Projeto nº 8

Bem, é a primeira fic que eu escrevo, e eu estava muito afim de postar aqui. Tlavez não esteja nem um pouco comparavel com a dos outro usuarios, mas eu estou tentando me aperfeiçoar. Não sei se vão gostar da história, pois, sei la, talvez seja um pouco estranha. Bem de toda maneira, gostaria que lessem esse 1º capitulo e postassem o que acharam, dependendo de como for eu faço o 2º, dependendo de como for nem faço e tento fazer outra Fic, ou paro de fazer fics ¬¬.

Bem ai vai....



Tinha tudo para ser uma tranqüila manhã de outono, mas não era. Uma fumaça quase preta subia aos céus de Lightalzen, pessoas e mais pessoas, na maioria, ricos desocupados, chegavam e se amontoavam em volta do prédio, alguns assustados outros estranhando. Fogo havia muito pouco, pôde ser apagado com baldes de água. Porém a destruição causada era grande e muito visível, janelas destruídas, a porta principal estava arrombada e amassada – era uma porta de Titânio – uma pequena placa jazia caída no chão: Laboratório de Pesquisas Avançadas.
Dentro, cadeiras reviradas, algumas quebradas, mesas arranhadas, papéis de pesquisas atirados e rasgados, pastas de arquivos molhadas pelos líquidos nos tubos de ensaios, entre um deles o inflamável que causou o fogo. Mais ao fundo nos laboratórios de genética e biotecnologia cientistas estavam mortos jogados ao chão, muitos com pescoços quebrados e grandes marcas de arranhões no corpo.
Um dos tubos onde se guardam as cobaias que deram erradas – todas humanas por sinal – estava quebrado, havia sangue no chão ali perto, muito sangue. Em uma mesa de operações estava uma cobaia, agora sem cabeça, uma seringa ainda estava em seu braço, tinha um liquido amarelado dentro dela. Em uma mesa ao lado um fruto da grande árvore Yggdrasil se encontrava, partida ao meio. Papéis de pesquisas antigas estavam jogados ao chão.

Durante toda a manhã a policia se manteve ocupada isolando o laboratório, e colocando para fora as centenas de pobres da favela que vinham tentar saquear e conseguir alguma coisa.
Já à tarde começaram as investigações. Foram chamados mais de treze detetives, entre eles estava o lendário Louis Hetzbunger, grande detetive dos trinta casos mais difíceis de sua vida conseguiu desvendar vinte e sete. Estava ele e seu assistente, Richard Klomêr.
Aparentemente Louis já passava da casa dos quarenta anos de idade, seus cabelos já se mostravam um tanto brancos, seu rosto marcado pelas rugas parecia cansado. Sempre utilizava um pequeno chapéu de pesquisador, que, quando não sabia o que fazer, ficava brincando. Seu grande capote, até mesmo sobre sol forte continuava a usá-lo, dia após dia, dizia não sentir calor.
Richard Klomêr ainda era uma pessoa jovem, devia ter lá seus vinte anos de idade, desde cedo começou a ajudar Louis com seus trabalhos por troca de algumas moedas. Nascido em uma família pobre na favela, seu pai estava preso, e a mãe tinha oito filhos para cuidar. Logo aos cinco anos de idade já estava enfiado entre ruelas e becos roubando para sobreviver, até que Louis o encontrou e acolheu-o, foi deste instante em diante que Richard começou a ajudar Louis.

Enquanto Louis estava do lado de fora pensando, intrigado com esse caso, pois procurou por vestígios e a única coisa que encontrava era sangue humano e digitais, provavelmente humanas, algumas não batiam com os arquivos, mas poderiam muito bem ser de uma pessoa da favela que muitas vezes não tem vez nos arquivos – Louis sempre reclamou disso. Porém o que mais o intrigava era que, se tivesse sido um ser humano, como este teria passado pelo sistema de segurança? Talvez uma cobaia que tenha adquirido algum poder? Talvez até mesmo alguém de dentro do laboratório? Com as provas que tinha era difícil afirmar alguma coisa.
Quando Louis deu por si estava sentado em um banco e Richard corria em sua direção.
- Senhor. Venha ver o que achei – disse ainda bufando por causa da corrida.
- O que foi? Estou ocupado pensando agora.
- Mas talvez isso ajude – ele parou por um momento pensativo, e resolveu que seria melhor falar de uma vez, contudo, em voz baixa – são as pesquisas dos cientistas, tem certas coisas escritas ali que podem lhe esclarecer a mente.
-Ora garoto, esta ficando mais esperto do que eu a cada dia que passa – parou por um tempo e olhou um pouco para o garoto, lembrando de quando ainda era jovem – Venha, vamos logo antes que algum outro pegue.

