[Fanfic] Renovação dos Tempos: O presente de Völva

por Friedrich Seg Fev 14, 2011 8:01 pm

Música Tema: Iron Maiden Fear Of The Dark

Dedico essa obra as gerações futuras, pois esta era acaba aqui. A renovação, ou o recomeço é o presente de Volva a nós mortais que não temos o destino traçado como os deuses.

Tudo que digo a seguir é a mais absoluta verdade, estas são as memórias de um lorde momentos antes de tudo acabar, apego-me a minha fé que a promessa de Volva se cumpra. Mas como dizem, a noite é sempre mais escura antes do dia começar.

12 de Janeiro de 2010, Cemitério de Prontera.

O Exército da Chama reunia-se sobre as sombras das lápides ao nosso redor.

Lorde Lucas dava suas últimas ordens para seu exército. Apenas a voz de Lucas era ouvida, ele encorajava seus heróis para uma vitória triufante perante IMP e SIROMA.

Francamente, eu estava exausto. Cansado de tudo aquilo, apenas punha-me a segurar minha espada enquanto que os demais recrutas passavam-me a frente e eu checava a organização da liga.

A frente, Albert Johnny tomava conta do regimento Chama de Freya. Ele notava meu desanimo com tudo aquilo e tentava me auxiliar a medida do possível.

Marchavamos em direção a Fúncionaria Kafra da saída leste de Prontera, nosso destino era Juno. Fariamos a rota: Geffen- Al de Baran - Juno.

O fato que aquela mobilização inesperada do E.C (Exército da Chama) era em função do pronunciamento de IMP e SIROMA, que estavam dispostos a pôr suas teorias em prática.
A IMP ([Instituição pró-Mitologia e Pesquisa) organizada pela pesquisadora Melanie Nor defendia sua tese de libertar as valquirias de seu selo, e a SIROMA (Serviço de Investigação e Recrutamento da Ordem anti-Mitológica Alada) organizada pelo Dr. Alvin Blanche de aprisiona-las pois estas trariam o Ragnarök.

Meu desanimo não surgia ao acaso, ele formava-se desde a última reunião que estive presente, a nossa aliada Ordem das Valquírias abandonou a todos baseados em crenças infundadas vindas do meu amigo Kemaryus, e desfez o maior regimento do Exército para fundir-se com a IMP.

Logo chegamos a Juno, a cidade estava repleta de aventureiros e andarilhos das mais diversas regiões e classes. Havia se confirmado o que eu mais temia, a IMP e SIROMA eram agora um exército.

Ambos inimigos posicionaram-se a frente de todos, e em seu pronúnciamento a Dra. Melanie e o Dr. Blanche pediram a todos que separasem-se : ao lado esquerdo os SIROMA, e ao direito a IMP.

A maioria fez-se IMP, pude ver de longe o Reitor Kemaryus. Contive-me e tentei avistar os meus guardiões, decidimos de imediato ficar junto com a IMP, assim seria menos radical e poderiamos ver qual seria o desfecho dos planos da doutora, já que havia membros do exército aliados a SIROMA.

De imediato a Dra. Melanie resolveu libertar as Valquírias.

- Para o feudo de Geffen! Vamos liberta-las! Dizia ela contente por ser a maioria.

Teleportamo-nos para Geffen através dos Serviços Kafra e podiamos ver que o tempo estava mudando.

Grandes nuvens cercavam a cidade de Geffen, acompanhado de um vento frio e peculiar, em volto de uma escuridão sem fim que surgia no céu. Dizem que durante a escuridão de um eclipse solar, Skoll está a um passo de devorar o sol, fiquei inquieto com aquilo em mente.

A multidão caminhou para o Feudo de Geffen e logo encontramos a primeira Valquíria. Noir pôs-se a libertar Skuld. Assim que o selo foi quebrado pude perceber a conversa entre as duas, a Dra. estava atrás de um objeto, o Olho de Odin. Se encontrado, ela poderia libertar todas as valquírias, assim como se o Dr. Alvin o encontra-se selaria todas.

As núvens tornaram se negras diante de nós. O Ragnarök havia iniciado. O vento frio soprava, lembrava-me da Caverna de Gelo em Arunafeltz, quando os primeiros monstros surgiram: Os Titãs de Gelo.

