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[FanFic] Memórias Destroçadas

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Mensagem por MaKeFast (Akiro Tomoua) Qua Out 28, 2009 2:10 pm

Memórias destroçadas
[FanFic] Memórias Destroçadas 73617479

Prólogo.

Não havia duvidas, pertenceríamos um ao outro eternamente, e nem mesmo os deuses seriam capazes de nos separar.
− Eu te amo − Ela me disse
− Para sempre − Respondi mostrando um pouco mais de emoção na voz.
Os minutos seguintes teriam sido puro romance se ela não tivesse ficado perplexa percebendo a ausência de algo.
− Nosso filho! − Disse ela assustada.
Ele havia desaparecido e agora o desespero era claro no rosto dela, talvez ela fosse capaz de sair correndo e gritando por ele, mais parecia que havia alguma sensação maior que deixava apenas paralisada e perplexa e sem fala.

Capitulo 1 – Agonia.

Não sabia dizer ao certo há quanto tempo eu estava acordado, mais devia ser muito, meu corpo clamava por descanso, mais minha mente não me deixava descansar, meus olhos pesados se fecharam por um segundo e eu pude rever novamente a cena, os gritos agonizantes de dor, o sangue pelo chão, o pavor proferido pelas vozes desesperadas dos moradores, então subitamente abri meus olhos, impedindo-me de lembrar novamente de tal situação. Cada passo doía agonizantemente na ausência de descanso, o deserto de Sograt já não era mais o mesmo, o acontecimento recente o havia transformado completamente, toda a fisionomia estava diferente, foi então que cai, o cansaço estava vencendo minha vontade, e eu não poderia fazer nada.
− Você esta bem? − perguntou-me um sussurro fraco, e então eu a vi, seus cabelos castanhos, presos em um rabo de cavalo, seus olhos caramelo, seu rosto preocupado e suas indumentárias arroxeadas, ela estava ali, aquela garota que sempre estava ajudando os outros pelo deserto, eu já a havia visto, porem ela jamais me vira, ela tocou em minha perna fraturada e ouviu me agonizar, então pegou um kit de primeiros socorros e começou a fazer ataduras, comecei a ter devaneios, lembranças, rostos da cidade, mercadores e moradores, alguns mortos naquele incidente, outros não, então me lembrei de vê-la uma única vez antes do incidente, enquanto ela estava vestida diferente, fazendo caridade na cidade, em algum lugar entre minhas lembranças e meus devaneios o cansaço realmente me venceu e eu adormeci em um sono profundo, pois ao abrir os olhos, me vi em uma casa, e eu não me lembrava de ter chegado a aquela casa por conta própria ou acompanhado dela, as coisas pareciam interessantes, pois já não me sentia mais tão fraco, minha perna agora estava recoberta de ataduras e com suporte para que eu não pudesse dobra-la e há alguns metros ela estava em pé, separando algumas roupas, foi quando ela se virou e viu que eu havia despertado.
− Que bom você acordou! Você nos deixou bastante preocupadas sabia? Por um segundo achei que você tinha morrido! − Dizia ela em um tom não maior que um leve sussurro − Qual seu nome?
− Makefast − Respondi com minha habitual frieza.
− Pois bem, Makefast − disse ela, sorrindo − Meu nome é Lyliti, e irei cuidar de você por algum tempo, pelo menos tentarei, se quiser ir embora não o impedirei, mais com a sua perna não acho que consiga ir muito longe. − então ela colocou algumas roupas dobradas na cama ao meu lado − Desculpe-me, talvez fiquem um pouco pequenas, mais acho que vai querer tomar um banho e trocar de roupas, −Disse ela apontando para uma banheira com um banho morno − as suas estão imundas, posso pedir que sejam lavadas e lhe entregar perfeitamente limpas! − Era incrível como era otimista com um tom de voz pouco superior ao de um sussurro, porem, eu apenas assenti. Ela se despediu e saiu, e então pude perceber como havia chegado a aquele local, uma cavaleira com um peco peco a aguardava do lado de fora, certamente ela havia me carregado, por mais que cavaleiros e mercenários fossem inimigos, em tempos de necessidade como aquele, nenhum ferido ou fraco seria privado da “honrosa ajuda de um cavaleiro”, mais com o estado da cidade, eu não conseguia me manter sempre são, e logo comecei a relembrar dos rostos dolorosos e agonizantes dos moradores e outros aventureiros quando o castelo sucumbiu e os demônios começaram a atacar, e logo aquela dor cruel atacou o que me restava do coração em um intenso remorso por não ter feito nada.

Capitulo 2 – Tristeza.