Bela fica, Temas Policiais são os melhores, continue escrevendo que vo ver todas *--*

A fic tá boa !!
Pode ir escervendo o resto ... ::

Bem, ai vai o 2º capitulo:


Capitulo Dois: Papelada

Chegaram dentro do laboratório e guardas estavam cuidando da área enquanto garis limpavam o que era inútil e recolhiam o que parecia importante. Foram até uma mesa onde se encontrava um oficial superior, aparentemente o chefe da guarda, estava sério e gritava com um pobre que tentou roubar a comida das cobaias para sua família. Esperaram até ele parar de gritar e expulsar o pobre dali.
-Senhor... – começou Louis, porém parou ao notar que não sabia o nome do oficial.
- Strong, Gabriel Strong – afirmou o oficial com sua cara séria e de pessoa bem comportada.
-Bem, senhor Strong, estamos procurando por provas... Sou o detetive Louis Heztbunger a propósito. Bem, meu assistente Richard disse ter achado algumas pesquisas, e se possível gostaria de dar uma olhada no que sobrou.
-Detetive, hã? Certo. Mas já vou avisando, não sobrou muito, quase tudo foi danificado durante a noite – disse enquanto andava ereto, e em frente, guiando Louis e seu assistente para uma outra sala.
-Aqui estão os arquivos. Agora com licença preciso me retirar para se os guardas não estão dormindo ou bebendo em serviço – falou já se retirando da sala, deixando os dois a sós.
- Bem Richard, temos muito trabalho a fazer – afirmou olhando para as quatro pilhas de papéis que haviam, cada uma com cerca de quarenta centímetros de altura.
-Droga, nós vamos tudo isso?
-Não. Tem mais um pouco ali – apontou para uma outra mesa mais ao fundo onde tinham mais duas pilhas um pouco menores dos arquivos que estavam parcialmente inteiros.
-Senhor, acho que vou pedir café e um pouco de comida.
-Sim, faça isso.
Após o pedido, começaram a ler os arquivos, estavam totalmente desorganizados, mas os primeiros não continham coisas muito importantes ou interessantes para eles, muitos falavam sobre pesquisas muito anteriores, e outros eram fichas de trabalho.
Cerca de trinta minutos depois Louis encontrou um pedaço de uma das pesquisas recentes.
-Hei, Richard, olhe isso. – estendeu o pedaço de papel a Richard – Parece que encontramos algo. E olhe a data, faz três dias.

Anotações referentes a 28 de maio,

Injetamos o liquido já totalmente pronto com seu devido preparamento na cobaia.
Esperamos cerca de 10 minutos, nada parecia ter acontecido. Tentamos dar um estimulo a mais e cortamos o seu braço, um pequeno corte. Nada. Ficamos preocupados e receosos, essa já era a 8ª cobaia, e só temos o direito de utilizar 13 cobaias humanas.

Já é cerca de 23:00 horas, pretendemos trancar e isolar a cobaia até a manhã seguinte, torcemos para que até amanhã a mistura já tenha feito seu trabalho.

Fim das anotações referentes a 28 de maio.

-O que será que eles planejavam fazer? – perguntou Richard devolvendo o papel para Louis.
-Esta é uma boa pergunta. Também não faço a mínima idéia – colocou a mão no queixo e começou a pensa por um momento, vendo que nada fazia sentido ainda, voltou-se para Richard – Vamos continuar a busca, deve haver mais algumas coisas.

Isso lembra as Investigações de Resident Evil *--* Continue.