Rapidamente peguei minha espada e a segurei firme com as duas mãos, olhei para todos os lados para encontrar o Exército, mas pude ouvir o barulho seco do gelo batendo contra a carne humana. Aos nossos pés poças de sangue formavam-se junto a água fria. Entrei em desespero, não queria estar ai, não queria saber de Ragnarök algum, queria encontrar meus amigos e garantir a eles a minha alma para defende-los.

Andei passos para trás e tropecei em alguém, virei-me em direção e vi meus guardiões prontos para a luta. Todos olhavam-me sorrindo diante do vento gélido. Como poderiam estar com aquele espirito de lutar as vesperas do fim do mundo?

Super Emura em posse de sua adaga olhava para mim e piscava, Albert Johnny com seu machado bufava por guerra e Bento Quevedu me dava tapinhas no ombro.

Respirei fundo e encarei os blocos de gelos, senti vontade de parti-los em pedaços, estraçalha-los por nos atacar e assim o fiz.

- Avante Guardiões de Freya! Somos o Exército da Chama!

Assim todos fomos contra os Titãs, sentia a espada cravar-se sobre seu corpo inpenetravel, enquanto forçava meus braços para baixo e atravessava-os por inteiro.

Assisti a Ordem das Valquírias, a Fundação Esmero, A Corporação Rekenber e A Chama Prateada lutarem todos juntos, ignoravamos nossas desavenças e lutavamos juntos por Rune Midgard.

O fim dos tempos havia chegado, nossa única esperança era o Olho de Odin, percebi que apenas nas horas dificieis podemos ver os sentimentos nobres pelos quais lutamos se fazerem uniforme, como é triste isso e pecúliar, nós humanos só somos unidos perante o fim. No fim das contas somos iguais a todos animais que pisam nessa terra desgraçada.

O confronto havia terminado, a Dra. Melanie estava intacta. Ela apenas passava suas mãos pelos ombros e respingava a água dos titãs.

- Precisamos do Olho de Odin. Ela dizia enquanto que olhava os estragos do anúncio do Ragnarök.

Fomos as outras localidades e libertamos as outras Valquírias, ao todo foram três até que chegamos em Payon.

No feudo das Valquírias nos reencontramos com todo os regimentos. Mas isto de longe era um bom sinal, a nossa frente uma Valquíria. Ao lado direito a IMP e ao esquerdo a SIROMA, percebi que a guerra havia se proclamado.

Para minha surpresa vi próximo a Valquíria: Laedhros defendendo a IMP ao lado de Garbas Legends. A irônia do destino me fez rir mesmo perante aquela situação.

Rapidamente coloquei o brasão da GF em mãos e dei as ordens de agrupamento.

Logo pude ver o monge Hibari Kyoya em posição, Tiger-Hunter com seu arco e em mãos de uma flecha de gelo, e os demais membros da GF.

Estava esperando apenas o sinal de Lucas, que assim lutariamos pelo fim do conflito. O exército estava pondo-se em ação.

Lembrei de uma frase que vi em um livro, enquanto que bebia minha poção de Fúria Selvagem, ela era assim:

"Apenas a violência pode servir onde reina a violência, e apenas os homens podem servir onde existem homens."

Quando ouço uma voz chamar-me:

- Rockstar.

Virei-me para o lado e vi um templário estranho de chapéu vermelho tão estranho quanto ele.

- Sou Lothar S. Mustang. Ouvi muito a seu respeito.

Não acreditava naquilo, um templário surgindo a minha frente diante daquilo, mas por educação o comprimentei e então vi, era o templário que estava a frente do Exército da Chama junto com Lucas no cemitério de Prontera. Logo ele retirou-se indo em direção ao pedido de um integrante da Corporação Rekenber ou da Chama, francamente não lembro.

Ao voltar minha atenção novamente ao tumulto, custei a acreditar a cena que estava acontecendo: Um Guardião de Rune Midgard, Vili Fasthand estava tomando a frente de todos, unindo SIROMA e IMP, e tomando a confiança de todos para entregar a ele o Olho de Odin formado. Pois ele era quem devia falar diretamente com Odin.

