Para Baltazar o fim, o início para Joachim

Essa é uma FIC minha para narrar os últimos momentos de Baltazar Sebastian IV, conhecido pelos amigos como number4 e meu antigo char da Organização VII. Também mostrará de quebra como a morte de Baltazar abriu camiho para meu novo personagem, Joachim Armstrong, sobreviver. ^^/

O Tema da FIC é The Price of Freedom (O Preço da Liberdade), do Soundtrack de Crisis Core: Final Fantasy. (Eu amo essa música. .-.)

Espero que gostem. \o\

Baltazar Sebastian IV, o mais velho da última geração dos Sebastians, Ex-Magistrado da Organização VII, Capitão de Rune-Midgar e bruxo. Amaldiçoado a dividir o corpo com o espírito de um elfo amargurado pela guerra entre Geffenia e Glast Heim e, atualmente, fugitivo da conhecida Corporação Rekenber.

Os pensamentos borbulhavam na mente do Bruxo com extrema rapidez enquanto ele ajeitava o chapéu de Inverno que recebera de um de seus amigos e líder da Organização VII, Alexander Eisenheim II.

- Você realmente vai ficar remoendo as memórias do acidente? -

Quem resmungava em sua mente era o elfo fantasma, estava furioso e ao mesmo tempo depressivo. Ambos tiveram que abdicar de muitas coisas para proteger os seus amigos do incidente.

Há pouco tempo atrás, Baltazar fora atingido por um dos membros da Rekenber com um sinalizador. Este mesmo sinalizador liberaria uma neurotoxina caso fosse removido do corpo do Bruxo. Sebastian agora era uma placa de "Encontra-se membros da Organização VII aqui" ambulante e, portanto, partiu para o exílio para que não trouxesse risco ao seus companheiros.

- Em breve eles interceptarão este aeroplano, você sabe disso Baal. Acho que devemos nos esconder em Juno. -

- Claro, e mostrar para eles de bandeja onde fica a central? Nunca imaginei que fosse escutar uma pérola dessas lapidada de genialidade! - O elfo carregava um forte sarcasmo com ele desde que se conheceram e passaram a dividir o corpo. - Utilize o maldito Cinto do Esconderijo que compramos, imbecil. Depois que a poeira abaixar no aeroplano, podemos pegar o próximo para ir para Hugel ou Einbroch. -

Olhando firme para as nuvens, Baltazar tentava espantar os pensamentos de derrota que assombravam sua mente. Fugir sozinho de uma corporação como a Rekenber era uma missão suicida, ele sabia disso. Embora Baal escondesse atrás de uma muralha de sarcamos e ódio contra humanos, Baltazar sabia que o elfo sofria tanto quanto ele por dentro.

Baal, durante o tempo em que passou a ocupar o corpo de Baltazar, se apaixonara por Deborah Eisenheim. Ambos nutriam um amor e, com isso, o elfo passou a se tornar mais sociável com os outros membros, embora continuasse sarcástico como sempre. Aquela fuga começara a torná-lo ainda mais irritadiço do que de costume.

- Próxima parada, Juno. - Anunciaram os membros da tripulação. - Você poderá fazer conexão com o aeroplano para Einbroch e Hugel, assim como poderá permanecer na Cidade-Flutuante e aproveitar a estadia para conhecer a famosa Biblioteca de Juno! -

- Você sabe o que isso significa, Baltazar. Pulamos assim que a queda não nos matar. Prepare uma poção, é capaz que você quebre um osso ou dois. - Baal riu.

Estou sentindo que vou chorar litros nessa fic y.y
Enfim, até agora, tá muito bem escrita, Rubens, parabens :3
E não tenha medo de aumentar o tamanho dos capítulos xD

Ah. IAHEOHAEIHA.

Valeu mesmo, Debi. x3

Eu fiquei meio receoso com o tamanho de capítulos. @_@

Boa fic.

Você escreve muito bem, continue.

Você é o Number4? Nossa tu era famoso hein xD

Eu era? AHEHAIUEOAUHE

Tive que largar o jogo porque ia fazer um curso pra entrar num colégio aqui, e também tava meio desanimado com o jogo. @_@

Capítulo 2 sairá o mais rápido que puder. o/

Baal?
LORD OF TERROR BAAL?
OMG vc é (era) o cara, divide o corpo com um elfo tirano!


(fic mto massa btw)

Uma perna esquerda quebrada, o ombro esquerdo deslocado e uma míriade de dores por todo o corpo obrigaram Baltazar a gritar de ódio. O pulo foi mal-calculado e ele era um Bruxo, não um Cavaleiro.

- Quanto mais eu convivo com você, mais eu descubro que a imbecilidade é uma das poucas coisas existentes que simplesmente desconhece a palavra "limite". -

Baal sempre soltava um comentário arrogante, cruel e ácido em todas as ocasiões possíveis, mas aparentemente este costume foi ampliado pelo stress que ambos passavam ao fugir da Rekenber.

- Eu... preciso achar... uma poção branca. -

A dor no braço esquerdo tornava difícil focar-se em qualquer outro pensamento, era necessário tratar dos ferimentos o mais breve possível.

- Eu sinto lhe informar, meu caro acompanhante desprovido de massa cinzenta, mas sua reserva mínima de poções caiu do outro lado do morro e agora estão nutrindo uma planta carnívora. -

Desta vez, porém, Baal não riu.