“Uma dama de palavra!” foi no que pensei ao passar dos dias, pois ela estava sempre voltando e cuidando de mim, assim como dissera, verificava meus ferimentos, pegava roupas limpas, preparava um banho e me trazia as três refeições nos horários certos, mais ainda sim não conseguia me concentrar nela, minhas lembranças dolorosas de minha amada cidade em ruínas sempre vinham quando eu olhava para a janela, pois podia ver os estragos onde deveria estar o castelo não havia nada que eu pudesse ver, a não as ruínas do que um dia foi a Jóia do deserto, o remorso me consumia cada vez mais, então por um momento deixei de perder me em meus pensamentos e pude ouvi-la com clareza.
− Você nasceu aqui não foi? Eu sinto muito pela cidade e pelos moradores, todos os dias eu deixo uma vela perto de onde ficava o castelo e rezo um pouco pedindo a Odin que salve as almas daqueles que perderam a vida durante a destruição da cidade. − cada palavra dela era carregada do que parecia um remorso maior que o meu por não poder fazer tanto − Os outros voluntários estão trabalhando na reconstrução da cidade, então não se preocupe, faremos o possível para recuperar todo o antigo esplendor da Jóia do deserto de Sograt! − por um momento senti-me perplexo, “recuperar todo o antigo esplendor da jóia do deserto”, essas palavras ecoaram em minha mente e tão repentinamente quanto à destruição da cidade, era como se eu não controlasse mais meu próprio corpo.
− Vocês pretendem mesmo reconstruir Morocc? − perguntei como se não pudesse acreditar naquelas palavras, pois pelo estado deplorável da cidade, era difícil acreditar que haviam edificações que não sucumbiram diante da ira do rei dos demônios, quanto mais imaginar a reconstrução da cidade, fosse ela completa ou parcial, o deserto havia mudado, a cidade havia mudado, seria impensável uma reconstrução.
− Pelo menos pretendemos − ela respondeu com seu sussurro como se odiasse tanto quanto eu o estado em que a cidade estava.
− Lyliti, precisamos de você − dizia uma voz feminina enquanto batia na porta − Você vai sair ou eu posso entrar?
− Entre Anne, estou trocando as ataduras dele! − Disse ela enquanto começava a trocar as ataduras velhas da minha perna.
Ela entrou. Uma cavaleira, cabelos longos e loiros, olhos verdes e um rosto um pouco pálido.
− Ly, − Ela se apressou a falar − temos um problema, tem uns novatos vindo pra Morocc, eles não se importam com os demônios que andam pelo deserto, os guardas da fronteira estão segurando eles mais nosso grupo é o único que pode ir ate lá, temos que ir rápido ou eles entrarão no deserto, e não queremos perder mais nenhuma vida para aqueles demônios!
− Você pode agüentar por algum tempo sozinho? −Perguntou a Lyliti olhando para mim, eu apenas assenti, pois aquilo me caiu como uma luva, eu precisava de algum tempo para tentar entender as suas palavras, e de repente, eu poderia ficar sozinho por algum tempo, era mais que perfeito!− Pois bem, vamos então! − Disse ela levantando-se e antes de sair pela porta me olhou e disse − Voltarei logo, eu prometo!
Senti um aperto em meu coração quando a porta se fechou. O que estava acontecendo comigo? Repassei os fatos: Morocc foi destruída, eu fui atacado e quebrei minha perna, consegui fugir e passei algum tempo, não sei exatamente quanto, acordado agonizando a cada passo pela paisagem modificada do deserto, fui salvo por essa garota que agora estava cuidando de mim. Mais ainda não conseguia entender o porque daquele aperto em meu coração, repeti mentalmente suas palavras centenas de vezes, “...rezo um pouco pedindo a odin...”, “...reconstrução da cidade...”, “...recuperar todo o antigo esplendor...”. Talvez fosse um sonho, não, um pesadelo, então apertei minha tempora e fechei os olhos, então ouvi uma voz em minha mente.
“Coitadinho do garoto − Dizia ela com um tom de zombaria − Tão sozinho, tão sofredor... É só uma criança, não pode nem sequer lutar contra a escuridão dentro de si mesmo! Porque não deixa este lugar e vai ate Glast Heim? Com toda certeza vai se sentir melhor lá!” Ignorei tais palavras e abri os olhos, vi minha mochila na mesa ao lado da cama e a peguei, verifiquei todos os meus pertences, eu estava disposto a fugir dali, então senti um formigamento na perna e tirei as ataduras, estava tudo bem e não doía mais, me levantei e percebi que estava completamente recuperado, algo estranho acontecera ali, ao me levantar, vi minhas roupas sobre uma cadeira do outro lado da mesa, elas estavam limpas, então as vesti e sai daquela casa, apenas corri para o deserto, eu não sabia o que fazer a seguir, foi quando ouvi aquelas vozes conhecidas.
− HEAL!
− BOWLING BASH!
Comecei a procurá-las e as vi de frente para uma sombra da Ira, e logo atrás delas um grupo de aprendizes. Comecei a correr em sua direção preparando meu katar.
− KYRIE... ELEISON!
Pude ver o desespero nos olhos dos aprendizes quando me aproximei, não pensei mais do que o necessário.
− SONIC BLOW!
Cada golpe de meu katar elemental perfurava ferozmente aquela criatura que passou a me atacar. Comecei a atrair aquele monstro para longe do grupo, a sacerdotisa veio em minha direção e a cavaleira correu com os aprendizes para a cidade.
− HEAL!
− SONIC BLOW!
Então aquela criatura caiu, agora jazia apenas um corpo sem vida no chão.

