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O Navio Fantasma

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O Navio Fantasma Empty O Navio Fantasma

Mensagem por Screen Cookie Qua Dez 30, 2009 8:57 am

O Navio Fantasma

Os Diários de Kaham Kryum, segundo em comando do Esplendor dos Mares, comandado por Drake.

Deixamos o Lar
Ouro, Drake; Drake, ouro
Batalha Naval



Última edição por Breno em Seg Jan 04, 2010 7:26 am, editado 4 vez(es)
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O Navio Fantasma Empty Re: O Navio Fantasma

Mensagem por Screen Cookie Qua Dez 30, 2009 5:49 pm

Deixamos o Lar


24 de outubro de 1854

Zarpamos do porto de Alberta antes do amanhecer. A tripulação consiste em vinte e três homens, incluindo a mim mesmo, treinados para combate, sob o comando do Capitão Drake. Éramos piratas contratados pelo Rei.

O Esplendor dos Mares procura civilização oriental, terras cultivaveis e riquezas para nosso Rei. Os ventos nos favorecem para o Noroeste e estamos à plena velocidade. O mar está calmo e límpido. Alguns temem que cheguemos no Fim do Mundo, mas eu e Drake sabemos que este ainda está longe.

Chequei nossos suprimentos: galinhas, porcos, batatas, arroz, cenouras, feijão, alface, maçãs, laranja, sucos, leite, vinho, água. Tudo no lugar e na quantidade exata. Parti para a sala de armas: espadas, machados, lanças, escudos, armaduras de madeira, cotas de malha, armaduras metálicas, varinhas, arcos, grevas, luvas, elmos, bevores, flechas de fogo, de cristal, de aço e de prata. Tudo no lugar ali também.

Os guardas estavam presentes na sala de suprimentos e na sala de armas: homens grandes e fortes, vestidos com cotas de malha, armados de espadas, machados e lanças. Nas cabeças, um elmo branco brilhante protegendo o topo e os lados da cabeça. Eram 2 em cada porta, e cada uma das salas possuía 2 entradas. Os guardas trocavam de turno 4 vezes ao dia. Naquela manhã o guarda da sala de armas era um sujeito chamado Kavir. Empunhava um machado de lâmina avermelhada e bainha negra, decorada com ornamentos dourados. A cicatriz entre o olho esquerdo e a orelha provava seu valor em combate. Vestia uma cota de malha e um manto por cima dela. Os olhos vermelhos poriam medo até no Capitão numa batalha.

Ao lado de Kavir estava um garoto de no máximo 15 anos de idade. Era novato, se chamava Un’dir. Estava armado de uma espada comum, porém refinada. No braço esquerdo um broquel de diâmetro igual ao comprimento de seu braço. Seu olhar era de uma pessoa assustada. Não o culpei.

Os guardas trocavam de turno a cada 6 horas. Eles estavam ali desde a Meia-Noite. Ouvi passos no corredor e ao me virar vi uma flecha zunindo em minha direção. O arqueiro era outro novato e me errou: sua flecha passou ao lado da minha orelha. O som do vento me perturbou incrivelmente.

Saquei a Claymore e estava pronto para atacar. Mas num rugido, Kavir se lançou 10 metros à minha frente. Com um golpe do machado, cortou fora a perna direita do homem como se fosse papel. Em outro momento ele estava girando o corpo e lutando contra o homem. Este era rápido e lutava agora com os punhos.

Kavir tentou golpear seu pescoço, mas em um salto o homem se jogou para trás e então para frente. Seu corpo jogou Kavir contra a parede do navio. Esta se quebrou e Kavir caiu quase contra o casco exterior do navio. Avancei num grito e arranquei a outra perna do homem, na altura do joelho, enquanto Kavir arrancara a outra na altura da coxa.

O homem não se recusou a morrer, me puxou pela camisa e se jogou em cima de mim com um soco na coluna. Cuspi sangue e rolei para o lado. Kavir recuperara seu machado e esmagou o crânio do homem em um só golpe.

Me virei para trás e vi algo que me deu náuseas: a flecha acertara o outro guarda, no olho direito. Um rio de sangue cai pela metade direita do rosto do homem. O chão estava sujo de sangue num raio de 4 metros do cadáver. A flecha, feita de Oridecon, mantinha o corpo do guarda de pé. O broquel estava agora no chão, banhado por sangue. A espada estava fincada no pé.