- Você poderia ao menos dar uma notícia agradável de vez em quando? -

- Se você quiser, suicídio ainda é uma opção. -

Discutir com o elfo era absolutamente inútil, Baltazar precisava encontrar uma saída o mais rápido possível para aquela situação. O perigo de se permanecer imóvel e incapacitado em uma situação como a dele fazia sua mente girar. Foi nesta situação precária que Baltazar escutou a voz de um jovem.

- Heimdall nunca falha em me guiar para aqueles que necessitam de ajuda, não? -

Virou-se com dificuldade para o dono da voz, um rapaz de estatura mediana, cabelos negros e vestes simples. Era magrelo e aparentemente tinha a visão perdida no infinito.

- Q-Quem é você? - Baltazar tentou se mexer, mas tudo o que conseguiu foi disparar mais ainda as dores da queda.

- Igor me chama de Joshua... Joshua Wolfwood. - Respondeu o garoto.

Pela aparência, Joshua não tinha mais que quinze anos. Carregava uma bolsa de couro onde, como um milagre enviado pelos deuses, carregava ervas amarelas que cresciam na região.

- Pela sua voz, me parece que vocês estão em sérioes problemas. - O garoto se abaixou, jamais fitando Baltazar, apenas um ponto perdido no meio do infinito.

- Vocês? - Perguntou Baltazar.

Embora sempre acompanhado de Baal, o bruxo estava visivelmente sozinho. Baal não tinha forma ou imagem além do corpo que dividia com Baltazar.

- Sim, vocês dois. Qual seriam seus nomes? - O garoto tateou até encontrar a bolsa e, após algum esforço, conseguiu abrí-la e alcançar uma erva amarela.

- Eu me chamo Balt... -

"VOCÊ É UM COMPLETO IMBECIL!" Baal avisou, silenciosamente. "VÁ, DIGA NOSSO NOME! POR QUE NÃO DIZER A RECOMPENSA SOBRE NOSSA CABEÇA TAMBÉM, HUH?"

- Eu me chamo Klaus. - Baltazar emendou. - Klaus Obamog. -

- Lhe garanto que não há motivos para mentir para mim, Balt-alguma coisa. - O garoto entregou a erva amarela e sentou, virando o rosto para o céu nublado das regiões próximas a Juno.

Baal permaneceu calado por algum tempo e Baltazar sabia que aquele silêncio mental atestava a reprovação do elfo.

- Perdão, eu realmente estou em uma situação complicada. Não posso falar me verdadeiro nome, por favor, me chame de Klaus. -

- Chamarei você do que desejar. - O garoto soltou um suspiro de cansaço, aparentemente correra até Baltazar.

"Socorridos por um garoto estranho e cego, os Deuses estão de piada conosco!" Baal permanecia silencioso, porém pensativo. O elo que tinha com Baltazar fazia com que os dois escutassem o pensamento um do outro.

Baltazar mascou a erva amarela entregue pelo garoto. Tinha um gosto um tanto cítrico, porém agradável ao paladar. Após engolí-la, sentiu as dores desaparecerem parcialmente. O ombro retornara ao normal, porém a perna permanecera quebrada.

- Pelo visto, vai precisar de mais uma. - O rapaz falou, alcançando a segunda erva amarela.

De fato, foi necessário apenas mais uma erva amarela para que os ossos da perna se recuperassem totalmente. Baltazar levantou-se e esticou os membros outrora doloridos.

- Como posso agradecê-lo? - O Bruxo sorriu contente.

- Com quinhentos zennies, senhor. - O rapaz sorriu, igualmente contente.

Achou engraçado o garoto cobrar o favor, mas não teimou em dar o dinheiro.

- Mora em Juno, rapaz? - Baltazar recolheu seus pertences no chão.

- Na verdade, em Einbroch. Vim pegar um livro sobre forjas para Igor na biblioteca. -

"Você sabe que devemos ficar longe de Juno" Baal alertou.

- Se importa em me acompanhar? - O garoto guardou os zennies em um dos bolsos.

Seria rude por parte de Baltazar não acompanhar o rapaz, porém, seria arriscado demais entrar na cidade. A mente do Bruxo borbulhou com milhares de maneiras para negar o pedido de maneira educada, mas o sorriso do pobre rapaz impedia qualquer uma das desculpas de serem usadas.

"Prenda o cabelo de maneira diferente e use a máscara" Baal sugeriu, Baltazar aceitou e seguiu as ordens logo em seguida.

- Vocês são estranhos. - Joshua riu.

- ... Somos? - Baltazar não conseguia entender como o rapaz sabia que Baal o acompanhava.

- Sim, existem vários Bruxos em Einbroch que se alistam para cuidar da praga das Plantas Carnívoras, mas nunca conheci um tão peculiar como o senhor. - Respondeu o garoto.

E juntos, os dois seguiram até Juno.

Eu tenho a leve impressão de que este capítulo ficou grande demais.

Enfim, capítulo dois postado.

Quase um mês sem comentários. Seria isso um "ISSO TÁ HORRÍVEL, PARE AGORA.". /q

To esperando o próximo capítulo uai o.o

ISSO TÁ HORRÍVEL, PARE AGORA!
Brinks, vo ler.