[Casa de Ideias] Dranera - O Reino Draconiano

Rápido Histórico:

- Dranera é uma ilha ao longe de Hugel, isolada por recifes e bem protegida não só por uma tempestade que a rodeia, mas por criaturas marinhas de variados tipos. Dentre os seres existentes, a ilha se destaca pela comunidade chamada apenas de "Draconiano", homens e mulheres que nascem e vivem ao lado das criaturas mais populosas da ilha, os Dragões. Esses poderosos seres existem na ilha há muito mais do que se pode calcular, e dizem que os deuses criaram aquele pedaço de terra para que eles, os dragões, não precisassem sair até o continente para se procriarem.

Poucos são os aventureiros que já ouviram falar no mito de Dranera, e menos ainda são os que se aventuram por lá. Os que ja conseguiram, afirmam que existem tesouros que poderiam fazer toda Midgard dobrar de status, e que haviam conhecimentos mágicos e divinos que não há registros nem nas imenesas bibliotecas de Juno ou Geffen. Os rumores indicam que o povo de lá cresceu ao lado dos dragões, e com isso, ganharam perícias e características diferentes das dos habitantes de Midgard. Embora não tenham uma "classe" absoluta como a maioria dos habitantes do continente, eles se especializam na luta com espadas, lanças, maças e muitos aprimoram a sua magia, em conjunto com a natureza e com os poderes draconianos.

A partir do encontro entre os continentais com os draconianos, surgiram lendas e mitos que se perdem no tempo e fazem qualquer homem tremer de emoção ao pensar em navegar pelo mar enfurecido para chegar à terra dos dragões. Feitos como o do Povo do Dragão, piratas e guerreiros que vieram da ilha para o continente, trazendo caos para Midgard entre seus saques e pilhagens, mas também trouxeram o conhecimento sobre a raça majestosa e alguns equipamentos de batalha que se tornaram peças importantes para os habitantes de Midgard, como o elmo dourado que eles usam, contendo chifres de dragões mortos em batalhas, ou um crânio polido até brilhar usado como proteção para a cabeça. Além disso, várias armas e conhecimentos sobre os dragões "ocidentais" foram aprimorados, uma vez que o Lago do Abismo era, até então, o unico lugar com vestígios de Dragões e tesouros.




Em Dranera, embora seja uma ilha não muito grande, possúi um clima bem diversificado graças às tempestades que rodeiam a ilha e deixam o tempo instavel. A maior cidade de Dranera é uma grande construção que se extende por uma montanha coberta de neve, e utilizada tanto para proteção como abrigo. Nela, também dizem ter aparecido pela primeira vez a Sociedade Draconiana, um conselho de sábios e druidas que tinham amplos poderes magicos e eleitos por voto popular para que governassem Dranera e deixassem a cidade em duradoura paz com os Dragões.

Há séculos, os dragões assolavam as pessoas de Dranera, exigindo tributo, suditos e para os que se recusavam, destruiam plantações, matavam os animais das fazendas ou os próprios homens. Até que alguns habitantes de uma vila no meio do vale decidiu lutar. Pegaram seus forcados, foices, juntaram todo alimento que podiam carregar nas carroças de boi, acordaram suas familias e partiram para as montanhas gélidas na região de Ahmut. Lá, enfrentaram perigos maiores que os dragões, o frio e a fome, e tiveram que se instalar em uma pequena base rochosa, abaixo de uma faixa de neve. Porém, o lugar que era tão perigoso se tornou um ponto estratégico para o começo de uma impenetravel fortaleza. Ferreiros e carpinteiros trabalhavam noite e dia abaixo de neve e tempestades gélidas, para começarem a criar a pequena fortaleza.

Meses mais tarde, alguns dragões surgiram pelo horizonte e tentaram atacar os habitantes da pequena fortaleza. Mas os bravos homens, caleijados pelo trabalho duro que foi construir aquele paredão de pedra e sobreviver com suas famílias, conseguiram lutar com uma força inigualavel contra os seres escamosos. A vitória e o prestígio trouxeram mais famílias famintas e fugitivas dos dragões e outros monstros da ilha para a fortaleza gélida, e tão logo chegavam, os trabalhadores tinham que aumentar a casa. A cidadela cresceu e se tornou o centro de toda a ilha em questões de sociedade: Nascia Yumortoth, a cidade fortaleza gelada.


