herói com um só golpe. Assim terminava, pelo menos por enquanto, a vida deste...
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Um fim, um novo começo... - Relatos do Voluspá Empty Re: Um fim, um novo começo... - Relatos do Voluspá

Mensagem por Lothar S. Mustang Ter Fev 15, 2011 3:37 pm

      Lothar deixou o castelo dos sábios após dizer tudo que deixou pendente com as pessoas ali. Havia mais alguém com quem tinha assuntos a tratar, a pessoa mais importante.





      O templário chegou em casa, na cidade de Ayothaya, deuses sabem como em meio ao caos. Mas o fato era que estava lá.
      E Sylphie Eatos também.

      A algoz estava usando o uniforme da classe e desesperada. O mar rugia provocando mais destruição que os monstros em si. Ao ver o homem chegando num barco quase despedaçado ela correu a seus braços. Lothar por sua vez a recebeu com um beijo cheio de paixão como se nada ao redor importasse.
      A mulher tentou falar, mas ele a puxou pelo pier semi destruído até sua casa. Os dois entraram procurando abrigo enquanto o som ensurdecedor do mundo se despedaçando atrás deles prosseguia.
      Poucas horas haviam até não ter mais lugar para correr. Eles aproveitaram todo o tempo que tinham.
      E como aproveitaram.





      O casal tinham passado os últimos minutos unidos sobre uma cama, se é que me entendem. Era loucura pensar nisso, numa hora tão crítica quanto essa, mas com a situação atual, quem foi que disse que as regras da loucura se aplicam a algo?
      Agora estavam deitados um olhando para o outro, com apenas um fino lençol cobrindo seus corpos nús.
      Sylphie falou e pela primeira vez em muito tempo ele a viu chorar:


      - Eu estou com tanto medo... - Se encolheu em seu braços.

      - Medo do que?

      - De morrer....

      - Não tenha medo, é só parte de um ciclo que vai voltar a esse ponto novamente.

      - Como você consegue estar tão confiante disso e não temer?

      - Eu estou com você aqui. - Respondeu sorrindo.

      - Não é hora de brincadeiras, Lothar.

      O templário a puxou para olhar seu rosto antes de prosseguir:

      - Amor, você confia em mim?


      Aquela primeira palavra. Sempre que ele a falava, ela tremia como uma adolescente vivendo seu primeiro amor. Gostava daquilo.


      - Claro que confio em você.

      - Então fique tranqüila, voltaremos a ficar juntos quando essa bagunça terminar e alguém apertar o botão pra recomeçar.

      - Mas não temos certeza... pode acabar agora....

      - O próprio Odin falou isso para nós. Acho que é suficiente para até um cético acreditar, não é?


      Ela forçou um sorriso, difícil, mas com ele ali era possível.


      - Promete.

      - Prometo.


      Ela se arrastou ficando com seu corpo por sobre o dele.


      - Isso não é pecado, senhor templário?

      - É sim. Mas quem liga? O mundo está acabando mesmo. - Deu um sorriso bobo.


      Ela o beijou e começaram de novo a aproveitar seus últimos minutos.





      Se houvesse um bom bardo ali para contar essa história, ou mesmo algum publico no meio dos destroços para ouvir, certamente ele descreveria que quando a morte bateu a porta da casa onde os dois estavam, suas almas gêmeas subiram juntas para o outro lado, esperando a chance de começarem suas vidas mortais lado a lado novamente.
      O mesmo bardo também terminaria esse capítulo de sua história contando que quando o barulho parou e o mundo por fim era apenas ruínas prontas para serem reconstruídas, um singelo chapéu de mosqueteiro vermelho rasgado e uma linda pena branca restaram solitárias sobre a pilha de destruição no local.
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Mensagem por Skulle Yanmtahak Mor Ter Fev 15, 2011 6:07 pm

Após ouvir que todos iriam morrer, Skull simplesmente chorou. Não era de alegria, muito menos de tristeza.