Abri a porta da Sala de Armas. Do outro lado estava a ponta da flecha. Perfurara o elmo do garoto, ele sempre estava morto. Senti pena do garoto que morreu tão jovem.

Poucos minutos depois surgiu Drake, de espada na mão. Perguntou-me o que houve. Contei com os mínimos detalhes. Em um gesto o capitão mandou que concertassem a parede danificada. Em outro ordenou que retirassem o corpo e o jogassem em chamas no mar.

Toda a tripulação foi interrogada. Outros dois homens foram mortos pelo capitão. Me perguntava se voltaríamos para casa inteiros. Não, tinha certeza que essa viagem não tinha volta. Voltei ao leme de bússola na mão. Esperei poucos minutos e desviei para Oeste. Ao entardecer estava perdendo as esperanças da viagem. Ouvi gritos no convés.

Corri com todas as forças das pernas até lá. O homem que estava na torre caíra. Outro escalava as cordas até lá. Quando chegou, gritou: “Terra à vista”. Me aproximei do corpo e me surpreendi, pois conhecia o ferimento: causado pela espada de Drake.


Última edição por Breno em Qua Dez 30, 2009 6:12 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por John Lucky Qua Dez 30, 2009 5:58 pm

Boa fic, vai ser bem sanguinolenta pelo que eu vi. (gente cortando os membros dos outros como papel me lembra aquele massacre no primeiro volume de Kill Bill '-' )

Só ajusta o tamanho da fonte, colocar fontes diferentes costuma deixar as letras menores e isso torna a leitura difícil.

Edit: Ficou bem melhor.


Última edição por John Lucky em Qua Dez 30, 2009 6:37 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Screen Cookie Qua Dez 30, 2009 6:13 pm

Pronto, fonte maior
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Mensagem por Screen Cookie Qui Dez 31, 2009 1:17 pm

Ouro, Drake; Drake, ouro

26 de Outubro de 1854

Chegamos perto da ilha, que provou-se ser enorme, pelo menos três vezes maior do que o tamanho que estimamos. Era basicamente uma montanha de pedra rodeada por um pouco de terra.

Eu, Drake e dois homens desembarcamos num bote e fomos remando até o pé da montanha. Um dos homens era Kavir e o outro era Stin. Stin era um homem de 35 anos de idade, tinha uma barba preta de dois centímetros de espessura. Seus olhos eram castanhos e seu cabelo preto, um pouco mais claro que a barba.

Desembarcamos de armas na mão e seguimos pela lateral da montanha até acharmos uma caverna. Dentro haviam cristais dourados que criavam luz da cor de ouro, que se refletia caverna adentro. Seguimos por esta e o caminho se dividiu em 3. Seguimos o da esquerda. Ao longo do caminho encontramos tantos desvios, encruzilhadas e outros, que não sabíamos onde estávamos, mas que era um labirinto a montanha inteira.

Tomamos a decisão de continuar: foi um erro. Drake ia na frente ao lado de Kavir. Eu ia no meio e Stin cobria o final da fila. Andávamos em ritmo frenético, os corações pulavam pela garganta e nossa respiração estava ofegante. Seguiámos para frente, esperando sair da montanha e descê-la escalando.

Nossa surpresa foi encontrar no topo da montanha de pedra, uma ampla sala redonda. Tinha 10 metros de altura e 30 de diâmetro. No teto, havia um buraco de 5 metros de diâmetro. Mas o que nos chamou a atenção realmente era que a sala estava coberta de pilhas de moedas de ouro, prata, finas jóias, tecidos caros, armas finamente decoradas, assim como armaduras e roupas mais caras que as do Rei Tristan I. Suas riquezas superavam de longe as de toda a antiga Glast Heim e Geffenia juntas. Tirei da mochila uma corda com um gancho na ponta. O girei e o lancei pela abertura no teto. Certifiquei-me que estava preso e comecei a recolher o tesouro.

Ouvi o som de canhões. Nosso navio estava disparando, mas contra quem, ou melhor, contra o quê? Subimos rapidamente pela corda para ver um dragão tentando chegar perto do Navio. Arqueiros atiravam flechas de oridecon com os arcos mais fortes do arsenal. Os canhões disparavam e o dragão se esquivava deles, fazendo com que as balas batessem na montanha. Drake reuniu suas forças e gritou um encantamento: “Esfera D’Água!”. As águas dos mares subiram até seus pés e formaram uma enorme bolha. O capitão a lançou contra o dragão, que desviou e se virou para nós.