Capitulo 3 – Destino.

O tempo foi passando e eu logo percebi o porquê certa vez meu coração esteve apertado quando ela se foi para o perigo: eu a estava amando, e estava claro em seus olhos que eu não era o único, então eu resolvi protege-la e ajuda-la secretamente, uma espécie de voluntário anônimo, e minhas habilidades eram perfeitas para esta decisão, uma vez que eu podia me esconder nas sombras com facilidade, e reaparecer antes que alguém desse por minha ausência.
Tão rápido quanto o vento, o trabalho dela acabou, quase todos os voluntários foram dispensados e logo ela começou há passar mais tempo comigo, embora ela estivesse sempre ajudando a todos, nunca viu mal algum, mais eu sabia que haviam diferenças notáveis entre eu e ela, como mercenário eu só teria um destino: Nifflheim, o inferno, e ela, da forma como era o Valhalla apenas, mais ela insistia em continuar comigo, então um dia, tomei uma decisão que ia muito alem do que qualquer um pudesse permitir ou impedir: eu a pedi em casamento.
− Sim! SIM! − e pela primeira vez, sua voz não era um sussurro, era possível sentir no ar a alegria que ela emana naquele momento − Eu... Eu nem consigo... Nem consigo acreditar nisso! Eu estou tão feliz, mais tão feliz que poderia... − Ela se interrompeu de repente, e ficou perplexa − Não! Não podemos − ela disse em seu sussurro habitual baixando a cabeça com uma expressão de tristeza, era claro que ela tinha algo que impedia nosso casamento.
− Algum problema? − ao ouvir a pergunta, sem sequer levantar a cabeça ela assentiu, e uma lagrima caiu no chão − Por favor, não chore, seja o que for não deve ser tão grave.
Ela não falava, apenas chorava de cabeça baixa, então comecei a repassar mentalmente tudo que ela me disse sobre a historia da vida dela. “... Então eu fiz sete anos...”, “... Eu me tornaria uma alquimista − então ela cuspiu no chão, como se acabasse de dizer algo repulsivo − mais eu fugi, porque os meus tutores, quer dizer, aqueles alquimistas que ficaram responsáveis por mim depois da morte dos meus pais...” e então eu percebi, as quatro ultimas palavras acabavam de arruinar tudo.
− Ly − Disse eu pegando a mão dela e entrelaçando nossos dedos − Não se preocupe sobre os seus... pais. Lembre-se que estamos em uma situação semelhante, eu nem mesmo me lembro quem foram os meus, você ainda consegue se lembrar deles, eu já não tenho tanta sorte assim. − Ela levantou a cabeça e olhou nos meus olhos, seu rosto molhado estava mostrando uma tristeza agonizante que dizia que o sofrimento era muito maior do que parecia.
− MaKe... − era perceptível o resquício do sorriso que estava tentando se formar pelo consolo que encontrou nas minhas palavras, sem sequer conseguir terminar a frase, ela me abraçou, me segurando com força. − ...Às vezes acho que eu não mereço alguém como você!
− Então é um sim? − Perguntei já sabendo qual seria a resposta.
− Um inquestionável sim! − Ela respondeu com uma mistura de emoções no sussurro.
As semanas que se seguiram foram alegres, uma vez com a aliança de noivado, não podíamos mais esconder nada, e ela começou alegremente os preparativos para nosso casamento, me mantive o mais distante possível daqueles preparativos, já que ela com freqüência estava no alfaiate ajustando o vestido, e ela sempre falava sobre a tradição do casamento, então eu não podia vê-la no vestido antes do dia do casamento. Cinco semanas mais tarde, eu estava esperando por ela no altar da catedral de prontera, então ela entrou deslumbrante como nunca, ela se aproximou vagarosamente, embora apenas as outras sacerdotisas assistissem ao casamento. Ao chegar ao altar, ela sorriu para mim e eu me esforcei para sorrir de volta, embora sem sucesso.
− Estamos aqui reunidos − Começou o Arcebispo − para presenciar a união eterna destes dois seres, a irmã Lyliti, e seu prezado noivo MaKeFast, por favor, que o noivo faça os seus votos.
− Eu prometo ama-la, na saúde e na doença, na alegria e na tristeza, mesmo alem desta vida, pois não haverá morte que nos separe. − Pronunciei cada palavra devagar, tentando demonstrar algum sentimento, pois por mais que os sentisse, era quase impossível pra mim expressa-los em voz.
− Senhorita Lyliti, estes são os votos do senhor MaKeFast, você aceita os votos dele? − Perguntou o arcebispo.
− Aceito − Ela respondeu.
− Então que a noiva faça os seus votos. − Disse o arcebispo.
− Eu prometo ama-lo, na saúde e na doença, na alegria e na tristeza, mesmo alem desta vida, pois não haverá morte que nos separe. − Era perceptível que ela pronunciou, segurando seus sentimentos para não começar a chorar de tanta alegria.
− Senhor MaKeFast, estes são os votos da senhorita Lyliti, você aceita os votos dela? − disse o Arcebispo.
− Aceito − Respondi.
− Então, pelo poder investido a mim pelo rei Tristan III, eu os declaro marido e mulher, pode beijar a noiva.