Ele trocou palavras rápidas com a doutora e o doutor, pegou o fragmento e desapareceu diante os olhos de todos. Haviamos sido traídos por um Guardião em meio ao fim de tudo.

A multidão não acreditava no que via, até que decidimos invocar o espirito de Volva e descobrir aonde ele estava.

Chegamos atrás a torre de Geffen, ao chegar lá notei que todos abandonavam suas crenças e erguiam as mãos ao céu invocando o espirito da profetisa. Recusei-me a fazer, e Bento olhava para mim com desdém, resolvi erguer as mãos para cima ainda descrente de tudo aquilo.

Quando uma voz surge em meio a multidão, era Volva irritada com tudo que estava acontecendo. Apesar disso ela revelou-nos que as respostas de como usar o Olho estava no Livro de Ymir, e que Vili estava-o lendo neste momento.

Batemos em retirada imediata e avistei Lucas galopando em Joe, enquanto que gritava as ordens para o regimento que comandava.

Notícias haviam chegados de Payon, a cidade havia sido atacada por dêmonios, assim como as demais cidades. Não tinhamos o que fazer, precisavamos ignorar o sofrimento alheio e ir adiante.

Chegamos em Juno e corremos para o Castelo dos Sábios, adentramos porta a dentro e passamos para a bíblioteca onde fomos calorosamente recebidos por flechas soniferas do Fasthand.

Por mais que desviavamos, elas mostravam-se impiedosas diante a perícia do Guardião Vili, logo todos fomos acertados. Inclusive eu, mesmo após retira-la do ombro esquerdo senti todo o corpo paralisado e cai ao chão. Não conseguia falar, sentia meus músculos paralisados enquanto que os sons e vozes a minha volta misturavam-se. Cai desacordado.

Poucos instantes se passaram e fui acodido pelas mãos sacras de Bento Quevedu, que pôs a me ajudar com suas habilidades e assim ajudou a todos que estavam lá junto com os sacerdotes, enquanto que os trovões anunciavam o Ragnarök.

Havia demônios por toda Juno, ceifavam indiscriminavelmente a todos e manchavam com nosso sangue as ruas históricas da capital da República de Schwarzwald.

Ignorei o que estava acontecendo, depositei a minha fé nos transcedentes que estavam lutando com eles e corri para o centro da cidade que emitia uma forte luz que acançava as nuvens.

O Guardião Vili Fasthand erguia o Olho de Odin e exigia seu pedido ao deus líder dos Æsir. Queria sua amada Liliana Jones de volta, esta era a pesquisadora desparecida nos acampamentos de Ash Vacuum.

Odin ergueu seu Olho, e partiu em 7 pedaços pelo mundo. E disse em tom claro que ela estava viva, e que assim não poderia reviver alguém já em vida.

O escudo arcano que envolvia Vili se desfez e esse deparou-se com os olhares de rancor e desapegados de esperança vindos de todos ao seu redor.

Fiquei em silêncio, nossa esperança havia sido disperdiçada por um pedido tolo, e ouvi atentamente o pedido de desculpas de Vili e seu juramento de trazer o fim ao Ragnarök.

Enquanto isso, recebi a mensagem de Lucas, era para reunirmos todos o Exército e marcharmos de volta para Prontera, pois iriamos em busca dos fragmentos.

(Continua)

Pessoal, essa é a visão do meu personagem durante a Renovação, caso algum dos nomes mensionados queira ser retirado dessa fanfic, pede por mensagem privada para mim que eu farei sem hesitar. Espero que curtam e que sirva de resumo para aqueles que não puderam ir.

Abraços, Rockstar.

por Leko Seg Fev 14, 2011 11:54 pm

Gostei bastante do relato do seu char, Rockstar. Vale muito pra mim, narra tudo o que perdi do evento. Vou acompanhar. MOAR!

por Laedhros Seg Fev 14, 2011 11:59 pm

Também gostei, e olha que dificilmente gosto de alguma fic grande. Mas os parágrafos curtos e o texto que se desenvolve rápido me agradaram.

P.S. Eu defendi a IMP, mas matei umas 3 Valquirias em Hugel ahsuhaushaush.