Voou rápido como um tornado e lançou chamas contra nós. Drake deu um mortal para trás, acabando na outra ponta da abertura. Eu e os outros pulamos para a frente. O dragão parou perto da abertura. Kavir pegou seu machado e se lançou contra a cauda do animal. Subiu pelo dorso do dragão e começou a atacar suas asas com o imenso machado. Com o dinheiro que recolhera, jogou dezenas moedas para o céu e gritou seu golpe “Mammonita!”. As moedas empurraram o machado contra o dragão com força surpreendente. Este tombou para o chão, virou-se e puxou Drake com a cauda para dentro. Kavir foi jogado para fora no pulo e caiu montanha abaixo, parando 10 metros abaixo de mim. Mandei Stin ajudá-lo e corri para a abertura. O que vi foi o dragão queimando todo o tesouro à procura de Drake. Este estava no teto, suspenso pela espada. O dragão parou de queimar e olhou para cima, querendo sair. Viu Drake e abriu a boca para cuspir fogo.

Drake usou a Esfera D’água novamente e exterminou o fogo das entranhas do dragão momentaneamente. O dragão aproximou-se para devorá-lo. Eu peguei o arco e finquei duas flechas imateriais na base do crânio do animal, que gritou. Foi um som agudo e intenso. Podia ser ouvido do barco. Durante o grito Drake saltou e foi goela abaixo do animal.

O que aconteceu então foi perturbador. O dragão gritou mais alto ainda, cada vez mais alto. Kavir voltava com o machado em punhos pronto para matar o dragão. Atirei mais flechas na cabeça do dragão mas este nem as percebeu. Kavir saltou e com toda a sua força atingiu a coluna do dragão. Do corte brotou sangue dourado. Ele rolou para o lado que Kavir estava, esmagando-o. Ouvi seus gritos agonizantes enquanto as toneladas do dragão o esmagavam.

Stin pegou uma lança e a mirou contra o dragão. Saltou e a jogou contra a nuca do animal. A arma fincou-se entre duas escamas e outro filete dourado começou a escorrer. Stin estava munido já de outra lança na mão direita e um escudo na esquerda. Pegara a lança do tesouro. Foi para baixo do dragão, pisando nos restos de Kavir com, como imagino, remorso. Mirou o lugar onde deveria estar o coração da fera e atirou a lança junto de seu corpo. A lança partiu-se em três pedaços ao atingir a besta. Stin rolou para o lado antes que o dragão o esmagasse também. Pegou outra lança do tesouro e levantou o escudo. Peguei três flechas de oridecon e mirei a parte de trás do cotovelo direito do dragão.

As fechas zuniram e penetraram carne até a metade de seu comprimento. Em um movimento o dragão as partiu e avançou com as patas contra Stin. A garra esquerda aproximou-se rápido como uma flecha. Stin abaixou-se e brandiu a lança contra a pata. Então perfurou o centro desta com um golpe. O dragão grunhiu e atacou com a pata direita. Stin jogou-se para o chão e a pata arrancou um pedaço da armadura de madeira. Rolou e atirou a lança contra a parte de trás da pata, imobilizando-a.

Pegou outra da pilha e a atirou contra o pescoço do dragão, contra o lado direito da cabeça, perto do osso, contra os olhos do animal, sem sucesso. Do topo da montanha eu disparava flechas contra as asas do animal. Stin muniu-se de uma outra lança, mais pesada. Tinha dificuldade em carregá-la. O dragão virou-se e acertou um golpe com a cauda no pobre homem. O broquel de aço reforçado com elunium se partiu em vários pedaços, como o vidro de um carro. Foi jogado 4 metros para trás e levantou-se. Jogou a lança contra a orelha direita do animal e a perfurou até o fundo. O dragão soltou outro grito ensurdecedor. Outro filete dourado, mas maior, começou a jorrar do ferimento. Stin pegou o machado de Kavir e partiu contra a cauda. Saltou, desceu e, com toda a força, cortou metade da cauda do dragão.

O ferimento deu origem a um jato de sangue dourado, banhando Stin por todo o corpo. O dragão virou-se no momento seguinte para Stin, pronto para cuspir fogo e terminar a luta ali. Stin estava desarmado, pois o machado fincara-se na cauda. O dragão arregalou os olhos vermelhos como sangue humano, as pupilas de cobra se dilataram e este caiu no chão, à frente de Stin. De dentro saiu Drake, sujo do sangue dourado da criatura. Suas únicas palavras foram “Levem tudo para o navio”.
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Batalha Naval

28 de Outubro de 1854

Levamos todo o dia de ontem para retirar todo o tesouro da montanha. Dois homens se perderam em seu interior e um caiu de cabeça enquanto descia a montanha. Partimos de noite às escuras, num breu que nunca havíamos visto antes.