Capitulo 4 – Desespero.

Alguns meses depois estávamos novamente na catedral de prontera, conversamos muito sobre isso e foi decidido: Adotaríamos uma criança do orfanato da catedral, para podermos dar-lhe a alegria de ter uma família, alegria da qual as crianças do orfanato eram privadas. Segundo minha amada, o orfanato não era um lugar ruim, os padres e as irmãs eram ótimas pessoas, mais todas as crianças tinham vontade de ter uma família, mais muitos jamais conseguiam, porem, como as regras da catedral só permitiam uma criança por casal, adotaríamos apenas uma criança.
Ela conversou com um por um, e todos pareciam apegados a ela, logo percebi que ela adorava passar o tempo ali naquele orfanato, brincando com as crianças e contando-lhes historias. A presença dela parecia ser motivo de alegria para todos, e eles logo começaram-lhe a fazer perguntas.
− Irmã, o que é isso no seu dedo? É tão bonito! − perguntou-lhe uma garota
− Isto é uma aliança de casamento − Respondeu ela sorrindo
− Você se casou? E quem é o seu marido?
− Meu marido é aquele homem que veio me acompanhando ali.
− Nossa ele parece mal!
− Mais não é nem um pouco
A conversa pareceria que iria durar mais quando ela se levantou, chamou um menino e despediu-se de todos, ela se aproximou de mim e fomos ate a irmã numa sala ao lado.
− Ora irmã, será o ele? − Disse ela a Lyliti.
− Sim irmã, será o pequeno Village.
− Normalmente prefeririam um mais jovem, mais novo, mais se tratando de você irmã, creio que deve ser algo relacionado a uma ligação com o Village.
O menino não parecia muito interessado em mim, mais se mostrava bastante ligado a Lyliti, talvez coisa antiga. Assinamos os papeis, e agora tínhamos um filho...
Vários meses se passaram e aos poucos eu fui me apegando ao garoto da mesma forma que ele se apegava a mim, não chegávamos a ser pai e filho sentimentais, mesmo pela minha incapacidade de demonstrar meus sentimentos, porem, as coisas estavam caminhando bem. Um belo dia enquanto passeávamos pela floresta de prontera, fomos atacados por um grupo de Goblins, foi uma luta problemática, pois eles eram muitos, mais conseguimos vencer, sem baixa nenhuma, olhei apara o meu amor eterno, seu rosto admiravelmente belo me olhava esperançosa.
Não havia duvidas, pertenceríamos um ao outro eternamente, e nem mesmo os deuses seriam capazes de nos separar.
− Eu te amo − Ela me disse
− Para sempre − Respondi mostrando um pouco mais de emoção na voz.
Os minutos seguintes teriam sido puro romance se ela não tivesse ficado perplexa percebendo a ausência de algo.
− Nosso filho! − Disse ela assustada.
Ele havia desaparecido e agora o desespero era claro no rosto dela, talvez ela fosse capaz de sair correndo e gritando por ele, mais parecia que havia alguma sensação maior que deixava apenas paralisada e perplexa e sem fala.
Procuramos por um longo tempo por toda a floresta, e apenas encontramos a espada dele, solta na estrada, em um caminho que levava ate o deserto de Sograt.