O capitulo 3 acabou por ficar um pouco grande (eu achei), então acho que farei o quatro, se fizer, menor. Espero que gostem....Qualquer coisa sobre erros ou melhorias podem falar, é sempre bom saber sobre o que eu faço de errado. =D


Capitulo Três: Descobertas

Após as descobertas e um pouco mais de leitura praticamente inútil, Louis e seu famigerado assistente foram para casa descansar, deveria ser por volta de duas horas da manhã quando dormiram.

Não passava das cinco horas da manhã e já batiam na porta do detetive, Richard, já acostumado ao pouco sono levantou-se e foi atender a porta enquanto Louis se arrumava. Era o senhor Strong, Gabriel Strong, o oficial chefe do dia anterior.
Alguns minutos se passaram e estavam todos em volta da mesa tomando café e ouvindo o que o chefe tinha para falar.
-Então quatro detetives que estavam no caso foram assassinados? E você acha que deve ser o que fugiu... – enquanto tomava seu café Louis pensava se poderia estar correndo algum risco.
-Sim, todos foram assassinados, inclusive a guarda pessoal que um deles tinha. Mas o mais incrível é que no corredor onde estavam os guardas as paredes estavam com marcas de sangue, muito sangue, e este sangue não pertencia a nenhum dos guardas – parou por um momento e vasculhou sua pasta de arquivos – mas este mesmo sangue batia exatamente com o sangue encontrado no chão e nos cacos de vidro quebrado do tubo onde estava a possível cobaia.
-Droga, precisamos pesquisar mais, senhor se me der licença estou correndo agora mesmo para o laboratório vasculhar estes arquivos – disse Louis já arrumando seu capote e chamando Richard.
-Detetive, apenas tome cuidado, os quatro que foram assassinados, eram os que estavam mais avançados nas pesquisas – parou por um momento e pensou um pouco – talvez seja apenas coincidência, mas sempre é melhor prevenir.
-Certo, obrigado senhor oficial, agora vou indo – já trancava a porta de casa e ia embora.

Chegaram ao laboratório, alguns guardas ainda perambulavam por lá, alguns faziam apenas algum turno extra para ganhar mais um pouco, e como o chefe estava ocupado com os casos dos assassinatos, vários guardas estavam dormindo ou bêbados, alguns os dois ao mesmo tempo.
-Que bom que eles vão nos proteger – enquanto falava Louis olhou para os guardas com cara de desprezo.
Entraram e continuaram as leituras de onde haviam parado. Richard acabou achando um trecho do inicio das pesquisas.

Anotações referentes ao projeto 1.34.098

Esta tarde começamos a reunião do novo projeto. Basicamente discutimos como será feito o projeto, o que será necessário, custos adicionais e o tempo estimado para estar pronto.
Não achamos necessário citar tudo nestas anotações, afinal o projeto é para ser secreto, principalmente no que se refere ao governo, mas isto não vem ao caso.
Citarei apenas o mais importante:

-Pretendemos começar as pesquisas com animais, por isso estaremos caçando cães e gatos para os testes iniciais, precisaremos de cerca de trinta deles. Quando os testes se mostrarem Positivos começaremos os testes com macacos, e depois com seres humanos.

-Iremos precisar de magos, alquimistas, e sábios, especializados em genética, biotecnologia, e feitiços relacionados aos mesmos.

-Conseguimos, por um preço muito alto, mas achamos que vale a pensa, alguns frutos, folhas, e o orvalho da Yggdrasil. Gastamos certa de 456.900.000, só com esses itens.

-O tempo estimado é de dois meses, mas não temos certeza, então achamos melhor não dizer nada oficialmente para ninguém.

Fim das anotações referentes ao Projeto 1.34.098

-Diabos. O que eles pretendiam fazer? De onde surgiu tanto dinheiro? Isso esta cada vez me intrigando mais. E por que o governo não pode saber da existência do projeto?
-Senhor, acho que estas são questões que todos gostariam de poder responder.

Pararam por um tempo para pensar. Louis achava que tudo estava acontecendo rápido demais.
Quando deram por si já estava na hora do almoço. Almoçaram rapidamente, e voltaram logo para o laboratório, nenhum guarda estava acordado – alguns tinham até sido assaltados pelos pobres, o que é o cumulo.