Hoje encontramos um outro navio pirata, com bandeira negra hasteada. Fizemos sinal com bandeiras mas não houve respostas. As armas do navio que se aproximava estavam expostas. Ordenei que preparassem os canhões de estibordo. 10 homens ficaram operando aqueles e o resto, junto de mim, fomos para o convés, prontos para a batalha. Quando os navios se encontraram disparamos tudo o que tínhamos. Em resposta o navio lançou uma rajada de balas de canhão. Embainhei minha espada, peguei meu arco. Lancei flechas no homem que operava o leme do outro navio. Com minha precisão, rasgava as cortas presas ao mastro, impedindo aqueles homens de invadir o navio.

Vi um voando para o nosso navio, só para ser perfurado pela lança de Stin. Outros também pularam, mas Stin e outro homem, chamado Rain, que depois descobri ser seu irmão, matavam todos antes de tocar o navio. Minha surpresa era que Drake não estava presente, onde estaria?

A batalha se prologou por 2 horas, até que o navio bateu em retirada. No mesmo instante Drake saiu de seus aposentos com a espada na mão. Olhou para o horizonte e fechou os olhos. Embainhou seu cutelo e estendeu as mãos ao céu. De alguma forma Drake se teleportou para fora do navio. Olhamos novamente para o navio que nos atacara. A água subia pelo navio e jogava pessoas no mar, afogava os piratas ou até mesmo esmagava seus corpos. Então o navio ficou abandonado lá. Drake voltou se teleportando novamente e estendeu a mão direita para o navio.

O mas levantou-se em duas grandes ondas e quebrou o navio ao meio, sugando-o para as profundezas. Drake voltou-se para mim e sussurrou: “Na próxima vez que você deixar alguém escapar, é um homem morto, entendeu?”.

29 de Outubro de 1854

Stin desapareceu depois da batalha, seu corpo não caiu na água, pois não flutua nela. Vasculhamos todo o navio e não encontramos nada. Drake disse que Stin desertara, mas não acredito, mesmo vindo do meu capitão.

Fui checar o arsenal e, para minha surpresa, achei Rain guardando-o. Perguntei-lhe sobre seu irmão. A única resposta que recebi foi uma hesitação e a negação de ter irmão. Sabia que estava mentindo, aquele ali não sabia mentir bem. Continuei perguntando sobre Stin e por que tentava mentir para mim.

Respondeu que Drake disse para ele que seu irmão desertara e que deveria apagá-lo da memória. Disse que Stin não desertara, que ele fora sequestrado, ou algo semelhante. Mas minhas ideias foram em vão, Rain disse que seu irmão esteve ao seu lado durante toda a batalha, apenas quando Drake saíra de seus aposentos para destruir o navio inimigo que Stin desaparecera.

Foi demais para mim: como poderia Stin desaparecer? Ele não desertara, a não ser que tivesse atravessado para o navio inimigo e Drake o tenha matado. Mas não, Drake não mataria um desertor, o capturaria, interrogaria, torturaria e depois o jogaria no mar em fúria.

Passei o resto do dia pensando nisto e fui dormir perturbado.

30 de Outubro de 1854

Nossos suprimentos estão acabando. Rain desapareceu. Não compreendo o que está acontecendo, nem ao menos sei onde estamos. O oceano nos pegou, estamos perdidos. Os mapas não fazem sentido: segundo eles nós estamos em terra, em Glast Heim.

Perguntei ao Drake o que houve com Rain. Não obtive resposta. Segui para o arsenal, perdemos metade do que trouxemos. Drake mandou navegar para o Sul. Sugeri o Oeste, mas ele não me deu ouvidos. Viver neste navio está se tornando insuportável. Quero sair, quero terra, quero viver! Percorri todo o navio, a maior parte dos estragos estavam reparados.

Fui à enfermaria, só para encontrar a maioria da tripulação ferida. Muitos daqueles homens perderam pernas, braços. O menor dos danos foi um homem que perdera todos os dedos das mãos. Suspirei. Para onde estávamos indo?

Passei o resto do dia com minha luneta procurando socorro, em vão. Drake, Drake, o que está fazendo?
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