Autores: Lyliti e MaKeFast
MaKeFast (Akiro Tomoua)
MaKeFast (Akiro Tomoua)
Osíris
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Número de Mensagens : 3127
Idade : 434
Pontos : 8399
Reputação : -4
Data de inscrição : 13/10/2009

Ficha do personagem
Nome: Akiro Tomoua
Profissão: Nenhuma
Clã: Nenhum

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Mensagem por MaKeFast (Akiro Tomoua) Qua Out 28, 2009 2:11 pm

Segunda Parte
Dias da Rekenber


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Introdução (resumo da fic anterior):
Após quase morrer no deserto de Sograt, ser salvo pela sacerdotisa Lyliti, apaixonar-se por ela e casar-se com ela, nosso herói o mercenário MaKeFast teve o filho seqüestrado, durante varias semanas nosso herói e sua amada procuraram pelo filho por Rune-Midgard, pela República de Schwartzwald e no continente de Arunafeltz, poucos lugares permaneceram intocados por eles. Agora em Izlude, as coisas podem começar a mudar...


Prólogo:

“A vida é uma porcaria infeliz e depois você morre em desgosto e sozinho...”.

Ainda bem que eu não tenho essa sorte...


Capitulo 5 – Lighthalzen, a cidade sem dor.

Eu estava intrigado, meu passado era um mistério, e mesmo assim, eu às vezes via de relances, lutas, inimigos, vitórias, sangue, sentia dor, agonia e sofrimento, e isso me deixava intrigado, era tudo tão real e ao mesmo tempo parecia tão fabricado, mais eu tentava a todo custo me lembrar do que havia acontecido, antes de acordar em Glast Heim.
“Eu abri os olhos, e pude ver o teto da abadia de Glast Heim através daquela mascara que eu usava, eu apenas tirei a mascara e me levantei minha cabeça doida muito. Ao meu redor vários corpos de monstros e de pessoas estavam caídos, todos eles sem vida.”
Recordações, eu não conseguia mais me lembrar de qualquer coisa antes, nem mesmo de meus dias de gatuno, apenas relances, memórias realmente marcantes, lutas ou de alguns rostos que havia visto. Eu precisava buscar mais sobre o meu passado mais não sabia por onde sequer começar, então, durante uma das nossas andanças por Izlude uma idéia me atingiu de uma forma meio literal: bem ali, daquele aeroplano da republica de Schwartzwald, caiu um pergaminho que falava sobre a republica e a corporação Rekenber.
“Schwartzwald, a vida começa aqui!”
“Nos da corporação Rekenber convidamos todos os aventureiros a se juntarem a nossa forças de elite na republica de Schwartzwald, onde a vida esta apenas começando! Aventuras inimagináveis aguardam por aqueles que se juntarem a nos. Todos os aventureiros serão classificados por setores e lhes entregaremos com freqüência missões próprias para o seu tipo de setor. Mais não se resume a isso, todos os nossos afiliados serão pagos mensalmente e com bônus para as missões que com sucesso realizarem!”
Naquele instante, eu percebi que meu amor estava lendo por sobre o meu ombro aquele papel, embora precisasse ficar na ponta dos pés para poder sequer chegar à altura do meu ombro eu pude ver que ela estava curiosa para saber o que eu estava lendo.
− Vamos para lighthalzen! − Disse entregando a ela o papel − Temos mais chance de conseguirmos informação se estivermos trabalhando para corporação Rekenber − Ela torceu o nariz com aquele nome, apesar de saber que eu tinha razão, ela ainda achava que havia algo de suspeito naquela corporação, então me veio à memória uma frase dita por ela há algumas semanas quando estávamos perto de aldebaran: “eu posso odiar os alquimistas com toda a minha capacidade de odiar e mais alem, mas para achar nosso filho e descobrir coisas do seu passado meu amor, eu seria capaz de seduzir um alquimista, apesar de que a idéia me dá nojo, pois você é uma das duas únicas coisas em minha vida que importam fora você é o nosso filho.” Então olhei seu rosto, ela estava olhando para os meus olhos e parecia saber o que eu estava pensando, então em silencio ela assentiu e fomos para a estação de embarque do aeroplano, precisávamos ir para Lighthalzen, um dos poucos lugares onde as memórias não me doíam...

Capitulo 6 – A corporação Rekenber.