As lágrimas eram bastante salgadas, ele concluiu. Não chorava desde que matara o pai e fugira. Ele não tinha mais o que fazer, sua missão fora pra merda. Tudo o que aconteceu até ali não importava mais. Não iria lembrar de porra nenhuma. "Então, que se foda, lutarei ao lado dos humanos", ele pensou, e de imediato jogou sua boina e sua máscara no chão, surrados por ataques de monstros. Deixou o emblema da VII onde estava, seu manto sagrado da Guilda dos Justiceiros jazia fudida. Um rasgo ali, uma mancha ali, um pedaço furado aqui, mas não importava. Era sua última batalha como Justiceiro e deveria honrar a Guilda que serviu toda sua vida.

Seus grandes revólveres, um em cada mão. Nunca mais iria ver eles. A despedida tinha que ser épica, e então começou a chorar mais profundamente. Seus olhos chegavam a estar vermelhos e seu nariz escorrendo. Então, um grito veio do abismo de seu coração, e começou a lutar a última batalha.

Não estava mais chorando, quem deveria estar eram seus inimigos, os monstros, sanguinários e filhos da puta. Ele mantinha a média de duas cabeças estouradas a cada segundo com perfeição. Até que uma bala ricocheteada o acertou na lateral do crânio, raspando, mais levando boa parte pro chão. Dessa vez, o grito foi de dor, colocou a mão aonde o sangue não parava e continuou matando com um revólver.

Sua vista começou a ser atrapalhada, não conseguia mais ver com a perfeição de um Justiceiro. Começou a ficar tonto, andar estranho. Ouvia gritos de todos os tipos, de dor, de raiva, de desespero, de incentivo. Mas de repente não via mais nada. O mundo ficou como fica quando alguém está tentando te acordar, mas você sente que estão falando com você no sonho, e não na vida real, então você abre os olhos devagarzinho e percebe a verdade.

Agora só sentia um toque na cabeça, como se tivesse cutucando. Ele leva as mãos à cabeça e sente a pelugem de seu falcão, Cort. Sem pensar, mandou o falcão atacar os montros, e lá ele foi.

- Agora já era. Minha vez de morrer. Porra.

Não iriam mais acordar ele.
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Edit: malz Laedhros, eu apertei no "-" do seu post pra ver o que era.
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Mensagem por Charslot H. Fletcher Qui Fev 17, 2011 3:01 pm

Charslot Fletcher estava sentado na beira de um penhasco, em algum local de mata fechada. Sozinho, o Desordeiro acendeu um cigarro e deu uma tragada. De início tossiu, pois nunca havia fumado, mas depois se acostumou.

Ele parecia triste.

Há alguns metros atrás dele havia uma rocha enfaixada do tamanho de uma cabeça, e amarrada a ela havia centenas de fotos, sendo que apenas algumas estavam em tons de cinza. Elas retratavam pessoas. Pessoas que foram importantes para o Desordeiro. Pessoas que ele amou e odiou, que marcaram a sua vida.

O Desordeiro de cabelos azuis então terminou o seu cigarro. Batendo sobre as suas roupas para tirar a sujeira, caminhou até a pedra. Ergueu-a com o braço esquerdo e parou, de pé, em frente ao abismo. Murmurou algo que lembrava uma oração, e então, num curto intervalo de tempo, Charslot soltou a pedra e saltou logo atrás dela. Com um golpe de adaga, cortou uma das faixas que a envolvia, e então a rocha revelou ser várias pedras menores que se afastaram uma das outras.

Ele caia envolto por um redemoinho de lembranças. Enquanto avançava para a morte, o Desordeiro chorava. Observava as fotos que desciam junto a ele, em uma mistura de sentimentos que o faziam parecer bipolar. Segurou então, a foto de uma jovem moça. Sua amada se fora, e logo aconteceria o mesmo com ele. um flash iluminou a sua visão, e então tudo escureceu.

Ele estava morto.

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