Logo abaixo da grande construção, também foi criado um vilarejo, para os que não suportam a altura, e assim a cidade aumentou ainda mais, tanto em moradores quanto importância. O centro político de Yumortoth é a Sociedade Draconiana, um conselho de arcanos e druidas que visa equilibrar as forças na ilha e proteger a cidade. Toda a cidadela é guardada por soldados Draco-humanos, ou guerreiros formidáveis que lutaram e venceram dragões desde sua adolescencia. O povo é dividido hierarquicamente pela cidade, sendo os mais ricos morando na fortaleza, e os mais pobres no vilarejo um pouco mais ao longe, ainda que o mais pobre dos pobres more tão bem quanto qualquer realeza.


Nem todos os habitantes de Dranera gostaram da ideia de se isolar no meio de montes gélidos e se arriscarem no meio da neve, e preferiram os bosques e pantanos mais ao norte da ilha, onde as tempestades quase não modificam o clima da região. Na floresta de Andrasyl, os moradores de Drimeria trabalham todos os dias e educam seus filhos na arte da magia e domesticação. Enquanto o povo da gélida Yumortoth transforma seus descendentes em guerreiros e gladiadores com nervos de aço, o pacato povo de Drimeira se exalta ao educar com poesia, musica, a magia e a arte de domar os dragões. Muitos são os feitos deles durante anos, desde conseguir se apaziguar com dragões respeitados, como o dragão montanhez, até elevarem sua energia ao estado de purificadores e assim amansar até o mais poderoso dos dragões vermelhos.

Vivem entre a floresta, erguendo casas de madeira bem adornadas e construindo arcos e flechas, cajados, e confeccionando os livros e grimórios de seus filhos. O povo de Drimeria tem pouco contato com o mundo externo por causa de sua dificuldade em ser localizada, mas sempre que há viajantes, são muito hospitaleiros e amigaveis. Curiosamente, grande parte dos conselheiros da Sociedade Draconiana começa seus estudos na pacífica vila de Drimeria e depois parte para avançar em seus estudos. Muitos voltam para a terra natal, onde vivem tranquilos e longe dos trabalhosos empencilhos de Yumortoth.

A região ao redor da floresta de Andrasyl consiste em uma área montanhosa, conhecida como Vale de Ymarth. Alí, vivem ninhadas de dragões menores e que tem grandes habilidades de voo logo depois de nascerem. Também é lar de uma das criaturas mais impressionantes da ilha, uma espécie de dragão rochoso, dotado de muito conhecimento e que geralmente "aparece" para ajudar os sábios da cidade ou para afastar inimigos do povo.



Além da vila, ainda há um bosque onde existem vários santuários dedicados aos dragões de bons relacionamentos com o povo de Drimeria. Os santuários são feitos com estátuas de mármore, representando os dragões que protegem o povo, e há várias construções semelhantes a capelas, onde os druidas vão orar pela manha e deixar oferendas. Ao longe, um corrego passa perto do bosque, desembocar em duas vertentes, uma próxima ao mar, e a outra em um lamaçal. O Pântano que se forma por alí é lar de várias especies de seres abissais menores, dragões do lodo, dragões negros e carniçais.



Levam-se dias para atravessar as florestas e depois um deserto que separa a terra fértil de Dranera da devastação. Um poderoso dragão chamado Demitardeurus destruiu uma das regiões mais prosperas e resistentes de toda ilha, a regiao de Dahakar. Dahakar era lar dos temidos Dracononianos assassinos, astutos guerreiros capazes de utilizar o máximo das habilidades de combate com a força dos dragões. Era um povo forte, unicamente de meio dragões pois não aceitavam humanos em seu meio. Extremamente competitivos, os Draconinanos viviam em épocas de conflitos quando Demitardeurus começou a destruir próximo do deserto dos ossos, até chegar à região de Dahakar. Foram dias de combate contra o dragão-deus, mas no final, só havia o desastre e horror para serem deixados naquele lugar. Felizmente, o dragão também havia sido ferido, e mais tarde, selado pelos membros da Sociedade Draconiana. Mas o estrago já havia sido feito.

Com o tempo, ficou-se sabendo que haviam sobreviventes ainda naquela região, mas pouco se sabe sobre seus reais paradeiros e se estão dispostos à receber ajuda de alguem. Ainda assim, a região desolada de Dahakar é lar de vários outros dragões que se apossaram das riquezas e templos após o ataque de Demitardeurus, e se tornou um vale de desafios e recompensas para os mais audaciosos.