A viagem no aeroplano foi tranqüila, com exceção de um ataque de monstros no aeroplano, mais foi fácil, não eram muitos monstros, apesar de tudo foi uma viagem bem devagar, não havia muito para fazer naquele aeroplano, então ficamos horas juntos abraçados conversando, nos beijando e aproveitando nosso momento de solidão na área de observação, quando finalmente ouvimos a mensagem dos alto-falantes: “Estamos prestes a pousar em Lighthalzen, na republica de Schwartzwald, esperamos que aproveitem sua estadia.”. Após varias horas intermináveis, das quais não posso me queixar, estamos em Lighthalzen, da plataforma de desembarque do aeroporto era possível ver o contraste, de um lado a favela, cheia de barracos, casas quase em ruínas, moradores maltrapilhos e sujeira ate onde a vista alcançava já do outro lado, a parte alta de Lighthalzen e o distrito comercial, casarões gigantescos, lojas com lindíssimas fachadas, enfeitadas e decoradas, guardas e jardins ate aonde a vista alcançava, e possivelmente mais alem, mais isso não mudava o fato de que o contraste entre as duas partes da cidade era muito claro, senti um pouco de pena de quem morava na favela, porem, meu objetivo não era para com eles, eu pretendia me juntar a corporação, então fomos ate o prédio cede, ao nos aproximar-mos pudemos ver uma fachada ricamente detalhada, o portão era bem trabalhado e o terreno havia sido ricamente trabalhado, fontes, gramados, pequenos lagos, era impressionante.
Fomos ate a porta, entramos e nos aproximamos do balcão da recepção, uma mulher de cabelos ruivos, olhos castanho-claro e de um sorriso impecável nos cumprimentou.
− Sejam bem vindos à corporação Rekenber. Em que posso ajudá-los? − Disse a recepcionista.
− Precisamos de informações − Respondi imediatamente.
− Sobre que andar gostariam de ter informações?
− Queremos nos afiliar a corporação!
− Aventureiros? Mostre-me o convite! − Entendi o que era aquele papel, então pedi entreguei-o e ela riu sutilmente e de forma bastante discreta − subam a escadaria, virem à direita no corredor e sigam em frente ate uma grande porta azul, digam a secretaria a seguinte senha − ela se inclinou em minha direção e eu aproximei meu ouvido dela − Estarei a serviço do senhor Hopkins em breve, preciso fazer a prova de admissão. − Ela havia sussurrado tão baixo que eu quase não ouvi. − Agora vão, por favor, e obrigado pelo seu trabalho em prol da republica de Schwartzwald!
Seguimos pelo caminho indicado pela moça e encontramos uma secretaria bastante atarefada, verificando e reverificando papeis, ao nos aproximar-mos, ela nem sequer desviou os olhos dos papeis, apenas respondeu instintivamente.
− O presidente esta em reunião agora, por favor, marquem uma hora se quiserem falar com ele.
− Estaremos a serviço do senhor Hopkins em breve, precisamos fazer a prova de admissão. − Bastaram àquelas palavras e ela colocou todos os papeis na mesa, levantou-se e olhou para nos.
− Por favor, venham por aqui. − Disse ela movendo em algo embaixo de sua mesa, então uma porta secreta se abriu por trás de sua mesa. − A escadaria os levara ao corredor do conselho e dos lideres, terceira porta a esquerda, façam o que fizerem, não entrem em nenhuma outra porta.
Seguimos suas instruções e logo após entrarmos na porta secreta, ela a fechou, descemos pelas escadarias e chegamos a um corredor bem iluminado, haviam varias portas, e todas elas pareciam iguais.
− Terceira porta a esquerda − Sussurrei para mim mesmo
Era impossível errar, então abrimos a porta e havia um homem sentado numa mesa, com os óculos cujas lentes refletiam a iluminação da sala.
− Sejam bem vindos senhor MaKeFast e senhorita Lyliti. − Disse ele sem maiores demoras, como se já nos conhecesse há anos. − Achei que demorariam menos mais pelo visto me enganei.

Capitulo 7 – Qual o verdadeiro Poder?