P.S² Adorei a sua sign Leko lol!

por Lothar S. Mustang Ter Fev 15, 2011 11:45 am

Gostei do seu texto, imaginava o Rockstar aquele tipo de personagem que luta até o final e sempre tem esperança. Mas descobri que ele é bem humano antes de ser um líder.
Como Lucas tinha me dito, você realmente deve ser um bom RPlayer. xD

Ah, e como assim meu chapéu é estranho!? D:
ausauhsaha

por Matthew Locke Ter Fev 15, 2011 1:31 pm

Gostei do resumo, assim como do modo que foi construído, legal. o/
Esperando os próximos ^^

por Samuel Ter Fev 15, 2011 1:36 pm

Nossa adoray ;D
Quero mais do 2° dia /nham
Umas coisinhas.... Fui eu quem chamou o zy naquela hora xD E Rekenber é com ENÊ!

por Lucas_palmeirense Ter Fev 15, 2011 2:32 pm

Pow, gostei cara xD.

Continua escrevendo aê o/

Sua escrita é bastante agradável de ler.

por Friedrich Qui Fev 17, 2011 8:54 pm

Música Tema: http://www.4shared.com/audio/pr4K9W-h/Slipknot___Snuff___piano_cover.html

13 de Janeiro de 2010, Cemitério de Prontera.

Amanhecia sem sol. Pois este fora engolido por Skoll, e eu percebia cada vez mais que o mundo que conhecemos jamais voltaria ser o mesmo. A cidade próspera de Prontera aproximava-se a cada hora que passava com a verdadeira capital de Rune Midgard.

Mesmo sem monstros ou demônios, que eram contidos devido aos muros que davam nome a cidade, todos os moradores estavam retirando-se da cidade rumo ao norte como haviam feito quando Morroc surgiu e trouxe a destruição consigo. Quem sabe eles encontrem uma nova Hugel? ou até mesmo um novo precipício?

Ao meu redor, presenciava o cansaço eminente de todos aqueles que lutaram mas voltaram ao ponto de origem,. Como um grande circulo traçado pelos deuses para se divertirem as nossas custas, nós sentíamos isto.

Com um copo de chá em mãos, exceto Lothar Mustang, via todos saciarem sua sede e aguardar o raiar do dia sem sol.

Lucas estava distante, cuidando do seu Peco-Peco Joe. Francamente, nunca gostei de peco-pecos, apesar deste ser o ponto seguro de todo cavaleiro e templário e serem leais até a morte aos seus donos, eu os considero privados de inteligência mas mesmo assim não deixava de apreciar o elo entre aqueles dois.

Ao meu lado, estava a super aprendiz Yuuki, babando sobre meu ombro enquanto dormia. Essa chegava de longe, e veio imediatamente assim que soube do que estava acontecendo. Evidente que não pude deixar de notar sua beleza, fazia muito tempo que eu não a via.

O que me preocupava era o número de feridos e mortos durante a primeira etapa da profecia de Völva- eu custava acreditar naquilo, buscava uma lógica que jamais encontraria- Bento Quevedu junto com alguns outros sacerdotes do Exército da Chama cuidava dos feridos; Treviano, o desordeiro estava em silêncio, olhando para o brilho fosco de suas adagas.

Estávamos derrotados antes mesmo de tudo começar.

Lorde Lucas levantava-se de onde estava e caminhava em meio aos soldados do Exército tentando manter a concentração. Percebi que era a hora de agirmos, devia deixar de me preocupar com o futuro e focar-me no agora.

Levantei-me e acordei cada um dos membros, após isso dei as primeiras ordens de organização, semelhante ao que ocorria nos outros regimentos.

A Chama de Freya, assim como os outros estavam prontos. Logo caminhávamos novamente em direção a Kafra com destino a Juno.

Ao chegar na cidade, próximo ao Palácio de Schwarzwald o Guardião Vili Fasthand estava em pé, escorado em um monumento em forma de estrela aguardando os demais defensores de Midgard.

Assim, passou-se alguns minutos e o Guardião pôs-se a falar:

- Devemos escolher quem representará nós diante de Odin, vocês devem escolher quem possuirá em suas mãos o Olho de Odin e fará o pedido.