Atualmente, diz-se que a princesa do povo de Dranera, Lilandra, está viajando por Dahakar para tentar achar o livro que contém registros dos primeiros Draconianos a surgirem no local, e em uma manobra tanto política quanto samaritana, trazer os rebeldes Draconianos de volta para a sociedade.


Em Dranera, predominam dois tipos de raças: Os humanos, e os Draconianos. Os humanos surgiram quando viajavam de barco vindos de Hugel e encalhavam na ilha, tornando-se seu novo lar. Passaram-se séculos desde os primeiros habitantes e já estavam com uma grande população. Alguns dos dragões que habitavam próximos se indignaram e passaram a ataca-los, porém outros admiravam os humanos e ofereceram muito mais do que ajuda. Alguns tipos de dragões podiam se transformar e se assemelhar a forma humana por algum período de tempo, e assim, viviam de tocaia para que um dragão rival ou inimigo que atacasse fosse surpreendido. Entre alguns vilarejos, jovens e virgens eram ofertadas para que os dragões continuassem protegendo os moradores, e alguns deles aproveitavam o momento para passar alguns "dotes".

Com essa união, e graças à um poderoso feitiço existente entre os druidas, os filhos das jovens nasciam humanos, e alguns com o tempo passavam a ter características do "pai", quando cresciam caudas, chifres, ou sua pele se tornava mais dura ou simplesmente tinham forças à mais do que o normal. Assim, os primeiros Draconianos começaram a surgir e povoar Dranera, alguns se mudando para o que seria a futura Yumortoth, outros buscando uma tranquilidade em Drimeria, e os poucos renegados mudando o rumo da vida indo até a antiga Dahakar.

Classes de Prestígio:

- Caçador/Herói Draconiano

Spoiler:

- Gladiador Draconiano

Spoiler:

- Assassino Draconiano

Spoiler:

- Druida Draconiano

Spoiler:

A primeira vista, um dragão verdadeiro se parece com um réptil. Tem um corpo musculoso, um pescoço comprido e espesso, uma cabeça com chifres ou rufo, com uma boca cheia de dentes, e cauda sinuosa. A criatura caminha sobre quatro pernas poderosas com patas munidades de garras, e voa usando suas vastas asas semelhantes às dos morcegos. Pesadas escamas cobrem o dragão desde a ponta da cauda até extremidade do focinho. No entanto essa primeira análise não fornece nem uma noção da história completa da natureza dos dragões. A par da verdade, dragões são bem mais que uma simples massa de carne, são somente alguns dos seres mais inteligentes que já habitaram a face da terra. Então desconfie daquele velho que está ali há tanto tempo que parece parte da paisagem, ele pode não ser um simples velhinho...

A vaidade de um dragão é lendária. De fato têm muito do que se vangloriar, incluindo um terrível conjunto de armas naturais e uma hoste de habilidades mais sutis que os tornam quase invencíveis em combate. Possuem também uma magnífica arma, a presença aterradora, uma habilidade de medo, de ação mental que surte efeito quando um dragão ataca, realiza uma investida ou meramente sobrevoa os alvos. Tal habilidade pode fazer animais fugirem aterrorizados ou abalar a resolução do mais decidido dos cavaleiros.

Se você jovem aventureiro pensa em combater dragões, deve estar mais interessado nas defesas e fraquezas, aqui vem um aviso: Magia não é uma boa idéia. Além dos dragões verdadeiros contarem com uma imunidade natural a um tipo de elemento, normalmente o seu próprio, devido a sua natureza mágica tendem a desenvolver a capacidade de ignorarem os efeitos de muitas magias conforme vão ficando mais velhos.

Entretanto, não são apenas os espinhos que fazem uma rosa, dragões também possuem fraquezas e a mais comum a ser explorada é o elemento oposto a seu elemento de imunidade. Por exemplo dragões vermelhos são imunes a fogo, mas vulneráveis ao frio extremo. Combates fisicos contra dragões não são muito indicados, afinal a uma primeira vista são uma grande massa de carne, musculos e osso, precisando de uma força titânica para causar algum ferimento fisíco na criatura.