− Vão entrar ou ficar como estatuetas ai na porta, porque se pretenderem ficar como estatuetas, eu posso providenciar um lugar no jardim onde ficariam divinos como decoração do jeito que estão!
Então entramos e fechei a porta, e pude perceber que estávamos realmente paralisados de medo, afinal, como ele sabia nossos nomes?
− Não fiquem nervosos, eu explicarei tudo, sentem-se, por favor, − Disse o homem apontando para as duas cadeiras em frente a ele, nós nos sentamos por uma questão de educação, e antes que pudéssemos perguntar qualquer coisa, ele começou a falar em um tom de voz formal, porem calmo. − Meu nome é Samuel Hopkins, eu sou o vice-líder do setor de defesa da corporação, eu sou o responsável pelos recrutamentos, mais eu tenho uma pergunta, não é curioso que justo vocês tenham conseguido um convite? − Por um segundo desviei os olhos para o amor de minha vida e percebi que não foi por acaso que conseguimos aquilo − é exatamente o que estão pensando, eu armei para que recebessem este papel, queria trazê-los aqui, e vejam o que consegui − E então ele mostrou que conseguia ser tão manipulador quanto deixava transparecer que era, então ele pegou um lápis e começou a brincar com ele entre os dedos. − Eu ouvi falar muito sobre vocês, mais com essa historia de procurar uma criança desaparecida mundo afora foi difícil ate mesmo para o setor de espionagem manter vocês de fácil aceso, então, em Izlude a chance era perfeita, cidade pequena, não seria difícil fazer com que vocês pegassem o convite, bom agora sem mais demoras, venham comigo, vamos para as salas de testes.
E mais uma vez estávamos de volta a aquele corredor, ele nos guiou por uma infinidade interminável de portas, ate que finalmente entramos numa sala, dentro desta sala, haviam três portas, abriu uma delas e pediu que Lyliti entrasse, depois fechou-a, e me colocou numa outra sala, ele me pediu que esperasse pelas instruções dele, o que não demorou para acontecer, logo ouvi uma voz dentro daquela sala de paredes metálicas.
− Certo MaKeFast, este é a sala de realidade virtual que usamos para os testes, seu teste será simples, livre-se de todas as criaturas que aparecerem para ataca-lo, se sair vitorioso de todas, será aprovado. Agora por favor, feche os olhos e conte ate cinco, então seu teste começará.
Fiz o que me foi mandado, ao chegar a cinco, abri os olhos e percebi que não estava mais na sala metálica, eu agora estava nos arredores de Hulgel, mas aquilo era possível! Então apareceu para mim um dragão mutante, o que era mais impossível ainda, comecei a desviar-me dele instintivamente recuado, analisando aquela criatura, queria ter certeza de que sofreria o dano mínimo possível, então tomei uma iniciativa rara para mim.
− HIDING!
Agora ele não me via mais, e o mais impressionante era o fato dele não me ver realmente, então aproveitei a chance e usei uma das minhas habilidades menos estimadas.
− GRIMTOOTH!
− GRIMTOOTH!
− GRIMTOOTH!
− GRIMTOOTH!
− GRIMTOOTH!
Usei seguidas vezes a mesma habilidade, perfurando o corpo de meu oponente ao maximo, quando vi que a criatura estava bem fraca, sai de meu esconderijo e terminei com dois golpes finais.
− SONIC BLOW!
− SONIC BLOW!
Estava tudo fácil, então ouvi a voz de Samuel novamente me dando instruções.
− Muito bem, mais para o próximo você não pode usar grimtooth certo? Mais uma vez, feche os olhos e conte ate cinco.
Obedecendo novamente, ao abrir os olhos e tive outra surpresa, agora estava nas profundezas da caverna de Payon, e diante de mim, um Horong, sabendo que não poderia atacá-lo como fiz com o dragão mutante, lancei-me novamente a recuar e analisar a criatura, eu precisaria acabar com ela rapidamente, então me veio uma idéia.
− SONIC BLOW!
E após os golpes, desviei-me de seu ataque recuando, e novamente fiz o mesmo.
− SONIC BLOW!
− SONIC BLOW!
− SONIC BLOW!
Depois de vários golpes, a criatura caiu, demonstrei o quão forte eu era mais de alguma forma eu sabia que ainda não havia acabado.
− Muito bom, agora vira o desafio mais difícil de todos. Uma prova na qual a maioria geralmente falharia, mais uma vez feche os olhos e conte ate cinco.
Eu achava que ele não podia me surpreender mais e quando eu abri os olhos, estava na catedral de Prontera, o ultimo lugar onde eu esperaria ir parar naquela sala de testes, então, senti algo tentar me bater pelas costas, mais rapidamente me desviei e virei para ver o que era, com meu katar em punho, mais logo me senti fraco, qualquer que fosse o problema, eu não poderia jamais lutar com o que estava diante de meus olhos, aquela criatura era indescritível, eu não poderia matar aqui nem que me fosse ordenado, porque eu estava diante do amor de minha vida: Lyliti. Não me demorei, desviei-me de todos os golpes e não a ataquei, apenas gritei para o vazio esperando que alguém me ouvisse.
− Não posso mais lutar, esse é um inimigo que eu jamais poderia derrotar.
Imediatamente toda a catedral e meu amor começaram a se desfazer ate virarem aquela sala de metal novamente, uma porta se abriu atrás de mim e eu percebi que embora tivesse desviado e me movido muito, não havia saído do canto no salão, então me virei e vi Samuel olhando para mim.
− Meus parabéns, você passou. − Disse ele segurando um emblema e um comunicador da rekenber.
Ao sair daquela sala e receber aqueles pertences, vi meu amor ali parado em pé, num canto da parede, de cabeça baixa, percebi que ela estava chorando, mais quando ia me aproximar dela, Samuel segurou meu ombro.
− Ela esta um pouco chocada com o que aconteceu no teste dela, lamento mais ela não passou, em breve quem sabe talvez ela possa voltar e tenha sucesso no teste?