Após seu pronunciamento ouvi os mais diversos nomes, pensei em me oferecer mas logo vi que não era a pessoa mais indicada - um lorde inseguro e novo como eu jamais seria escolhido- Os nomes passaram a ser distintos, o povo de Midgard escolhera o templário Lothar Mustang e o líder Valquírico, professor Jeff Kemaryus.

Porém, somente um poderia assumir como regente a portar o olho consigo, assim Vili dividiu as massas e ordenou para que os que apoiassem Kemaryus ficassem ao lado esquerdo, e Mustang o lado direito.

Não pude acreditar naquilo, eu deveria escolher entre um dos dois. Porém os dois lados da moeda pareciam-se parelhos e assim eu deveria apoiar um e abandonar o outro. Sentia em minhas mãos o peso não somente do meu voto, mas de todos os Guardiões de Freya pois estes estavam dispostos a seguir a minha escolha.

Caminhei até a frente do palácio, e vi ao meu lado Engabelorus e Garbas Legends, fiz um sinal rápido com a cabeça e olhei para atrás. Midgard estava dividida em duas filas: em um lado os valquíricos e do outro o exército da chama. Tive que ignorar minha amizade por Kemaryus e apoiar o desconhecido Lothar Mustang, era obvio que essa era a escolha certa pois este representava os desejos do Exército da Chama, mas mesmo assim possuía minhas dúvidas.

- Vamos apoiar Lothar. Disse para o monge Hibari que estava sentado olhando desatento para todos. Assim levantou-se e pôs-se atrás de mim assim como os demais Guardiões.

A minha frente estava Lucas segurando a sela de seu Peco-peco e repassando a decisão junto comigo aos demais membros do exército.

O Guardião Vili, encostado no monumento olhava e dava um sorriso que me pareceu debochado. Acredito que ele já sabia que isso aconteceria, estava apenas colocando em prática.

- Tudo bem, podem sair de suas filas. Ele disse sem revelar quem fora eleito.

- Já procurei pela fenda de Morroc, e não encontrei Liliana Jones - quando foi interrompido por uma frequência baixa, vinda de um comunicador que havia consigo.

Mal pude entender assim como os outros o que o comunicador transmitia, apenas percebi que o semblante do Guardião mudava rapidamente para uma alegria infinita.
Logo percebemos, a voz vinda do transmissor era de Liliana.

Após o fim da transmissão, o Guardião nos revelou o que ele conseguiu entender. Ela estava presa num dos lugares mais antigo de Rune Midgard.

Os mais tolos precipitavam-se e diziam aos berros que tratava-se de Rune Midgard, que gerou a desaprovação de Roodragon Mercenary e Yokow que estavam ao meu lado. Mas logo todos perceberam que tratavas-se da antiga e intrigante Torre do Relógio.

A cidade de Al de Baran nunca havia abrigado tantos aventureiros de uma única vez. A entrada da torre do relógio foi praticamente arrombada, ignorando sua história todos adentravam sem respeito com aquela grandiosa máquina.

Descobrindo os mais diversos caminhos, logo perdi-me de meus companheiros e adentrei um dos corredores úmidos do primeiro andar da torre.

Em meio aqueles corredores logo me vi em um corredor secundário, olhei para o lado e vi o templário esquisito que recordo-me muito bem de nossa reação.

Sem dizer ao menos uma palavra, ambos nos olhávamos surpresos e assim privamo-nos a fazer um sinal indicando que iriamos juntos. Ao mesmo tempo, Yuuki e Bento estavam atrás de mim. Se fosse em uma situação "normal" eu não conseguiria conter o riso, mas desta vez era diferente.

Os mais diversos Rideword e Punk colocavam-se a nossa frente, forçando-me a ataca-los sem exitar. Em meio a confusão perdi o templário de vista, minha preocupação era excessiva com Yuuki, sabia que ela era a mais delicada de nós ali. E sendo um lorde, minha obrigação era protege-la ao mesmo tempo que Bento servia de protetor da pequena enquanto eu estava na linha de frente.

Aquela Torre mais parecia-me um labirinto, e logo percebi que a cada passo dado: nossas chances de sair vivos dali diminuíam. Quando ouço uma voz familiar vinda do brasão da GF sobre meu peito.