Já era cerca de seis horas da noite quando acharam mais alguma coisa interessante.

Anotações referentes a 15 de abril,

Descobrimos que nossa experiência não funciona em animais, estamos desesperados, pois todo nosso trabalho foi em vão. Agora estamos tentando conseguir cobaias humanas, porém, não qualquer pessoa que quer correr o risco de morrer, mesmo recebendo alguma coisa em troca, até mesmo as pessoas da favela.
Amanhã mandaremos três pessoas em busca de cobaias humanas. Fizemos um teste com um dos cientistas, deu certo inicialmente, porém ele morreu após certo tempo, achamos que o problema estava na alta quantidade de energia na substancia o que pode ter acabado com seus glóbulos brancos e vermelhos. Estamos trabalhando nisso.

Um dos cientistas, Kloves Riunberg, saiu do grupo hoje, achou muito perigosa nossa experiência e preferiu não participar de nada, foi dispensado hoje.

Fim das anotações referentes a 15 de abril.

-Richard, nós temos uma parada hoje, antes de irmos para casa.
-Senhor?
-Nós vamos para casa de Kloves Riunberg.
-Mas você sabe pelo menos onde ele mora?
-Claro, ele foi um dos meus colegas de classe quando eu era pequeno, ainda deve morar no mesmo lugar.

está ficando muito interessante ....
go go proximo capitulo !!!

Aqui vai o 4º capitulo, um pouco mais curto para compensar o 3º que eu achei enorme....



Capitulo Quatro: O Ataque

A rua da casa de Kloves era escura, pouco se enxergava, tinham sorte de que a lua estava forte. Louis tropeçara em alguma coisa e quase quebrou o pé.
Bateram na porta, ninguém atendeu. Bateram mais uma vez. Silencio.
-Senhor, acho que ele não mora mais aqui – Richard parecia aflito, talvez por causa da escuridão.
-Não, ele ainda mora aqui – Louis apontou para uma placa acima da porta, estava escrito: Kloves Riunberg.
Cansado de esperar, e já preocupado, Louis girou a maçaneta da porta, estava trancada. Ouviram o barulho de vidro quebrando dentro da casa, rapidamente Louis tirou duas pistolas banhadas a ouro de seu capote, e entregou um revolver velho, perto de enferrujar, para Richard.
-Vamos – sussurrou enquanto dava um chute na porta.
Entraram os dois correndo para dentro da casa, estava tudo escuro, alguns raios da lua entravam na casa por algumas frestas.
Foram até o quarto de onde viam alguns ruídos estranhos. Logo na porta do quarto viram um vulto, algo claro, talvez branco, não dava para distinguir na escuridão, no chão jazia um corpo, aparentemente ensangüentado. Ao ver a “coisa” Louis já atirou nela. Deu um grito, pulou para perto da janela, e quando ia pular para fora, Richard acertou-lhe um tiro na cabeça. Caiu no jardim da casa.
O cientista já estava morto, seu corpo praticamente todo mutilado. Desceram para ao jardim, a criatura não se encontrava mais lá, seu sangue estava no chão, bastante sangue, mas corpo não havia.
-Parece que estamos lidando com algo muito pior do que imaginávamos – Louis já estava indo embora, a polícia chegava, e ele achava melhor não ficar ali perto.
-Não entendo, eu acertei na cabeça dele, como pode estar vivo.
-Também não sei ao certo, mas tenho minhas hipóteses, amanha de manhã farei um teste sobre ela, vamos ver – disse colocava um charuto na boca, ele fumava quando algum conhecido morria – Mas o que mais me intriga agora é, porque matar Kloves, ele havia se retirado das pesquisas já faz algum tempo, talvez nem tenha chegado a “tratar” desta cobaia, pois ao que tudo indica é humana, e ele saiu antes das cobaias humanas.
-Você tem razão, não havia pensado nisso...


Assim foram para casa. Colocaram travas e tudo o que podiam para trancar as janelas e portas, evitando um ataque inesperado da coisa. Foi uma noite muito ruim para ambos, estavam preocupados e tinham medo, este dominava o ambiente, e na manhã seguinte, dominaria a cidade.