Capitulo 8 – Solidão.

Estava mais que escrito no rosto dela: foi algo muito horrível, seria talvez ate traumatizante, mesmo para uma sacerdotisa que já havia ajudando em Morocc, devia ser realmente terrível, mais eu não podia fazer nada, Samuel pediu a ela que não contasse nada a ninguém sobre o que aconteceu, e entregou-lhe um outro convite para quando ela achasse que estava pronta, que voltasse e enfrentasse o teste, eu a acompanhei ate a saída secreta, pois ainda precisaria receber algumas informações. Ela foi embora, e eu fiquei com coração apertado, sofrendo com a ausência dela, mais não poderia fazer nada a não ser esperar. Ao retornar pela escadaria Samuel me esperava, seu rosto mostrava uma expressão um pouco decepcionada, ele parecia estar chateado pelo fato de que minha esposa não havia sido capaz de passar no teste, mais ele não manteve o clima assim virou-se e começou a andar.
− Venha comigo, vou lhe mostrar a sala do seu setor e leva-lo ao seu alojamento. − Eu o acompanhei pelo longo corredor, então chegamos à primeira encruzilhada daquele longo corredor. − Antes destes corredores se cruzarem ficam apenas as salas essenciais, a sala do senhor Lucario, líder do setor nosso setor de defesa, não se preocupe, você ira conhece-lo mais adiante, no momento só precisa saber que ele sabe da sua entrada na corporação, bom mais essa não é a hora, vou explicar, é bem simples, seguindo em frente, você tem os alojamentos dos setores de pesquisas, de estudos e de arqueologia, a nossa esquerda ficam os alojamentos dos setores de suporte, de treinamento e de controle, e a nossa direita é por onde seguiremos, são os alojamentos dos setores de espionagem, de combate e de artilharia. − Então seguimos pelo corredor à esquerda e ele logo indicou algumas portas. − esta porta é a sala de reuniões do setor de combate, as vezes nos da liderança fazemos reuniões em grupo com os setores, ou individuais com cada membro, este salão é apenas para o setor de combate, fique bastante atento a isso, o setor de espionagem não perdoa invasão e o setor de artilharia esta sempre em alerta. − Mais a frente ele abriu uma porta, e para minha surpresa, seu interior era um quarto para ate quatro pessoas, lá dentro, as coisas de alguém estavam jogadas sobre uma cama, outras duas estavam bagunçadas e havia apenas uma que parecia não ser usada. − Este vai ser o seu alojamento, você terá três companheiros de quarto que poderá conhecer mais tarde, mais claro, o alojamento é temporário, para ajudá-lo a encontrar um local para morar na republica, de preferência de Lighthalzen, você terá um mês.
Após aquilo, fiquei sozinho no alojamento, eu sabia que por algum tempo ficaria sozinho, pelo menos ate o retorno do amor da minha vida, mais ainda sim, meu coração não deixava de permanecer apertado, como ela ficaria sem mim? Como eu ficaria sem ela? O que aconteceu no teste dela que a deixou tão amedrontada? Perguntas sem resposta. Mais eu pretendia não deixa-las assim por muito tempo...
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Mensagem por MaKeFast (Akiro Tomoua) Qua Out 28, 2009 2:12 pm

Ai pessoal, essa é uma fanfic que eu e minha esposa estamos fazendo e estou postando aqui (ela ja esta no forum da corp rekenber), se não entenderem muita coisa ai logo logo vo postar uma ficha minha aqui (atualizar, na verdade =D).

OBS: A fic n terminou, logo logo terceira parte.
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Mensagem por Samuel Qua Out 28, 2009 6:13 pm

melhor fic evah!
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