- Achamos! Liliana Jones está viva, estamos no segundo andar próximos ao centro do andar. Dizia aos gritos o arruaceiro Kyon, que pelas suas palavras mostrava-se intimo da torre.

Corremos o mais rápido que podemos, encontramos a entrada do segundo andar da torre e logo vimos a multidão.

A criadora estava sobre os braços de Vili, ele não resistiu e a beijou em meio ao público. Todos podemos ver o amor daqueles dois tomando forma em um lugar úmido e escuro como aquele, ambos beijavam-se enquanto ela erguia sua perna em sinal de formosura. Até que percebem que todos os olhavam e recompõem-se de tal cena.

- Ehr.. dizia Vili passando a mão sobre os cabelos ajeitando-os.

Passou-se alguns minutos e todos podemos cumprimenta-la, até mesmo o lorde do qual vos relata. Tive até mesmo a oportunidade de entregar o brasão dos Guardiões de Freya, semelhante como Samuel fez com Vili assim que chegou em Juno.

Voltamos para Juno e os dois pesquisadores: Melanie Noir e Alvin Blanche nos aguardavam.

Liliana Jones caminhou até eles e percebe um curioso objeto em mãos - ela foi rapidamente instruída por Vili sobre a situação que estávamos- com muita perícia colocou o radar em mãos e logo tornou-os aptos para a busca.

Logo um Guardião Mestre, Torin estava em meio de todos e tomou posse de um dos radares, outro foi dado para o Guardião Atirador de Elite Vili Fasthand.

Após isso, decidimos ir com Torin atrás dos fragmentos, e o outro grupo com Vili.

Andamos pelas mais diversas cidades de Midgard, seja Morroc, Prontera, Alberta até completarmos cerca da metade dos fragmentos. O que me preocupou foi a falta de preocupação dos habitantes para com a gravidade da situação, eles falavam sobre um novo poderio, que até mesmo a mim, um transclasse era desconhecido. As novas guildas haviam se revelado sobre a mais forte escuridão. Eram estes os sicários, renegados, cavaleiros rúnicos, arcebispos... Diziam os habitantes, serem os detentores de um poder desconhecido e mais devastador de todos.

Voltamos a praça, Vili Fasthand chamou os dois candidatos, Kemaryus e Lothar Mustang. Entregou uma metade do Olho para cada e deixou-os uni-lo em um.

Todos estavam preparados para encarar a vitória. Quando o céu escurecesse ainda mais, e os dois pedem para que Odin pare o Ragnarök. Mas este não poderia fazer, era a previsão de Völva e não cabia a ele para-la.

Porém, triste é a nossa visão de compreender o mundo gira ao nosso favor. A realidade era eminente, nosso fim havia chegado e confirmou-se após Fenrir matar Odin, e vermos o quão superior é o poder das trevas diante do bem.

Não havia mais o que ser feito, todos nós estávamos sobre o domínio do destino e este iria opor sua irá a nós. Uni todos os Guardiões de Freya e coloquei-me uma expressão de confiança, mesmo assim sabia que o fim estava a nossa frente mas não queria expor minhas fraquezas para meus amigos e companheiros queridos.

Quando uma grande luz surge no céu: Era Völva.

Todos nós já havíamos perdido as esperanças, quando a mais sábia das profetisas diz a todos o que seria sua última previsão:

- Escutem, os dois lados estavam certos. O Völuspa significa vida e morte, mas para os Deuses! Eles estão condenados a viver sobre um destino traçado, porém vocês não! Eu Völva profetizo este Ragnarök, para dar início ao novo ciclo, mas para que este seja iniciado o antigo deve ser quebrado.
Em 3 dias Balder ressuscitará, e assim reviverá todos os Deuses, dando início ao novo ciclo; vocês devem morrer e ressuscitar para que este ciclo comece. Porém, darei um presente a todos: Vocês terão a oportunidade de mudar somente uma coisa de seus passados, mas é claro que está será irreversível, e alterará seu futuro.

Agora aqui estou. Sentado sobre uma cadeira da biblioteca do Castelo de Sábios, próximo ao livro de Ymir, aquele que deu um novo início para minha existência. Alguns dos integrantes do Exército da Chama permanece nessa sala, assim como os Guardiões de Freya. Lá fora, está um verdadeiro caos. Os demônios foram libertados por Loki, e este está ceifando todas as almas a sua volta. Ouço os gritos daqueles que perderam sua fé na profecia de Völva.