O elemento mais determinante no ponto de vista e no estado mental de um dragão é o tempo. Se há algo que os dragões têm em excesso, é o tempo, e a pressa não faz parte do caráter de qualquer que seja o dragão. Mesmo os mais obtusos entre os dragões buscam preencher esse tempo exercitando a mente, daí sua vasta inteligência e conhecimento, embora o mais jovem dos dragões possa ser mais inteligente que o mais velho dos humanos.

Em se tratando da idade, um dragão tem uma longevidade maior que a de qualquer criatura espefícica, podendo chegar à milênios.
A categoria de idade dos dragões se divide em:

Filhote - 0 a 5 anos

Após eclodirem o ovo, depois de algumas o dragonete já está pronto para caçar, voar e raciocianar. Embora começe já com algumas funções, ainda é desajeitado e fraco comparado aos dargões mais velhos. Costumam encontrar uma toca para sí, onde vão começar a estocar seus tesouros e onde possa descansar.

Muito Jovem - 6 a 15 anos

Ainda com os membros e cabeça grandes de mais para seu corpo, o dragão ao atingir esta idade começa a dobrar de comprimento, o que necessita de uma nova toca e uma área para poder exercer sua caça.

Jovem - 16 a 25 anos

Apenas fica mais robusto e seu intelecto começa a se desenvolver a partir das suas experiências e práticas. Nessa idade, costumam se mudar para um novo lugar, diferente do seu ninho ou tocas próximas a outros dragões, para assim começar uma vida solitária. Seu ímpeto de ter seu próprio tesouro fica maior entre essa idade.

Adolescente - 26 a 50 anos

Nessa fase, o dragão está encaminhado para a vida adulta. Não tem a força de um dragão adulto, mas ja possui características físicas semelhantes. Geralmente, seus poderes mágicos costumam se manifestar nessa idade.

Jovem Adulto - 51 a 100 anos

Ultrapassando a marca do meio século, o dragão está forte e com as escamas suficientemente duras para bloquear qualquer arma, exceto as mágicas, e ataques de garras e dentes de outros dragões. É também o inicío do tempo fértil, onde eles já podem acasalar, e muitas vezes o fazem rapidamente. O dragão está pronto para ter seu próprio território e covil, e demostrar suas primeiras magias e astucia.

Adulto - 101 a 200 anos

Entre seu primeiro século, o crescimento do dragão começa a reduzir, mas o seu corpo se torna mais saudável e poderoso do que nunca. Continua aumentando sua perícia em magia e também, buscando um companheiro ou companheira a longo prazo, dividindo seu covil com ela e seus filhotes.

Experiente - 201 a 400 anos

O dragão experiente está no ápice do seu poder. Sua riqueza, poder e sabedoria o fazem ser reconhecido por muitos, principalmente entre os dragões, que espalham seu nome e suas histórias. É por esse motivo que um experiente sempre se preocupa com seu covil atulhado de tesouros, reforçando ele ou mudando-se para outro local onde possa garantir mais riquezas.

Antigo - 401 a 600 anos

Nessa marca, há pequenas mudanças aparentes no corpo do dragão, embora ele ainda continue vigoros e seus poderes magicos, bem como sua sabedoria, ainda se expandam muito. Suas escamas perdem o brilho, se rachando algumas vezes nas bordas, e eles carregam ainda a paciência dos experientes, nunca agindo sem antes pensar bem no que vão fazer.

Muito Antigo - 601 a 800 anos

É a ultima etapa de fertilidade de um dragão. Estão muito mais resistentes a castigos físicos, e dominam magias mais assombrosas e destruidoras. Ainda mantem uma companheira para criar ao menos um filhote herdeiro.

Veneravel - 801 a 1000 anos

Um dragão que alcança um milênio de vida chegou no auge do conhecimento. Suas experiências e sabedorias estão tão altas que o dragão passa a lecionar dragões mais jovens, ou mesmo rivalizar com o mais sábio dos humanos. Não temem praticamente nada vivo, e muito menos dragões que não atingiram a fase adulta.

Ancião - 1001 a 1200 anos

É um marco até para um dragão atingir mais de um milênio de vida. Mesmo estéreis, o ancião garante companheiras que querem um mentor para seus filhotes e proteção, criando territórios adjacentes. Até mesmo um rival deve respeito, ainda que relutante, a um ancião.