Ao contrário de nós, que depositamos nossa fé neste recomeço. Apesar disto, decidimos trancar as saídas do castelo com barreiras de gelo e estantes desta biblioteca. Sabemos que não durará muito, logo os demônios que se libertaram de seu selo, do selo de Geffenia e até mesmo do de Glast Heim destruirão nosso bloqueio e nos atacarão, assim como as Valquírias de Hugel.

Porém vejo a esperança nos olhos de cada um que me vê aqui escrevendo este relato. Sonhamos com um futuro melhor, onde guerras por religiões ou por ambição não ocorram, sonhamos com uma utopia, mesmo isso parecendo-me infantil.

Encerro este relato depositando-o minha fé na promessa de Völva e colocando estas memórias em meio ao Livro de Ymir, na página 13 do segundo capítulo. Pois foi neste dia que o mundo acabou, e quem sabe depositado sobre este livro essas memórias não sejam destruídas e sirvam de lição para todos aqueles que esqueceram o caminho a trilhar ou perderam as esperanças de seguir em frente.

Que a renovação venha a todos nós.

Fim, ou começo.

Rockstar, Comandante Freyano.

por Friedrich Qui Fev 17, 2011 9:01 pm

Fico feliz que bastante gente leu essa fanfic!

Leko: Sim, essa era minha intenção, por trás dos relatos do meu personagem, aqueles que não foram, puder sentir ao menos o gostinho do evento.

Laedhros: Obrigado por ter lido também, e uma pergunta:
Spoiler:

Lothar S. Mustang: Obrigado pelos elogios, tomara que goste do desfecho, apesar que senti a falta de algumas informações na segunda parte como o ataque das valquírias e a busca dos fragmentos...

Olifen Luxaphël: Obrigado, agora ta ai!

Samuel: Opa, eu sabia que era você! mas meu personagem não heheheh. Não lembrava se era com N, falha minha, vou arrumar ^^.

Lucas_palmeirense: Valeu Lucas :)

Espero que gostem, como eu disse: Faltou algumas partes do evento, mas espero mesmo assim que gostem.

Abraços, Rockstar.

por xXSeanXx Sex Fev 18, 2011 12:15 am

Gostei muito, bem completo, apesar de você ter dito que faltam algumas coisas, pra quem não foi, vai ser de grande ajuda, eu notei um ou outro erro de concordância e digitação, aqui dois que me lembro:

6º parágrafo
[...]Ao meu lado, estava a super aprendiz Yuuki, babando sobre meu ombro enquanto dormia. Esta chegava de longe, e veio imediatamente[...]
Não entendi que "esta" é essa, pelo contexto não é Yuuki, a impressão que dá ao se ler, é que é a baba dela. /gt

último parágrafo
[...]Ao contrário de nós, que depositamos nossa fé neste recomeço. Apesar disto, decidimos trancar as saídas do castelo com barreiras de gelo e estantes desta biblioteca. Sabemos que não durará muito, logo os demônios que se libertaram de seu selo, do selo de Geffenia e até mesmo do de Glast Heim destruíram nosso bloqueio e nos atacarão, assim como as Valquírias de Hugel.
Aqui acredito que o certo é Destruirão

Tirando esses pequenos erros, nota 10 ^^

por Samuel Sex Fev 18, 2011 1:27 pm

Nossa adoray :D Ficou um resumo em forma de diário muito bom, realmente otímo :D

PS: Eu apareçi aew \o/ -qq

por Matthew Locke Sex Fev 18, 2011 2:06 pm

Eba, gostei principalmente desse segundo *-*
Até por que me esclareceu bem como foi o segundo dia, o qual eu não tinha ido =D

por Friedrich Sáb Fev 19, 2011 2:14 pm

Oba valeu galera!

Sean obrigado por me avisar, já estão concertados!

Isso me animou bastante, mas ainda sim eu queria ter falado mais sobre as Valquírias em Hugel, porém eu iria desviar-me do foco.

Abraços, Rockstar.

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