Grande Ancião - 1201 para +

Ultrapassando a marca de doze séculos, o dragão está no máximo que sua força, magia e sabedoria lhe permitem chegar, e assim, começa a espiral de decadências e envelhecimento do dragão. Para um Grande Ancião, só lhe resta dois caminhos, passar o Ocaso (Tempo de envelhecimento) até a vinda da morte, ou aidando o ocaso para sustentarem-se até três situações:

Partida:

O dragão simplesmente voa para o monte mais alto de Dranera, um lugar conhecido como "Cemitério dos Dragões", onde poucos conseguem chegar. Lá, o dragão repousa e deixa sua alma partir, assim se libertando da vida. O cemitério é habitado apenas pela devastação, cadaveres de dragões que ocasionalmente se erguem para afastar intrusos, dragões fantasmas e elementais que são criados a partir da energia do local.

Guardião:

O dragão se dirige até algum local em que viveu e assim morre, fundindo seu corpo e alma aos vales, montanhas, pantanos e outros lugares. A área se torna fértil e apresenta características do dragão que morreu de velhice, transmitindo sua boa (ou má) energia pelo local de seu descanso.

Se tornando Dracolich:

Dragões malígnos podem buscar ajuda de seguidores e capachos para enganarem a morte. Primeiro, criam um recipiente chamado Filactéria, e depois, com auxilio da alquimia e magia negra, criam uma poção letal que mata o dragão sem falhas. Logo após, sua alma é transferida até a filactéria e o dragão pode assumir o corpo de qualquer cadaver que estiver nas redondezas. Quando o corpo em que ele está for destruído, a sua alma volta para a filactéria e então ele pode possuir um novo corpo.





Existem alguns tipos de dragões a serem considerados em Dranera. Alguns mais fortes, outros mais inteligentes, e grande parte deles com tanta sabedoria e experiência quanto qualquer sábio de Midgard.


Os dragões vermelhos são a espécie mais conhecida e mais poderosa dentre os dragões. São temperamentais e irritadiços, mas eles mantem uma calma pacifíca para analisar a situação, além de serem vaidosos e possuirem olhar altivo. Seu elemento dominante é o fogo, e gostam de viver principalmente nas monanhas, criando seus covis em fendas ou mesmo em cavernas onde o calor predomina.


Os dragões azuis são muito territoriais. São diretos, carnívoros dedicados. Não são tão sociaveis como o dragão vermelho é quando está calmo, ou tão inteligentes como os dragões dourados, mas é uma força a ser reconhecida, principalmente pelo seu terrível sopro elétrico. Costumam viver em lugares quentes e secos, preferindo escavar sua toca nos desertos, usando seu unico chifre maçisso.


Dragões verdes são mais ousados que os de mais, além de serem criaturas ardilosas e malignas. São terrivelmente territoriais, e quanto maior e mais densa for uma floresta, melhor para ele e seu covil. Costumam criar encrencas apenas para tirar proveito de viajantes incautos que carregam prata e ouro, e depois mata-los. Possuem a mais desajeitada forma de voar, por serem um tanto preguiçosos.


Dragões brancos são os menos inteligentes, menores e mais fracos dentre os dragões. Possuem a caraterística principal de não terem chifres, ou serem mais desenvolvidos em suas escamas. Animalescos, são mais próximos das criaturas sem cérebro do que os outros dragões, sendo razões de chacota e chingamentos de seus parentes. Costumam viver em lugares altos, gélidos, criando suas tocas em fendas cheias de neve.


Dragões negros são os mais teimosos, terríveis e maliciosos dentre todos os tipos. Costumam viver em pântanos e charcos, criando tocas em cavernas umidas onde espreitam por um alimento. Costumam comer peixes e moluscos, mas também gostam de carne vermelha, o que não os impede de invadir uma vila e se banquetear. São fascinados por moedas de prata e ouro, e costuma interrogar suas vítimas sobre tesouros antes de devora-las. Seu sopro pode variar de chamas negras para um esguicho ácido, vindo de suas glândulas abaixo da mandíbula.


Diferente dos outros dragões, os marinhos são criaturas aquaticas semelhantes a cobras, que podem viver tanto em terra quanto em mar, mas preferem as profundezas oceânicas, por saberem nadar muito bem e terem predileção por peixes, animais menores e embarcações. Adoram brincar com as vítimas dos naufrágios antes de devora-los. Embora não consiga usar o sopro e nem voar, sua habilidade em mar e suas magias provindas da água são igualmente aterradoras.


São a benevolência em pessoa, ou em dragão. Estes dragões não buscam nada a não ser a vitória do bem sobre o mal, além de terem um conhecimento assombroso mesmo em seus primeiros anos de vida. São os que mais vivem dentre todos os dragões, a partir do Ocaso chegando até a 4400 anos de idade. O que mais se destaca em sua aparência e personalidade, são suas respeitadas feições de tutor, pois se aprimoram em conhecimento. Os tesouros que eles guardam geralmente são por sua beleza, e por que gostam de alguns metais para engolir.


Dragões de prata são tão bons e inteligentes quanto os de ouro. Mas estes apreciam muito a estadia ao lado dos humanos, seres que eles compreendem e, mesmo com seus atos imprudentes e idotas, admiram alguns sentimentos humanos, por isso muitos dragões de prata assumem forma humana para poder conviver ao seu lado. Alguns até costumam mudar o estilo de vida para se parecer mais humano, mas nunca sem deixar seu lado benevolente e sábio desaparecer. Está um grau de força abaixo do dragão de ouro.


Além dos já poderosos dragões que atingiram o nível de Grande Ancião, ainda há mitos e lendas, e algumas aterradores verdades sobre dragões que não atingiram a sua idade mais avançada, mas já tem um potencial terrível e fama de destruidores, ou legendários sábios. São raros os dragões épicos que vagueiam por Dranera, mas muitos foram seus feitos e mais conhecidos ainda são sua fama de devastadores, como no caso de Demitardeurus, ou de imponentes dragões protetores da humanidade.

Os poucos que já cruzaram seus caminhos e viveram para contar história, relatam que sua visão magnífica e suas ações são tamanhas que não há guerreiro no mundo que não estremeça, mais ainda, perto de um deles. Até hoje, somente três são lembrados dentre tantos dragões épicos. São eles: Tiamat, Demitardeurus e Bahamut.


Tiamat é colocada como a rainha dos dragões, semelhante a uma deusa. Sua evolução atingiu tamanho estágio, que possue sabedoria e poder acima do normal, graças as suas cabeças "extras", cada uma regendo um tipo de dragão. Sendo da raça dos dragões vermelhos, assume sua vaidade mais que a dos outros dragões, porém, seu divertimento é justamente trazer a destruição para os muitos povos que costuma visitar.


Categoria: Dragão Vermelho
Tendência: Leal, Mal
Idade: Anciã


Demitardeurus é um dragão negro que atingiu a condição de Grande Ancião, e dominou muitas magias. Porém, sua mutação para o que aparenta hoje ainda é um mistério. Assumiu o dever de trazer a destruição para o mundo, e constantemente luta contra Tiamat pelo trono dos dragões. Por causa dos seus seguidores e vários séculos tramando a era de caos, é temido por muitos e teve uma enorme batalha travada na antiga cidade de Dahakar, onde foi preso no fundo de uma montanha por antigos conselheiros da Sociedade Draconiana.


Categoria: Dragão Negro
Tendência: Caótico, Mal
Idade: Grande Ancião



Bahamut é um dragão vermelho que teve auxilio dos deuses para assumir um papel importante: Proteger Dranera. Seus milênios de experiência lhe garantiram autoridade sobre qualquer dragão existente, exceto talvez Tiamat e Demitardeurus. É adorado e temido por todos os habitantes de Dranera, uma vez que seu potencial mágico, sua força e sabedoria estão acima do limite. Bahamut é raramente encontrado próximo ao Cemitério de Dragões, onde costuma acompanhar a morte de um companheiro ou conhecido.

Categoria: Dragão Vermelho
Tendência: Leal, Bom
Idade: Grande Ancião (para +)



A campanha Dranera conta com várias aventuras que podem envolver desde a caça a tesouros nas ruínas, florestas, ou até mesmo um conflito político entre as duas cidades apesentadas. O importante é moldar uma aventura no Ragnarok Online que não se limite ào existente dentro do jogo, e sim que aborde as várias facetas da imaginação.

A aplicação das classes de prestígio fica a critério do mestre com a decisão do jogador, se deve interagir de forma direta ou indireta com as classes e raças dispostas. Uma vez que seu personagem para a campanha tenha sido feito, não há retorno para raça, mas para a classe ainda é possível, ficar nas "originais".

Para a criação de monstros, cabe ao mestre adminsitrar e criar o monstro que bem entender para a aventura, mas recomenda-se que se foque nos dragões, bem como utilizar a ideia proposta para melhor complementar o Role Play. Fica a critério do mestre como elaborar as campanhas, a aplicação de novos lugares, de novos tipos de dragões, desde que nao altere o que ja foi proposto e siga as normas de Role Play padrão, podendo utilizar tanto o sistema de dados multifacetados, a exemplo do sistema do Ignis, como um sistema de Full Interpretation, ou interpretação livre.

Os dragões em sí são criaturas inteligentes e alguns possuem a habilidade de falar com os humanos ou outras criaturas. Varia de tipo para tipo de dragão quanto às suas características marcantes.

Mais material será postado em breve, bem como lista de dragões, mais classes de prestígio, um melhor histórico sobre as cidades e suas origens de forma detalhada, e o panteão.

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Pois é galera. Não ta completo, mas postei aqui a primeira das muitas "Casas de Ideias". Essa é uma das cidades que eu criei em RPGs de mesa para implementar em outros jogos, tais como D&D (Dungeons and Dragons), e Tormenta. Dranera consiste em uma ilha repleta de dragões veradeiros, aqueles mesmo da mitologia, fantasia e etc, e que tem seu próprio povo e cultura. Adaptei faz poucos dias para o rag e o resultado esta sendo satisfatório, então estou colocando o material aqui.

O meu objetivo com isso não é trazer o povo para meus RPs, e sim, gerar ideias novas para campanhas nunca vistas antes. Dranera é só a primeira de muitas adaptações em On que irei fazer. Repito, ainda não está completo, mas quando estiver, vocês verão o que estou querendo dizer. Sobre a implementação para mestragem, como ainda falta muito definir monstros, raças e classes, fica a critério do mestre escolher dragões para jogar, quaisquer npcs e etc, lembrando que em categoria, uma aventura em Dranera seria de nível superior (personagens já experientes) até nível épico (Vai por mim, enfretar Demetrius, que é um dragão de fogo infernal já é lascado mesmo com um "150" em on, imagina tentar arranhar Demitardeurus e.e).

Espero motivar o pessoal para terem novas ideias, ou usarem esta aqui à exemplo e criarem suas próprias aventuras. Ainda não ta completo, mas quando estiver vão ter noção do quão prazeroso é "re"-inventar o RPG xD

Um abraço galera.

Ah, então essa é a ideia que você comentou comigo no MSN!

Achei ela muito bem feita Will e quero experimentar incorporar um aventureiro de Dranera numa aventura! Apenas me diga a data e hora da partida que eu comparecerei.

No mais, estarei observando o tópico para as futuras atualizações. o/

Hmm, um lugar cheio de coisas que o Dimitri vai procurar na sua corrida pra se tornar o Yiazmat.

Gostei da ideia.

Eu vou pegar um dragão negro por lá... XP

Acho que é uma boa, principalmente para gente tipo eu, que acho que a guilda dos RKs não aceitaria, e portanto é legal ter algo tipo uma alternativa nas já citadas classes de prestígio (que no caso acho que acabaria sendo assassino), e vou montar um dragão negro e voar por ai...
*sobrevoando cidade*
*começa a fazer o dragão soprar fogo nela*

Isso, queimem malditos! Queimem!

Só pra avisar, postei mais coisas. Agora o guia ta apresentavel. Espero que gostem ^^

É uma boa interpretação do Draconomicon do D&D para usar em campanha no Rag.

Gostei como você aliviou o tom que o Draconomicon traz de "Dragões Cromáticos são maus e Dragões Metálicos são bons", esse tipo de visão maniqueísta sobre raças apenas atrapalha a criatividade dos jogadores.

Apenas não concordo com o Bahamut ser dragão vermelho, acho mais interessante ele ser dragão de prata, como é no Draconomicon, deve ser por causa que a imagem que tenho dele na minha cabeça é a do Bahamut e Bahamut Zero do Final Fantasy 7, sendo ele também conhecido como "O Dragão Platina" no D&D Draconomicon.


Pena que no Rag Dragões são como lagartixas e única história que lembro que tem sobre um dragão é sobre o Nidhog. Queria que tivesse dragões mais realistas no Rag.

Excelente ideia Will.

Ryu, outra hora eu vou colocar dados sobre Wyverns, e por causa dos detalhes sobre eles, eu considero os Acidus e Ferus nessa categoria. Dragão puro no rag só o Nid mesmo, o resto é Wyvern ou dragonetes xD


Value pelo apoio gente o/